Espanha estende Ocupação Americana de Cádiz

Presença dos EUA durará até 2021.

POR LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | OUTUBRO 5, 2012

O Governo da Espanha autorizou a assinatura do acordo militar entre a Espanha e os EUA para permitir a implantação de um sistema de escudo anti mísseis na Base Naval de Rota, em Cádiz.

O Governo concedeu poderes plenipotenciários para o Ministro da Defesa, Pedro Morenés, assinara a  modificação do acordo. Morenés selará o acordo com o secretário de defesa dos EUA, Leon Panetta, na próxima semana, em uma reunião da OTAN em Bruxelas.

Morenés e o Ministro das Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, pediram para comparecer diante do Congresso para informar sobre a reforma, que deve ser ratificada pelo Parlamento. A reforma, foi realizada em julho passado pelas delegações de Espanha e os EUA, e descreve o equipamento a ser implantado em Rota, no início de 2014. Inclui quatro destróieres Arleigh Burke equipados com o sistema de combate Aegis, e cerca de 1.100 soldados norte-americanos.

Com este novo acordo, os Estados Unidos continua a sua política de militarização do planeta. No mês passado, informamos sobre um acordo entre os Estados Unidos e o Japão para implantar um sistema de escudo antimísseis semelhante no país asiático. A negóciacao foi concluída, enquanto o as relações  diplomáticas entre China e Japão pioraram por causa de disputas territoriais.

O acordo assinado pela Espanha estabelece o teto de tropas militares norte-americanas em 4750. Sob o acordo, o principal objetivo do escudo antimísseis é colaborar no sistema de defesa de mísseis contra ameaças de mísseis balísticos como os desenvolvidos pelo Irã e pela Coréia do Norte, mas também fazer outras atividades sob os laços bilaterais através de operações da OTAN.

O acordo para implantar o sistema de escudo antimísseis foi fechado durante reuniões na quarta-feira e quinta-feira em Madri pelas delegações dos dois países, que incluíram o Ministro de Defesa Pedro Morenés e seu colega dos EUA, Leon Panetta. Os dois homens encontraram-se no Pentágono.

A modificação do protocolo de acordo entre os militares dos EUA e Espanha é um texto muito curto, e inclui a extensão do acordo que será estendido por oito anos até 2021. O atual acordo foi assinado em 1988. Desde 2011, tem sido renovado automaticamente a cada ano.

A luz verde para a implantação do sistema de anti mísseis na Base Naval de Rota foi aprovado em outubro de 2011, pelo ex-primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, com a aprovação de Mariano Rajoy. A principal mudança nas negociações tem sido a de adicionar uma cláusula que estende o acordo militar por oito anos até 2020. O acordo será renovado automaticamente de ano para ano, mas o Pentágono busca garantias de longo prazo para a permanência que justifique o investimento na base de Cádiz.

Já em Outubro de 2011, a ex-ministra das Relações Exteriores, Trinidad Jimenez, respondeu a perguntas sobre o sigilo da adoção por Rodriguez Zapatero dizendo que não havia nada de secreto sobre o acordo para que os americanos ocuparam a Base Naval de Rota. “Foi uma surpresa para aqueles que não estao bem informados”, disse.

Jimenez disse também que Cádiz iria-se beneficiar da criação do escudo antimísseis na Base Naval de Rota. Ele vai “renovar toda a área”, explicando que criaria novos postos de trabalho, gerando empregos indiretos para a manutenção das instalações.

Operação Gladio: Terrorismo de Estado na Europa

THE REAL AGENDA | 16 SETEMBRO 2012

Operação Gladio revela o segredo da uma operação terrorista patrocinada pelo Estado apoia uma rede terrorista na Europa. Esta série da BBC mostra como um exército secreto de extrema-direita, operado pela CIA e MI6, através da OTAN, mataram húngaros e outros cidadãos Europeus inocentes e tentaram culpar as mortes em Baader Meinhof, Brigadas Vermelhas e outros grupos de esquerda .

Conhecidos como “os esquecidos”, os exércitos tiveram acesso ao equipamento militar que deveria ser usado para sabotagem da invasão soviética. Em vez disso, ele foi usado em massacres em toda a Europa continental, como parte da Estratégia de Tensão da CIA. Massacres da Operação Gladio aconteceram na Bélgica e Itália entre outros países, a fim de assustar as classes políticas nacionais e forca-las a adotar políticas promovidas pelos EUA.

Originalmente emitido pela BBC em 1992. Um agradecimento especial a Ocular Politics.

Novo “primeiro-ministro” da Líbia é um Bully da Indústria do Petróleo

Tradução Luis Miranda
Land Destroyer
02 de outubro de 2011

Associated Press relatou recentemente que o líder militante dos rebeldes da Líbia tem nomeado um “primeiro-ministro” novo esta semana. AP apresenta o mais novo representante ocidental eleito ; Abdurrahim el-Keib, como um acadêmico liberal que passou décadas na comunidade do ensino universitário na Universidade de Alabama, Estados Unidos e como um líder da comunidade muçulmana local. Mas AP apenas menciona que o “ex-patrão” do el-Keib, no entanto, é o Instituto do Petróleo, com sede em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos e que este instituto é patrocinado pela British Petroleum(BP), a Shell, a petrolífera francesa Total, a Society of Petroleum Development do Japão e a National Oil Company de Abu Dhabi. el-Keiba é listado como “Professor e Presidente” em seu perfil no Instituto do Petróleo que também descreve detalhes de extensas investigaçoes conduzidas pelo Abdurrahim el-Keib, patrocinadas por vários departamentos governamentais e agências dos EUA nos últimos anos.

Foto: E assim começa a farsa que é a "democracia ocidental". Um fantoche dos poderes corporativos fascistas, Mustafa Abdul-Jalil, sai; em quanto outro, Abdurrahim el-Keiba, chega. Na realidade, a OTAN e seus estados patrocinadores dirigidos pelas corporações são quem agora determinam o destino da Líbia.

Em essência, el-Keib, como seu antecessor Jalil, é líbio apenas no nome e tem vindo a trabalhar para as corporações ocidentais, governos e instituições ao longo de décadas. Como Jalil, ou o “filho do povo egípcio” Mohammed ElBaradei, el-Keib é outro agente dos interesses ocidentais passando por um líder indígena em um país estrangeiro. Sua ascensão ao poder foi pavimentada por milhares de invasões e ataques em uma operação militar liderada pela OTAN e Estados Unidos durante sete meses que custou a vida de dezenas de milhares de civis na Líbia. Isso faz com que a sua ascensão ao poder seja outro exemplo de uma profanação da soberania desse país.

Enquanto isso, o London Telegraph relata que os rebeldes apoiados pela OTAN voltaram suas armas contra si mesmos, mais uma vez, em Tripoli, com centenas de combatentes trocando tiros perto de um hospital depois que uma das facções armadas tentaram assassinar um paciente que eles mesmos tinham ferido na noite anterior. O relatório também cita uma longa lista de atrocidades cometidas pelos combatentes rebeldes antes de apontar a vitória “sem precedentes” da OTAN na Líbia.

Enquanto a mídia corporativa tenta ignorar o crescente corpo de evidências que sugere que tanto a OTAN como os rebeldes cometeram as mesmas atrocidades que Gaddafi, como pretexto para uma série de assassinatos ao longo de seis meses, tem sido bem documentada desde o começo do conflito em fevereiro, que os rebeldes, não sao combatentes pró-democracia, mas pertencem ao Grupo de Combate Islâmico Líbio (LIFG), uma afiliada da Al-Qaeda, que têm uma longa história de terrorismo e barbárie. Também tem sido documentado que os rebeldes mataram tropas dos americanas e britânicas no Iraque e no Afeganistão nos últimos 10 anos, como observou um relatório do Centro de Combate ao Terrorismo em West Point.

No entanto, representantes dos EUA, incluindo o senador John McCain, se reuniram pessoalmente com militantes do LIFG para elogia-los como heróis que “inspiram o mundo.” É alarmante que McCain faca essas declarações em Trípoli, embora os rebeldes declararam publicamente sua intenção de deliberadamente reduzir suprimentos e assistência médica à população de Sirte, para “matar seus habitantes de fome” com o apoio da OTAN- um crime de guerra graves.

Palavras não podem descrever a injustiça que ocorre na Líbia, o nível de duplicidade com que esta injustiça é feita e os saques flagrantes em que o país é submetido pelos membros da OTAN, facilitados por um personagem recém-eleito, com décadas de serviço aos interesses ocidentais que agora torna-se “primeiro-ministro interino.”

 

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