Democídio: Quando o Governo Mata os seus Cidadãos

Por Luis R. Miranda
The Real Agenda
23 de fevereiro de 2012

Quando alguns livros de história são escritos eles costumam citar ameaças já enfrentada pela humanidade, e muitas vezes falam da guerra, fome, desastres naturais, e assim por diante, mas aqueles que escrevem livros de história sempre esquecem a maior ameaça que os seres humanos têm e da qual existe um conhecimento significativo nos últimos 100 anos. Esta ameaça é Democídio. Democídio é o assassinato de qualquer pessoa ou pessoas por um governo, incluindo o genocídio, politicídio e assassinato em massa. Democídio não é necessariamente a eliminação de todos os grupos culturais, mas sim grupos dentro do país que o governo acredita que devem ser erradicados por motivos políticos e por causa de suas ameaças futuras. Este termo parece ter sido cunhado pelo cientista político RJ Rummel, embora tenha sido aparentemente usado 40 anos antes por Theodore Abel.

Rummel cunhou o termo e isso ajudou a explicar o assassinato explícito dos cidadãos através de métodos que não eram necessariamente inerentes ao genocídio como este era entendido. Isso significava que as pessoas que morriam em ações de Democídio realmente não foram contados como tendo sido mortos pelo governo. Como foi útil a criação deste termo!. O fato de que a sociedade tem uma maneira de medir a brutalidade do Estado ao longo do século passado ou desde antes, facilita ainda mais rever por que os escritores da história não estabeleceram de forma adequada um método para medir os crimes cometidos pelos governos. Aparentemente, os “acadêmicos”, que viviam junto com os governos – em todas as suas formas – não foram capazes de identificar corretamente o assassinato nas mãos do Estado. Coube a um cientista político – o termo é atribuído a Rummel – ou um escritor se atribuído ao livro de Abel “A Sociologia dos Campos de Concentração, as Forças Sociais“, vol. 30, No. 2 (Dezembro de 1951), pp 150-155, ajudar a quantificar o assassinato feito pelo Estado.

Como resultado, nem doença, nem a fome nem a guerra são as principais causas de assassinatos em massa, embora em muitos casos, estas situações são causadas pelos Estados que crescem fora de controle – mais sobre isso mais tarde – mas por Democídio. Então, vamos olhar para a história para ver como um Estado poderoso e fora de controle é capaz de matar não milhões, mas centenas de milhões de seus cidadãos simplesmente porque tinham o poder de faze-lo e como isto tem se transformado na ameaça número um para a sociedade humana. Nenhuma outra ameaça – natural ou artificial – já matou mais pessoas no século 20 e início do século 21.

Não importa quão cuidadosamente procure nos meus anos de faculdade e os cursos que eu fiz em dois países diferentes, não lembro de ter ouvido sobre a palavra Democídio. Eu não tinha sequer ouvido falar que era a principal causa de morte na história da sociedade humana. Embora a contabilidade a seguir mostra apenas o assassinato de humanos pelos Estados nos últimos 100 anos, a história mostra que o Democídio, apesar de sua falta de identificação, tem estado presente ao longo da existência humana. Não conheço nenhum registo guardado que mostre quantas pessoas foram assassinados por seus próprios reis ou faraós. O Democídio é um termo tão novo, que nem sequer é reconhecido pela minha ferramenta de correção ortográfica.

Conservadoramente, Democídio é responsável pelas mortes de pelo menos 262 milhões de pessoas. Estes valores representam as pessoas que morreram principalmente durante o século 20, mas também inclui algumas do século 21. Deixo cada leitor a encontrar uma maneira de colocar esse número em perspectiva, num contexto ou medi-lo em seus próprios termos, a fim de fazer sentido. Neste ponto, vamos caso a caso, a fim de juntar os milhões de pessoas assassinadas pelos seus próprios governos.

Só a China matou 76,702,000 milhões de habitantes nos anos 1949-1987. O país tem por muitas décadas estado sob o domínio do Partido Comunista, que é diretamente responsável pela opressão e assassinato de todas essas pessoas. Alguns dizem que os governantes da China, mesmo mostram o orgulho por seus crimes e estão satisfeitos por eles. Antes de Mao chegar ao poder, os líderes chineses já haviam matado cerca de 3.468.000 de pessoas.

A URSS, no poder em uma região que inclui o que hoje é conhecido como a Rússia é responsável pelo assassinato de 61,911,000 milhões de cidadãos entre os anos 1917-1987.

Colonialistas ocidentais na história recente não escapam a matança de pessoas em numerosas ocasiões. Os poderes que controlam a maior parte do mundo de hoje, que lançou campanhas de conquista do planeta mataram todos os cidadãos nativos dessas regiões e, posteriormente, os seus próprios cidadãos, são responsáveis por um total de 50.000.000 de assassinatos. A maioria deles ocorreram no século 20, mas devido aos acontecimentos atuais, não há razão para pensar que essas forças poderosas não excederam seus crimes no século 21.

No caso da Alemanha, enquanto o país estava sob o domínio de Adolf Hitler entre 1933-1945, o governo matou um total de 20.946.000 de pessoas, a maioria dos quais não eram judeus. Dependendo de qual livro ou enciclopédia é consultado, o número de judeus assassinados pelos nazistas foi de cerca de 6.000.000. Mesmo sendo tão repugnante, o genocídio judaico, não é nada comparado com o genocidio que aconteceu com populações não-judeas sob Hitler.

No caso do Japão, o país viu a maior parte do Democídio durante os anos da monarquia, que foi responsável pelo assassinato de 5.964.000 de pessoas entre os anos 1935-1945.

Enquanto isso, na Camboja, Pol Pot e seu infame Khmer Rouge, que foram escolhidos e financiados pelo governo dos EUA foram responsáveis pela morte de 2.035.000 de pessoas entre 1975-1979. Este número reflete o que era um terço da população cambojana. Talvez estes assassinatos devam ser colocados na comanda dos EUA.

O assassinato de cidadãos por parte do governo turco entre 1909-1918 chegou a 1.883.000. Este número também inclui muitos arménios.

Vietnã quase alcançou o mesmo número de assassinatos, matando 1.670.000 de pessoas entre 1945-1987.

Na Europa, a Polónia também tem o seu próprio abate registado. O governo matou 1.585.000 pessoas entre 1945-1948.

Paquistão tambem não escapa do assassinato de milhões de pessoas. Regimes repressivos que têm governado o país mataram 1.503.000 pessoas entre 1958-1987.

A nação da Jugoslávia principalmente sob o ditador Josip Broz Tito matou pelo menos 1.072000 pessoas entre 1944-1987.

Nas posições mais baixas, mas não menos criminosas na história estão países como a Coréia do Norte, com 1.663.000 de pessoas assassinadas, o México, com 1.417.000 assassinatos e Rússia com 1.072000 outros assassinatos.

Como alguém bem disse, os Governos estão ganhando a guerra contra a humanidade.

É importante explicar que o total conservador de 262,000,000 assassinatos por parte dos governos não inclue as mortes de pessoas que foram vítimas diretas de ações militares, baixas militares. Esse número é cerca de 88 milhões, elevando o total para uns 350 milhões de mortes pela ação do Estado.

Também é muito importante dizer que todos estes assassinatos por governos ocorreram sob a premissa de que tal ação – Democídio – era ilegal. Nenhum governo já havia afirmado que o Democídio, sob quaisquer circunstâncias era correto, moral ou legal. Só que agora o governo dos EUA fez uma coisa dessas. Sob a Lei de Autorização de Defesa Nacional de 2012, o governo dos EUA deu-se o direito legal de matar qualquer um e quantos cidadãos sejam necessários, sob o pretexto da Segurança Nacional.

Se o Democídio ilegal foi capaz de acabar com as vidas de entre 262 e 350 milhões de pessoas em apenas um século, você pode imaginar o que a sua legalização será capaz de alcançar nos próximos 100 anos?

Se você não está chocado ainda, por favor, deixe-me tentar mais uma vez. A contabilidade anterior de assassinatos por governos não inclui operações secretas desses governos, como as campanhas de terror de falsa bandeira, a esterilização, intoxicação com produtos químicos em alimentos e água, assim como doenças desenvolvidas em laboratórios. Isso fica para um outro artigo.

A propósito, a fonte deste artigo é chamado História.

O Poder Horizontal do Estado

Por Luis R. Miranda
The Real Agenda
13 de julho de 2011

Quantos liberais, libertários, conservadores e anarquistas, para citar alguns, não gostam dos resultados derivados de ter um Estado fora de controle? Seria interessante a realização de uma pesquisa para descobrir exatamente. No entanto, uma pesquisa não é necessária a menos que você seja um fã de estatísticas ou matemática, para saber que a maioria das pessoas estão insatisfeitas com o atual estado das coisas. Prova de que o envolvimento do governo pode fazer mais mal do que bem está em todos os aspectos da vida. Mas não é o governo ou o Estado responsável por esses resultados, é o povo que apóia os Estados ou governos que têm a culpa.

Embora a estrutura e o poder do governo são vistos como construídos em forma de pirâmide, a verdade é que o governo ou o Estado é construído na horizontal. O governo é composto por pessoas que dão apoio jurídico e moral de existir, assim essas mesmas pessoas são responsáveis pelo que o Estado ou o governo faz ou não faz. Portanto, todas as coisas que se originam no Estado, boas ou más, são o resultado directo do apoio dado pelas pessoas ao que conhecemos como o governo ou o Estado.

O problema é que muitas pessoas não sabem ou não entendem isso. As pessoas se queixam sobre o estado atual das coisas, sem perceber que eles são os culpados pela miséria que estão experimentando. Outras pessoas percebem, mas são muito hipócritas ou têm medo de fazer algo sobre isso. Eles não falam contra o Estado, porque têm medo da rejeição social. Aqueles que temem vao ficar feliz em saber que o problema do abuso e as acoes fora do controle do Estado é resolvido com ações, não palavras. Por quê? Porque a linguagem é tão frágil que pode ser manipulada em muitas formas para dizer o que qualquer pessoa quiser. É quase impossível injetar uma dose de senso comum em qualquer pessoa que tenha sido previamente doutrinada, e todos nós somos doutrinados a algum grau. No entanto, se trabalhamos em algo que é visto como ruim ou abusivo, os outros vão ver por si mesmos o que queremos dizer, porque nossas ações fazem mais sentido do que o que eles acharam real durante as suas vidas.

Despertar as pessoas para agir e mudar o atual estado das coisas é uma tarefa impossível se você só usa as palavras. A razão para isto é que a cultura está tão profundamente enraizada em suas mentes, que a realidade do povo não é nada mais do que aquilo que a cultura lhes diz que é. Nada mais. É claro que a cultura não “ensina” a realidade ou a verdade às pessoas, mas dá uma mistura de meias-verdades e mentiras.

 Como fazer, por exemplo, as pessoas entenderem que enquanto os nazistas mataram 6 milhões de judeus diretamente e indiretamente um total de 40 milhões de pessoas, há outra entidade que já matou quase sete vezes mais pessoas do que os nazistas. Pode vir como uma surpresa para muitos que durante a era contemporanea, os Estados são responsáveis pela morte de pelo menos 262 milhões de pessoas. Isso é um fato que a cultura não vai contar a ninguém.

Por exemplo, em nossa “realidade” criada pela cultura, o problema é o terrorismo, mas ao invés de atacar as causas profundas do terrorismo, o Estado trata os seus cidadãos como criminosos. De repente, todo mundo é culpado até que se prove inocente e todo mundo está sujeito a esta forma de pensar. Nós revisamos os sapatos em aeroportos para resolver o problema do terrorismo, a cultura nos diz. Damos ao Estado uma foto do nosso corpo nu (em scanners de corpo inteiro), como forma de resolver o terrorismo, dizem-nos os meios de comunicação.

Enquanto isso, os terroristas, os verdadeiros terroristas, que operam os scanners nos aeroportos, que mataram pelo menos um milhão de pessoas no Iraque, que apoiaram a limpeza étnica na Bósnia, agora fazem a mesma coisa na Líbia, Paquistão, Iêmen e Síria, gracas a complacência do povo.

Pessoas apoiam o Estado porque é a forma como foram educados. Dependendo de onde você mora, o sistema de ensino doutrina a obedecer e adorar o Estado. Junto com a doutrinação está o papel que a cultura desempenha na vida das pessoas. A cultura reforça a paradigmas que foram criados para que tudo fique como sempre. Os seres humanos foram doutrinados a aceitar e exigir uma explicação da realidade que nunca deve mudar: que o Estado, qualquer Estado, tem nossos melhores interesses em mente. É por isso, por exemplo, que todos pagam impostos de propriedade pelo resto de suas vidas, apesar de que já pagaram esse imposto quando compraram a propriedade. É por isso que “escolhem” os seus representantes de ambos dois partidos politicos principais, e acreditam que o sistema lhes dá uma opção. É por isso que todo mundo obedece as leis criadas pelo Estado, embora este não obedece. Isto é porque as leis são para os escravos, e não os proprietários. E adivinhem? Os proprietários também são seres humanos como eu e você, não importa o quanto eles adoram ver-se como seres superiores.

O problema com a “realidade” criada pela cultura e que porque ela é objetivamente falsa, você precisa de um apoio contínuo para torná-la credível. É exatamente como “diga uma mentira mil vezes e ela vai se tornar verdade”. Isso é o que a cultura faz. Pessoas que acreditam no sistema de paradigmas impostos por engenheiros sociais, paradoxalmente, exigem reforço constante para eles poder acreditar que uma coisa é verdade. Por exemplo, as pessoas foram ensinadas que a Primeira Guerra Mundial foi travada em prol da democracia, ou que o governo veio depois da Grande Depressão para salvar a todos, ou que a Segunda Guerra Mundial veio para salvar o capitalismo, ou que os bancos centrais existem para controlar as forças terríveis que os mercados livres geram e que são falhas e perigosas. O problema com todas essas realidades falsas e que muitos de acham que são reais, é nosso futuro e o futuro de nossos filhos e filhas serão determinados por decisões tomadas por pessoas que acreditam que essas falsas verdades.

Isto é porque todos pensam que o Estado ou o governo existe para corrigir tudo o que está errado e, portanto, não há nada a temer. Deste tipo de pensamento originou-se o Estado Baba. Uma vez que os indivíduos não são capazes de gerir suas próprias vidas, isso é o que temos sido ensinados, há um Estado que coloca a porca no parafuso solto, uma entidade que nos dá tudo o que precisamos. O que as pessoas não percebem é que esta entidade, se permitido, também vai tirar tudo o que é distribuído pelo poder investido nele. Porque a realidade é criada e reforçada pela cultura gira em torno de pontos de vista de dependência coletivista, e que o Estado tornou-se o problema que é hoje. Embora a evidência mostra que esta entidade, a qual todos supostamente devemos tudo o que temos, destruiu tudo que tocou, o nível de doutrinação do povo é tão grande que não só não lhes permite ver essa destruição, mas também automaticamente direciona-los a buscar reforços de sua falsa realidade.

Da educação para até a economia, da política externa até os serviços sociais, o Estado tem destruído tudo. Intencionalmente, é claro. É precisamente porque a evidência derrota os paradigmas falsos que a cultura quer impor, as pessoas continuamente pedem seus reforcos diários, semanais e mensais da falsa “realidade”. É por isso que os engenheiros sociais criaram e mantem coisas como o New York Times, CNN, Dancing with the Stars e American Idol, de modo que os escravos obtenham a sua pílula azul quando precisem e não ameaçem deixar a fazenda onde eles são explorados a cada dia de suas vidas. A pílula azul mantém o Estado horizontal, o que as pessoas vêem como uma pirâmide hierárquica, mas realmente é tão plano quanto uma prancha de surf. Esta distinção pequena é o que separa os seres humanos de liberdade verdadeira, e de acabar com o controle do Estado.

A chave para libertar-se dos abusos do Estado encontra-se na capacidade de reconhecer é esta estrutura hotizontal a que faz com que o Estado seja tão perversamente bem-sucedido. De fato, a força do Estado não vem de si mesmo, mas de seus familiares, vizinhos, amigos, colegas de trabalho, etc; em outras palavras, a população escrava a qual você e eu pertencemos. Os escravos apoiam este sistema devido a uma série de razões. Primeiro, porque eles foram ensinados a fazer isso. Segundo, porque eles se beneficiam diretamente de alguma bugiganga criada pelo Estado e não querem perdê-la. Terceiro, eles não querem que os outros os superem sejam mais bem sucedidos. Quarto, porque o colapso do sistema significa um estado de realidade com o qual não podem lidar. É ignorância, falta de humildade e, acima de tudo, a doutrinação da maioria, que os impede de tomar a pílula vermelha e abrir os olhos para o mundo real. Em vez disso, os escravos do Estado garantem a sobrevivência da pirâmide atacando a minoria que se destina a alertá-los para a mentira em que vivem. É a aceitação voluntária da falsa realidade a razão que a maioria das pessoas vivem no ambiente que permite que o Estado cresca fora de controle. Enquanto a maioria das pessoas perdem tempo com tribalismos esportivos, racismo, inveja e adequação cultural, seus co-escravos nos níveis meios asseguram-se de que os engenheiros sociais terao um Estado que vai continuar a crescer mais forte.

A natureza horizontal do Estado e como ela é usada pelos engenheiros sociais para manter a maioria das pessoas cegas e complacentes é o que explica a possibilidade de que algumas centenas de pessoas possam governar bilhões. Seria impossível de outra forma. Mas é precisamente a natureza horizontal que apresenta as pessoas com a oportunidade de quebrar as cadeias do Estado antes de ele tournar-se maior e mais cruel. É mesmo possível, eu diria não só reduzir o tamanho do governo, mas também fazer com que este trabalhe para as pessoas, como a maioria de nós acreditamos que deveria ter sido sempre. Mudança neste sentido não é fácil, no entanto. Ela exige honestidade de quem quer “consertar as coisas”. Se o sucesso da corrupção do Estado é baseada no apoio moral e material recebido pelos próprios escravos, é a retirada desse apoio o que vai acabar com nossa escravidão.

Se você pagar seus impostos de propriedade a cada ano, porque teme que o Estado virá a invadir sua casa e levá-lo para a cadeia, você é um escravo do estado, e cada vez que você paga seus impostos você é um torcedor do Estado e como tal o seu cúmplice em todos os seus atos. Se você arquiva faz a sua declaracao de impostos e, assim, legitima os poderes do Estado para cobrar impostos sobre suas rendas, a qual e a razao que você existe aos olhos do Estado, então você é cúmplice do Estado. Se você odeia a guerra, mas vota por políticos que permitem o financiamento de invasões e assassinatos no exterior, você é cúmplice na invasão e os assassinatos. Se você não gosta de corrupção e ineficiência burocrática, mas você optar por continuar votando por co-escravos que fazem negócios escuros debaixo da mesa ou atrás de portas fechadas, você é cúmplice do Estado.

No entanto, se voce é honesto consigo mesmo e tem um pouco de coragem para despertar os seus co-escravos, as coisas começaram a mudar. Mas lembre-se, a mudança não é através de palavras ou o uso da linguagem, mas virá através da ação. Se o sucesso das ações imorais do Estado ocorrem pelo apoio que recebe, a retirada desse apoio o libertará das correntes que o prendem ao Estado. Você não pode lutar contra a cultura dominante com a palavra falada, porque a cultura é especialista no uso da linguagem para controlar a sociedade. Porque os controladores e seus cúmplices não podem lidar com a verdade, manipulam a linguagem para enganar, e ninguém é melhor do que eles. Eles são imbatíveis. É por isso que para destruir a cultura da mentira e da falsa realidade as pessoas devem usar as ações, não palavras. Fazendo o que pregamos é o que vai nos tirar da fazenda humana em que vivemos, onde nós ordenham até a última gota todos os dias da nossa vida.

Lembre-se que os partidários do Estado e estatismo aprovam o uso da violência contra aqueles que se atrevem a questionar a sua existência. Ou seja, você pode ser preso, encarcerado, torturado e estuprado se mostra oposocao ao Estado. Mas, pode você ser amigo ou conhecido de alguém que apóia a guerra, os impostos estaduais, corrupção e violência contra você mesmo? Será que você não é cúmplice em suas ações e, portanto, cúmplice do Estado? Eu não sei você, mas eu não vou ter nada a ver com alguém que tem a audácia imoral e covardia de me atacar por dizer a verdade no lugar de atacar aqueles que matam milhões de pessoas, roubar nossas pensões, que nos alimentam com tóxicos e nos enferman com seus produtos farmacêuticos.

Se um ser humano, supostamente livre, não pode falar e pagar o preço de ser condenado ao ostracismo por seus colegas em troca da liberdade real, então não há esperança de liberdade. Se estamos com medo de ser alvos porque vivemos por nossas próprias leis e rejeitamos aquelas que a cultura e o Estado impoem, então não merecemos ser livres.

 

Alimentos Transgênicos são Armas Biológicas

“Nós temos uma estufa cheia de plantas de milho que produzem anticorpos anti-esperma”, disse Mitch Hein, presidente da Epicyte, uma empresa de biotecnologia da Califórnia.

Por Luis R. Miranda
The Real Agenda
02 junho de 2011

Os organismos geneticamente modificados (OGM) usados para criar novos alimentos e sementes são verdadeiras armas biológicas para criar infertilidade em nível mundial. Existem várias empresas que trabalham no campo da biotecnologia e da nano tecnologia, que existem com o único propósito de estudar, experimentar e criar organismos geneticamente modificados que causem infertilidade em animais, plantas e seres humanos. A mais famosa dessas empresas é a Monsanto, cujos executivos disseram publicamente que querem que Monsanto seja a única produtora de sementes do mundo e que nenhum alimento deve ser produzido por outra empresa que não seja a sua.

A Monsanto é apoiada por outros gigantes da biotecnologia e da química como Cargill, DuPont e ConAgra. Mas a criação e aplicação de organismos transgênicos não se limita a essas corporações multinacionais. Há empreiteiros menores que fazem o mesmo trabalho com resultados talvez mais impressionantes devido ao know-how dos seus trabalhos. Um exemplo é Epicyte, uma empresa na Califórnia, cujo presidente tem demonstrado a satisfação de estar na posse de grandes quantidades de produtos alimentares infectados com ingredientes transgênicos, que, depois de ser consumidos, causam a esterilização de quem ingeri-los.

Um relatório com data 28 de maio afirma que a organização do Codex internacional, fundada pelas Nações Unidas, e que regulamenta todos os alimentos, minerais e ervas em todo o mundo, não acredita que os produtos transgênicos são alimentos, e isto coloca alimentos com esses ingredientes em um local diferente do que o alimento produzido naturalmente, e como tal pode ser usado para diversas práticas, incluindo o controle da natalidade e a criação de infertilidade em uma nação ou povo.

Em uma de suas publicações, o Salem News indica que há esforços a nível local, regional, nacional e internacional para identificar e rotular OGM em produtos destinados ao consumo humano, mas os governos e as empresas se recusam a aceitar tal pedido. Após a implementação do Codex Alimentarius em 2009 a vontade das grandes empresas se tornou realidade, porque dentro das normas estabelecidas pelo Codex, afirma-se claramente que os OGM não são considerados alimentos e, portanto, não podem ser identificados.

A existência de milho geneticamente modificado foi analisado em testes realizados pelo Departamento de Agricultura de Estados Unidos, que trabalhou com a empresa Epicyte. Ao anunciar o seu sucesso numa conferência de imprensa de 2001, o presidente da Epicyte, Mitch Hein, disse que suas plantas transgênicas de milho fabricam “anticorpos anti-esperma.”

Hein disse que a criação de organismos transgênicos e sua aplicação em alimentos “poderia ser usado como uma ferramenta para resolver a superpopulação”-. Salem News

Em 1996, após a criação e utilização de OGM em milho e outros grãos em lugares como América do Sul, México e África, surgiram dados relacionados com a fertilidade nos EUA, onde quase imediatamente após a aprovação do famoso -ou infame- milho Bt de Monsanto, a taxa de natalidade diminuiu de forma acelerada, apenas três anos após a introdução de OGM no abastecimento alimentar americano.

Muitas fundações empurram a expansão e aceitação de OGM nos alimentos; e na lista estão, claro, o milho, soja e arroz. Estes três são os grãos mais utilizados na erradicação da fome e da pobreza no mundo. As fundações Gates, Rockefeller, e Agra, fundada por Kofi Annan, são três das mais prestigiadas organizações que se esforçam para aumentar a oferta de fundos e alimentos às populações mais carenciadas do mundo. Todos estes alimentos contêm OGM.

A Fundação Bill e Melinda Gates gasta bilhões de dólares “ajudando” com o plantio e colheita de culturas geneticamente modificadas na África, América Latina e Ásia. Você reconhece o genocídio? Essas fundações não apenas fogem do pago de impostos com a sua alegada filantropia, mas colaboram com o assassinato de milhões de pessoas que não sabem que seus alimentos contém OGM’s, ou mesmo sabendo, não tem nenhuma escolha mas que se alimentar com estes venenos.

Nos Estados Unidos existe uma luta contínua entre os consumidores e a Food and Drug Administration (FDA) para rotular os produtos que contêm OGMs. No entanto, a agência do governo deu lugar às exigências das grandes empresas, antes dos pedidos do público. A maioria dos desinformados ou mal informados cidadãos compram e continuam consumindo alimentos contaminados. Enquanto isso, embora os alimentos GM não são considerados “alimentos” pelo Codex Alimentarius, a FDA permite que as corporações usem estes organismos em grãos básicos utilizados para fabricar a maioria dos produtos que as pessoas comem, bebem e usam diariamente.

A criação de um organismo transgênico que é usado na fabricação de alimentos consumidos pelos seres humanos depois de ser modificado para esterilizar, é essencialmente um exemplo do uso de uma arma biológica com o único objectivo de reduzir a população mundial secretamente. Bem, isso não é mais um segredo. Os alimentos transgênicos não são considerados pelo Codex Alimentarius como “alimentos”, mas ao mesmo tempo, é permitido que pequenas e grandes empresas de biotecnologia usem estes na fabricação de produtos de consumo mundial. O objectivo é muito claro.

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