How Long Will the Dollar Remain the World’s Reserve Currency?

RON PAUL | THE REAL AGENDA | SEPTEMBER 4, 2012

We frequently hear the financial press refer to the U.S. dollar as the “world’s reserve currency,” implying that our dollar will always retain its value in an ever shifting world economy. But this is a dangerous and mistaken assumption.

Since August 15, 1971, when President Nixon closed the gold window and refused to pay out any of our remaining 280 million ounces of gold, the U.S. dollar has operated as a pure fiat currency. This means the dollar became an article of faith in the continued stability and might of the U.S. government.

In essence, we declared our insolvency in 1971. Everyone recognized some other monetary system had to be devised in order to bring stability to the markets.

Amazingly, a new system was devised which allowed the U.S. to operate the printing presses for the world reserve currency with no restraints placed on it– not even a pretense of gold convertibility! Realizing the world was embarking on something new and mind-boggling, elite money managers, with especially strong support from U.S. authorities, struck an agreement with OPEC in the 1970s to price oil in U.S. dollars exclusively for all worldwide transactions. This gave the dollar a special place among world currencies and in essence backed the dollar with oil.

In return, the U.S. promised to protect the various oil-rich kingdoms in the Persian Gulf against threat of invasion or domestic coup. This arrangement helped ignite radical Islamic movements among those who resented our influence in the region. The arrangement also gave the dollar artificial strength, with tremendous financial benefits for the United States. It allowed us to export our monetary inflation by buying oil and other goods at a great discount as the dollar flourished.

In 2003, however, Iran began pricing its oil exports in Euro for Asian and European buyers. The Iranian government also opened an oil bourse in 2008 on the island of Kish in the Persian Gulf for the express purpose of trading oil in Euro and other currencies. In 2009 Iran completely ceased any oil transactions in U.S. dollars. These actions by the second largest OPEC oil producer pose a direct threat to the continued status of our dollar as the world’s reserve currency, a threat which partially explains our ongoing hostility toward Tehran.

While the erosion of our petrodollar agreement with OPEC certainly threatens the dollar’s status in the Middle East, an even larger threat resides in the Far East. Our greatest benefactors for the last twenty years– Asian central banks– have lost their appetite for holding U.S. dollars. China, Japan, and Asia in general have been happy to hold U.S. debt instruments in recent decades, but they will not prop up our spending habits forever. Foreign central banks understand that American leaders do not have the discipline to maintain a stable currency.

If we act now to replace the fiat system with a stable dollar backed by precious metals or commodities, the dollar can regain its status as the safest store of value among all government currencies. If not, the rest of the world will abandon the dollar as the global reserve currency.

Both Congress and American consumers will then find borrowing a dramatically more expensive proposition. Remember, our entire consumption economy is based on the willingness of foreigners to hold U.S. debt. We face a reordering of the entire world economy if the federal government cannot print, borrow, and spend money at a rate that satisfies its endless appetite for deficit spending.

O Shakedown Político Global será para melhorar?

POR LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | 12 MAIO 2012

Em todo o mundo, parece haver uma onda de cidadãos detonando seus líderes. Exemplos recentes dessas manifestações de descontentamento com a situação política e econômica começou na Espanha, onde Mariano Rajoy assumiu o volante, que estava diante José Luis Rodriguez Zapatero. Então veio a Grécia, que mudou seu líder, George Papandreou, para Papademos Lucas.

O fim de semana passado, as eleições na França e Alemanha, continuaram a onda de mudanças quando o amigo de Muammar Gaddafi, Nicholas Zarkozy foi deposto como presidente da França. No seu lugar chegou François Hollande. Angela Merkel, sofreu perdas significativas na Alemanha, quando sua coalizão de centro-direita perdeu o poder no estado de Schleswig-Holstein. Ainda esta semana, uma vez que a recontagem seja completada, ela poderia ser uma vítima do que parece ser um mini-terremoto político generalizado na Europa. Nesta região, a única nação que parece ter escapado do ataque tecnocrático é a Islândia, cujos líderes não estavam totalmente nos bolsos dos banqueiros que tomaram grande parte da Grécia, Inglaterra, Espanha, Itália, Portugal e outros países.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, a maioria dos meios de comunicação têm colaborado para selecionar Mitt Romney como candidato republicano à presidência depois de Newt Gingrich e Rick Santorum perceberam que eles não tinham dinheiro suficiente para financiar suas campanhas ou pagar suas dívidas. Ambos Santorum e Gingrich estao pedindo ao milionário Romney para pagar suas dívidas em troca de seus votos e apoio. A maior parte dos ganhos obtidos por Romney vem de suas vitórias no “concurso de beleza” conhecido como os caucus e primárias, permitindo-lhe obter o maior número de delegados não comprometidos entre os candidatos.

Ao contrário das eleições europeias, o sistema eleitoral dos EUA é mais como um concurso, e o candidato só é eleito durante uma convenção nacional do partido. A sabedoria convencional diz que Romney seria escolhido como o homem a lidar com um desajeitado Barack Obama em novembro, e é isso o que mídia e da máquina do Partido Republicano tentou fazer, já que ambos Santorum e Gingrich retiraran-se da eleição. No entanto, no centro de toda a tramóia criada para Romney ser o candidato à presidência, a onda de descontentamento dos EUA parece estar aumentando. Apesar que as bancadas estaduais e muitas primárias foram reportadas como vencidas por Santorum, Gingrich e Romney, os resultados oficiais em vários destes Estados não haviam sido anunciados. Nas últimas duas semanas, pelo menos cinco estados mudaram os resultados anunciados anteriormente. Não foi Romney, Gingrich ou Santorum quem ganharam nesses estados, mas o pre candidato e representante do Texas Ron Paul.

Nevada, Washington, Iowa, Maine e Louisiana estão agora oficialmente na lista de estados vencidos pelo Sr. Paul. Ele também fez progressos significativos em Minnesota e Missouri. Assim, enquanto a campanha de Romney estava desfrutando a sensação de ser inevitável, um grupo de trabalho composto por seguidores de Ron Paul verificaram que seu voto tivesse o peso que devia ter. A campanha do Paul, discretamente procurou um grande número de delegados depois que Romney foi oficialmente “eleito” pelo Partido Republicano para enfrentar Obama em novembro. Com os ganhos recentes, Paul avançou na tentativa de forçar uma solução negociada na Flórida, ao invés de deixar Romney desfrutar de uma vitória facil.

O assunto com todas os protestos políticos na Europa e nos EUA é saber se essas revoltas contra o poder estabelecido pelas corporações que controlam os candidatos tradicionais fizeram ou irão fazer a diferença para algo mais positivo para as pessoas que demitiram seus ex-líderes. No caso da Europa, tem havido pouco progresso, especialmente na Grécia. Depois de George Papandreou — candidato de esquerda — deixou o cargo, o país aceitou o suposto apoio financeiro da União Europeia e adotou um pacote de austeridade duro do governo, cujo único resultado importante foi o aumento dos suicídios políticos. A Grécia está em pior condição do que nunca. A idéia de que um país rico poderia ser capaz de pagar a sua dívida hoje é tão efêmero quanto a garantia de que isso aconteceria antes. Grécia, um dos países ricos da Europa é agora menos capaz de pagar a dívida, o que fez com que o problema da dívida soberana se torne evidente. Nem é a França, Espanha, Portugal ou qualquer outro país europeu parece ter essa capacidade hoje. Assim, para a Grécia, a mudança não tem sido muito boa. Tem sido para pior.

No caso de Espanha, as coisas são muito diferentes. O governo liderado por Mariano Rajoy, segue basicamente a mesma estratégia que Zapatero teve, que é uma economia patrocinada pelo governo. Rajoy, desde sua posse não fez nada para gerar mais receita do que aumentar os impostos. O governo aprovou igualmente programas de austeridade em troca de resgates com aumento do gasto público em programas sociais tradicionais. A saúde financeira da Espanha é pior hoje do que antes, e talvez até pior do que o da Grécia. Além da enorme dívida que está fora de controle, o governo socialista continua a pedir dinheiro emprestado a um custo muito elevado. A taxa de desemprego atingiu 24%, o que causou sérios problemas econômicos em toda parte. Por que a Espanha é pior do que a Grécia? Porque a sua economia é quatro vezes o tamanho da Grécia. A actividade económica em Espanha equivale a quase 12% do PIB gerado na área do euro, tornando-o o quarto maior na Europa e número 10 do mundo. Uma falência espanhola vai causar um terremoto cujas ondas serão sentidas em todo o mundo. Pode até significar o colapso da zona do euro, disseram analistas.

As perspectivas econômicas da França não são muito melhores. Esta situação, combinada com a sede de guerra do Nicolas Sarkozy lhe custou seu trabalho como presidente. Mas o que vai mudar para melhor? Tem o socialismo alguma vez funcionado para  melhorar? A pergunta não é retórica, porque o novo líder da França é um socialista. França perdeu seu rating AAA, se isso significa alguma coisa, enquanto a taxa de desemprego continua a aumentar, mesmo com números inventados ela esta por cima do 10%. O país está agora em uma situação semelhante a Espanha e Itália, afoga-se em insegurança econômica e uma crescente incapacidade de pagar a sua dívida, que é o melhor cartão de visita de um país para inspirar confiança e obter crédito barato. Os resultados desastrosos das políticas econômicas e fiscais de Sarkozy, não levaram ao crescimento, mas ele respondeu com novas propostas para mudar a direção do país. Demasiado pouco, demasiado tarde, muitos dizem que ele perdeu a eleição contra François Hollande pelas mesma razão. Sarkozy queria impor um aumento no imposto sobre o consumo, o que permitiria às empresas negociar mais flexibilidade do horário de trabalho e de remuneração, e esta politica seria consagrada como uma exigência no orçamento equilibrado na Constituição. Suas intenções não ressoaram com os franceses, que também souberam sobre sua conexão secreta com o assassinado líder líbio Muammar Gaddafi.

Talvez o único país que parece melhor é a Alemanha, tanto financeiramente como politicamente. Mas este estado de coisas não pode durar muito tempo. Angela Merkel, também conseguiu assustar o povo alemão. O exemplo mais recente de sua falta de liderança é a perda de apoio, ainda que pequena, poderia começar a moldar o que será a eleição nacional em 2013. Como a Alemanha parece ser o único Estado europeu com uma base mais forte, uma questão diferente se torna o centro da atenção. Conforme relatado pelo jornal Express, o ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, está trabalhando em segredo para criar uma posição de liderança na Europa que combina os poderes da presidência do Conselho Europeu e a Comissão Europeia, deixando o Reino Unido fora do grupo . “Esta é uma conspiração de pessoas que querem abolir os Estados-nação e criar os Estados Unidos da Europa”, disse um dos rivais do grupo secreto. Tory MP Douglas Carswell disse que não importa como os poderes do Conselho e da Comissão estão dispostos, enquanto os tecnocratas que controlam a Europa não tenham a capacidade de ditar em que forma as pessoas devem viver. “Eles não são eleitos e não têm legitimidade.”

Com o ministro grego hipotecando o futuro do país através da adoção de novos programas de austeridade ineficazes e chamando a austeridade de ”dever patriótico”, parece não haver uma saída para o país do Mediterrâneo que está agora nas mãos de seus credores. Espanha parece estar caminhando na direção da Grécia, como os seus dirigentes começando a adotar políticas semelhantes de gastos e empréstimos sem criar verdadeiras oportunidades de emprego para o número crescente de desempregados, em particular os menores de 25 anos — agora são chamados de geração perdida. “Esta é a geração melhor educada mas sem nenhuma esperança na Espanha”, disse Ignacio Escolar escritor local. O desemprego juvenil na Espanha atingiu 52% na Primavera deste ano.

Qualquer esperança de mudança reside então nos EUA. Será que os Americanos iniciaram uma “revolução de verão” para continuar a onda de mudanças que é muito necessária, ou será que eles continuaram confiando em seus líderes eleitos pelas corporações ao invés de demiti-los para sempre? Foram os Americanos quem lutaram contra os ingleses pela independência temporária, afinal de contas, certo? Com uma dívida de mais de 16 trilhões e uma taxa de desemprego crescente — cerca de 100 milhões de americanos estão fora da força de trabalho hoje — os americanos terão que escolher entre o modelo da ditadura de dois partidos que tem arrastado eles até o buraco negro onde estão hoje, ou a melhor opção para eles realmente começar uma verdadeira mudança. Uma revolução pacífica contra políticos e corporações nos Estados Unidos pode ser o começo de um despertar em todo o mundo e / ou um aumento na demanda por prestação de contas das pessoas aos seus governos que até agora têm mostrado o nível de conluio com os interesses corporativos.

Alguém tem que acender o fósforo para ascender o fogo.

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¿El Shakedown Político Global será para Mejorar?

POR LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | 12 MAYO 2012

En todo el mundo parece que hay una ola de gente pateando traseros de sus líderes. Los ejemplos más recientes de estas manifestaciones de disconformidad con la situación política y económica se inició en España, donde Mariano Rajoy asumió el control del volante de que antes tenía José Luis Rodríguez Zapatero. Luego vino Grecia, que cambió su líder, George Papandreou, para Lucas Papademos.

El fin pasado, las elecciones en Francia y Alemania, continuaron la ola de cambios cuando el amigo de Muammar Khadafi, Nicolás Zarkozy fue destituido como presidente de Francia. Cedió su puesto al Sr. François Hollande. Angela Merkel, sufrió pérdidas significativas en Alemania, ya que su coalición de centroderecha perdió el poder en el estado de Schleswig-Holstein. A finales de esta semana, una vez que el recuento de los votos haya terminado, ella también podría ser una víctima de lo que parece ser un mini terremoto político generalizado en Europa. En esa región, la única nación que parece haber escapado del ataque tecnocrático es Islandia, cuyos líderes no estaban totalmente en los bolsillos de los banqueros que han tomado gran parte de Grecia, Inglaterra, España, Italia, Portugal y otros países.

Mientras tanto, en los Estados Unidos, la mayoría de los medios de comunicación han colaborado para seleccionar a Mitt Romney como el candidato republicano a la presidencia después que Newt Gingrich y Rick Santorum se dieron cuenta de que no tenían suficiente dinero para financiar sus campañas o pagar sus deudas. Tanto Santorum como Gingrich están presionando a Romney para que pague sus deudas a cambio de su voto y apoyo. La mayor parte de las ganancias obtenidas por Romney viene de sus victorias en los ”concurso de belleza” conocidos como caucus y primarias, lo que le permitió obtener el mayor número de delegados no comprometidos entre todos los candidatos.

A diferencia de las elecciones europeas, el sistema electoral estadounidense es más como un concurso, y el candidato sólo es electo durante una convención nacional del partido. La sabiduría convencional dicta que Romney sería elegido como el hombre para hacer frente a un descompuesto Barack Obama en noviembre, y eso es lo que los principales medios de comunicación y la máquina del Partido Republicano ha tratado de hacer, ya que ambos Santorum y Gingrich se retiraron de la elección. Sin embargo, en el centro de toda la trapacería creada para que Romney sea el candidato a la presidencia, la ola de descontento estadounidense parece estar en aumento. A pesar de muchas asambleas estatales y las primarias fueron reportadas como ganadas por Santorum, Gingrich y Romney, los resultados oficiales en varios de esos estados no se habían anunciado. En las últimas dos semanas, por lo menos cinco estados han cambiado los resultados anunciados previamente. Resulta que no era Romney, Santorum o Gingrich quienes ganaron esos estados. Fue el pre candidato y representante de Texas Ron Paul.

Nevada, el estado de Washington, Iowa, Maine y Louisiana ahora son Estados oficialmente ganados por el Sr. Paul. Él también ha hecho avances significativos en Minnesota y Missouri. Así, mientras que la campaña de Romney estaba disfrutando de la sensación de ser inevitable, un grupo de trabajo compuesto por seguidores de Ron Paul se aseguró de que su voto tenía el peso que se supone que tiene hasta el último momento. La campaña de Paul silenciosamente ha recogido un número importante de delegados después de Romney fue oficialmente “elegido” por el Partido Republicano para hacer frente a Obama en noviembre. Con sus recientes ganancias, Paul avanzó en su intención de forzar un convenio negociado en Florida, en lugar de dejar que Romney disfrute de una velada victoriosa.

El problema con todas las revueltas políticas en Europa y en los EE.UU. es si esas revueltas contra el el poder establecido por las corporaciones que respaldan a los candidatos tradicionales, han hecho o harán que las cosas cambien a algo más positivo para las personas que echaron a sus antiguos líderes a la calle. En el caso de Europa, ha habido pocos progresos, especialmente en Grecia. Después de que George Papandreu – candidato de izquierda – dejo el mando, el país aceptó la supuesta ayuda financiera de la llamada de la Unión Europea y adoptó un paquete duro austeridad del gobierno cuyo único resultado importante ha sido el aumento de los suicidios políticos. Grecia se encuentra en una condición peor que nunca. La idea de que un país rico con el tiempo sería capaz de pagar por su deuda es tan efímera como la garantía que este daba antes. Grecia, uno de los países ricos de Europa es ahora menos capaz de pagar la deuda que antes, lo cual ha hecho que el problema de la deuda soberana se haga evidente. Tampoco lo es Francia, España, Portugal o cualquier otra nación europea. Así, en el caso Grecia, el cambio no ha sido tan grande. Ha sido para empeorar.

En el caso de España, las cosas son muy diferentes. El gobierno liderado por Mariano Rajoy básicamente sigue la misma estrategia que Zapatero tenía, que es una economía patrocinada por el gobierno. Desde que Rajoy asumió el poder, el gobierno no ha hecho nada para genere más ingresos que no sea aumentar los impuestos. También ha adoptado programas de austeridad a cambio de rescates financieros a medida que aumenta el gasto público en programas sociales tradicionales. La salud financiera de España es peor hoy que antes, y tal vez es aún peor que la de Grecia. Además de la gigantesca deuda que está fuera de control, el gobierno socialista continúa pidiendo prestado dinero a un costo muy alto. La tasa de desempleo ha llegado al 24%, lo que ha provocado importantes problemas económicos en todas partes. ¿Por qué España es peor que Grecia? Debido a que su economía es cuatro veces el tamaño de Grecia. La actividad económica en España asciende a casi el 12% del PIB generado en la zona euro, lo que lo convierte en el cuarto más importante en el viejo continente y el número 10 en el mundo. Un incumplimiento de pago español provocará un terremoto cuyas ondas se harán sentir en todo el planeta. Incluso podría significar el colapso de la zona euro, según los analistas.

Las perspectivas económicas de Francia no son mucho mejores. Esta situación, junto con la sed de Nicolas Sarkozy de ejecutar  guerras le costó su puesto como presidente. Pero, ¿el cambio será para bien? ¿Ha funcionado el socialismo alguna vez para mejorar? Las preguntas no es retórica, pues el nuevo líder de Francia es un socialista. Francia perdió su calificación AAA, si eso significa algo, mientras que su tasa de desempleo sigue aumentando, incluso con números inventados, a más de 10%. El país se encuentra hoy en una situación similar a España e Italia, se ahoga en la inseguridad económica y una creciente incapacidad para pagar su deuda, que es la mejora tarjeta de presentación de un país para inyectar confianza y obtener crédito barato. Los resultados pésimos de las políticas económicas y fiscales de Sarkozy, no dieron lugar al crecimiento, pero él respondió con más propuestas para cambiar el rumbo del país. Demasiado poco y demasiado tarde, muchos dirían pues perdió la elección contra François Hollande. Sarkozy quería imponer un aumento en el impuesto al valor agregado sobre el consumo, lo que permitiría a las empresas flexibilidad para negociar más horas de trabajo y de pago, y se consagraría como un requisito de equilibrio presupuestario en la Constitución. Sus intenciones no resonaran con los franceses, que además se enteraron de su secreta relación con el asesinado líder libio, Muammar Khadafi.

Tal vez el único país que se ve mejor es Alemania, tanto financiera como políticamente. Pero este estado de cosas no puede durar mucho tiempo. Angela Merkel, también se las arregló para asustar al pueblo alemán. El último ejemplo de su falta de entrega es la pérdida de apoyo, aunque pequeño, podría comenzar a dar forma a lo que será la elección nacional en 2013. A medida que Alemania parece ser el único estado europeo con una base más sólida, una cuestión diferente se convierte en el centro del escenario. Según ha informado el periódico Express, el ministro alemán de Exteriores, Guido Westerwelle, está trabajando en secreto para crear una posición europea de liderazgo omnipotente que fusiona los poderes de la presidencia del Consejo Europeo y la Comisión Europea, dejando al Reino Unido fuera del grupo. “Esto es un complot de la gente que quiere abolir los Estados-nación y crear un Estados Unidos de Europa”, dijo uno de los rivales del grupo secreto. El Tory MP Douglas Carswell dijo que no importa cómo los poderes del Consejo y la Comisión estén dispuestos, siempre y cuando los tecnócratas en el control de Europa no tengan la capacidad de dictar en que forma deben vivir las personas. “Ellos no son elegidos por lo que no tienen ninguna legitimidad.”

Con el nuevo Primer Ministro griego hipotecando el futuro del país mediante la adopción de nuevos programas ineficaces de austeridad y llamando a la austeridad un “deber patriótico”, no parece haber una salida para el país del Mediterráneo que ahora está en manos de sus acreedores. España, parece estar caminando en dirección a Grecia, ya que sus líderes comienzan a adoptar políticas similares de endeudamiento y el gasto público sin generar oportunidades reales de trabajo para el creciente número de desempleados – en especial los menores de 25 años de edad – que ahora son llamados la generación perdida. “Esta es la generación con menor  esperanza ymás educación en España”, dijo el bloguero local Ignacio Escolar. El desempleo de los jóvenes en España ha alcanzado el 52% esta primavera.

Toda esperanza de cambio recae entonces en EE.UU. Comenzarán los estadounidenses una ‘revolución de verano’ que continúe la ola de cambio tan necesaria, o van a seguir confiando tontamente en sus líderes elegidos por las corporaciones en lugar de echarlos para siempre? Fueron los estadounidenses que lucharon contra los británicos por la independencia temporal, después de todo, ¿no? Con una deuda de más de $ 16 trillones de dólares y una tasa de desempleo cada vez mayor — unos 100 millones de estadounidenses están fuera de la fuerza de trabajo hoy en día — los estadounidenses tendrán que elegir entre el modelo de dictadura bipartidista que los ha arrastrado al agujero negro donde están hoy en día, o la mejor opción que, efectivamente, va a iniciar un cambio real. Una revolución pacífica contra la clase política y las corporaciones en los Estados Unidos podría ser el detonante de un despertar en todo el mundo y / o un aumento en la demanda de responsabilidad de las personas ante sus gobiernos que por ahora han mostrado el nivel de colusión con los intereses corporativos. Alguien tiene que encender el fósforo para que el fuego se encienda.

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Ron Paul Still Setting Brush Fires All Over the United States

By LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | MAY 10, 2012

For a campaign that has no correspondents assigned to it from the big four or five US corporate media outlets, the Ron Paul campaign is looking pretty good. For a candidate that according to those same media outlets has no chance to make it to the convention, the thousands of followers and hundreds of delegates that Ron Paul has collected during the campaign, seem to suggest otherwise. After being discarded by the US media as the impossible to elect candidate, the Ron Paul fire has grown larger all over the United States.

Mr. Paul has travelled all over the country meeting not with a few hundred people in some hotel conference room, but with thousands of Americans in parks, stadiums, theaters, college campuses and other venues averaging some 5000 supporters per event. In the meantime, the Romney campaign has decided to take a break and let inevitability do the work, while Obama hides from the press and changes his discourse in order to appeal to the former supporters who are leaving the ship of Change in which he arrived to Washington, DC.

No one but Paul supporters noticed the growing numbers of delegates the campaign was adding up to a growing number of Americans that forgot about American Idol and Sunday Baseball in order to tirelessly work to elect delegates who will vote for Ron Paul in Florida. But the media and the Romney campaign finally picked up, and even Fox News, a neocon mouth piece, has dedicated multiple reports to how the Paul campaign has managed to actually win states previously awarded to Mitt Romney or Rick Santorum. The beauty pageants, as they are called, carried out over the winter — caucuses and primaries — did not mean a thing, and the uncompromised delegates either flowed to Paul, or the campaign managed to send more people in and get more delegates than Romney in at least 5 states. Romney felt the power of hurricane Paul even in his home state, where the campaign managed to take a large number of delegates from the sleeping beauty Romney side.

Recently, Fox News had to publicly recognize Ron Paul’s surge in the campaign, even after being discounted as a candidate for the Republican nomination, much less as the elected candidate by the Republican party to go head to head with incumbent Barack Obama. The latest wave of Paul’s victories in Massachusetts, Iowa, Nevada, Missouri, Louisiana, Washington State and other locations around the country do not necessarily mean that Paul will be elected as the candidate to challenge Obama in November, but neither does the multiple victories scored by Mitt Romney officially put him on the saddle to ride to the November election. If there is anything that can be taken from the victories Ron Paul is having all over the United States, is that the campaign is not over yet; there is not consensus, to use a popular analogy. The people haven’t fully spoken and as time goes by, it seems more likely that Ron Paul will continue to amass more delegates than that Mitt Romney will parade his inevitability into the Florida convention.

“Representative Ron Paul says the campaign isn’t over yet. The man with the growing fan base, also has a growing roster of delegates.” This is how a recent report from Fox News addresses Ron Paul’s current surge. The report read by Brett Beir says that Paul campaign continues to outdo Romney’s all over the nation. According to Fox, when everything is said and done, the Paul campaign could dominate as much as half of votes from delegates coming from Massachusetts, which is Romney’s home state. An embarrassment? Hardly. Perhaps an incentive to the Romney campaign to implement more dirty games to try to swindle voters. During the election, the Romney campaign handed out fake ballots to voters, in order to slow down the number of votes in favor of fellow candidates. This and other forms of chicanery used by the establishment candidate — like counting the votes in secret — are expected to occur for the remaining time of the campaign. It is also expected that if the Paul campaign collects enough delegates before the election and into the convention, the Romney campaign will prevent those delegates voting for Paul from entering the venue, voting or even counting their votes. If you think Ron Paul followers are carrying out a revolution, wait until their votes aren’t counted.

Although the Fox News clip rightly reports on the growing number of Ron Paul committed delegates, it leaves out the fact that Mr. Paul has visited dozens of cities in the United States and has spoken to crowds that go from 2200 to 8500 people a piece. I wonder why. Perhaps they put together the pieces of evidence and concluded that a larger number of delegates paired with a large number of public support — lots of it coming from military men and college campuses — equals electability, and in a fair election inevitability. A pretty important point the main stream media refuses to cover or simply does not get so far, is that for every crowd of 8500 people in a determined city, Ron Paul, his campaign and his followers are not only assuring his candidate will have a voice in the Florida convention, but that they will have a say in the future of their country. Multiply those 8500 by the number of people they will reach and turn over to the Paul way of thinking of limited government, fiscal responsibility and sane monetary policy, and suddenly you have a small army that will grow larger in the years to come with people that will impregnate others with the ideas of personal freedom, small government and self-responsiblity.

From Ithaca, New York to Austin, Texas Ron Paul continues to invigorate people and the revolution seems to be secured.

Watch this video about Ron Paul’s

Will the Global Political Shakedown be for the best?

By LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | MAY 7, 2012

All around the world there seems to be a wave of people kicking their leaders’ rear ends. The most recent examples of these manifestations of non-conformity with business as usual politics began in Spain, where Mariano Rajoy took over the steering wheel from a failed Jose Luis Zapatero. Then came Greece, who changed its leader George Papandreou for Lucas Papademos.

Over the weekend, elections in France and Germany, carried on the ball as Moamer Khadafi’s friend, Nicolas Zarkozy was unseated as France’s president. He yielded his post to Mr. Francois Hollande. Angela Merkel suffered significant loses in Germany, as her centre-right government coalition lost power in the state of Schleswig-Holstein. By the end of this week, once the counting of the votes is over with, she could also be a victim of what seems to be a generalized european mini-political quake. In Europe, the only nation that seems to have escaped the technocratic attack was Iceland, whose leaders were not totally in the pockets of the bankers who have now taken over Greece.

Meanwhile, in the United States, most of the media has collaborated to pick Mitt Romney as the Republican candidate for president after Newt Gingrich and Rick Santorum realized they did not have enough cash to financed their campaigns or pay their debts. Both Santorum and Gingrich are lobbying Romney to take care of those debts in exchange for their vote and support. Most of the gains made by Romney comes from his beauty contest victories obtained during the caucus and primaries, which enabled him to get the highest number of unpledged delegates among his fellow candidates.

Different from the European contests, the American election system is more like a pageant, and the candidate is only elected during a national party meeting. Conventional wisdom would dictate that Romney would be elected as the man to face a decaying Barack Obama in November, and that is what the main stream media and the Republican Party’s machine has tried to do since both Santorum and Gingrich left the race. But in the middle of all the chicanery created to have Romney be the candidate for president, the wave of American discontent seems to be rising. Although many state caucuses and primaries were reported as won by Santorum, Gingrich and Romney himself, the official results in several of those states had not been announced. In the last two weeks, at least five states have changed the outcome of the previously announced results. It turns out that it wasn’t Romney, Santorum or Gingrich who won those states. It was Texas Representative Ron Paul.

Nevada, Washington State, Iowa, Maine and Louisiana are now official Paul’s states. He has also made significant gains in Minnesota and Missouri. So, while the Romney campaign was enjoying the feeling of inevitability, a hard working group of Paul supporters made sure that their votes had the weight they were supposed to have up until the last moment. The Paul campaign has quietly picked up an important number of delegates after Romney was officially ‘elected’ by the GOP to face Obama in November. With his recent gains, Paul is making strides to force a brokered convention in Florida, as supposed to allow Romney to enjoy a victory lap all by himself.

The issue with all the political revolts both in Europe and in the US is whether those revolts against the establishment corporate-backed candidates has rendered or will render anything positive for the people who booted their leaders out of office. In the case of Europe there has been little progress, especially in Greece. After George Papandreu left, the country accepted so-called financial aid from the European Union and adopted a harsh package of government austerity whose only significant result has been the increase in political suicides. Greece is in a worse condition than ever before. The thought that a rich country would eventually be able to pay for its debt in no longer the ephimerous guarantee that it was before. Greece, one of those supposed rich countries is now less capable of paying off his debt than before the sovereign debt problem became apparent. Neither is France, Spain, Portugal or any other European nation. So in the case of the Greek, the change has not been that great. It has been for the worse indeed.

In the case of Spain, things are much different. The government led by Mariano Rajoy has basically continues the same strategy that Zapatero had, which is a powerful government sponsored economy. Since Rajoy took power, the government has not done anything to generate more revenue other than raising taxes. It has also adopted austerity programs in exchange for financial bailouts as it increases government spending in traditional entitlement programs. Spain’s financial health is worse today that it was before, and perhaps it is even worse than Greece. In addition to the gigantic out of control debt, the socialist government continues to borrow money at a very high cost. The unemployment rate has reached 24% which has spurred major economic problems everywhere. Why will Spain be worse than Greece? Because its economy is four times the size of Greece. Economic activity in Spain adds up to just about 12% of the GDP generated in the Eurozone, which makes it the fourth most important in the old continent and number 10 in the world.  A Spanish default will cause a quake that whose ripples will be felt all over the planet. It could even mean the collapse of the Eurozone, analysts say.

France’s economic prospects aren’t that much better. This state of affairs together with Nicolas Sarkozy’s thirst for war cost him his position as president. But will the change be for the best? Has socialism ever worked for the best? The questions is not rhetorical as France’s new leader is a socialist. France lost its AAA rating, if that means anything, while its unemployment continues to rise, even with cooked numbers to over 10%. The country is today in a similar situation than Spain and Italy, drowning in economic insecurity and a growing inability to pay its debt, which is a country’s best presentation card to gain trust and obtain cheap credit. The lousy results of Sarkozy’s window dressing economic and fiscal policies resulted in no growth, to which he responded with more proposals to change the direction of the country. Too little too late, many would say as he lost the election to François Hollande. Mr. Sarkozy wanted to impose a an increase in the value-added tax on consumption, allow companies more flexibility to negotiate working hours and pay, and enshrine a balanced-budget requirement in the Constitution. His intentions did not pick up speed with the French, who found out about his secret dealing with murdered Libyan leader Moamer Khadafi.

Perhaps the only country that looks better is Germany, both financially and politically. But this state of affairs may not last too long. Angela Merkel is also managed to shine panic among the german people. The latest example of her failure to deliver is the loss of support, although small, could begin to shape what the national election will look like in 2013. As Germany seems to be the only European state with a stronger footing, a different issue becomes center stage. As reported by the Express newspaper, German foreign minister Guido Westerwelle is working secretly to create an all powerful European leadership position that will merge the powers of the presidency of the European Council and the European Commission while leaving the United Kingdom out of the group. “This is a plot by people who want to abolish nation states and create a United States of Europe,” said one of the opponents of the secret group. Tory MP Douglas Carswell said that it doesn’t matter how the powers of the Council and the Commission are arranged, so long as the technocrats in control of Europe don’t have the ability to dictate the people’s way of living. “They are not elected so they have no legitimacy.”

With the new Greek Prime Minister mortgaging the future of the country by adopting new but ineffective austerity programs and calling austerity a “patriotic duty” there doesn’t seem to be a way out for the Mediterranean nation that now lays in the hands of its creditors. Spain, on the other hand seems to be walking in Greece’s direction as its leaders begin to adopt similar policies of indebtedness and government spending without generating any real job opportunities for the growing numbers of unemployed — especially those under 25 years of age — who are now called the lost generation. “This is the least hopeful and best educated generation in Spain,”   said local blogger Ignacio Escolar. Unemployment for the young in Spain has reached 52% this Spring.

It all comes down to the US then, doesn’t it? Will Americans start a ‘summer spring’ that will continue the wave of much needed change, or will they continue to foolishly trust their corporate chosen leaders to bring about change instead of kicking them out for good? It was the Americans who fought the British for temporary independence after all, wasn’t it? With a skyrocketing debt of over $16 trillion and a growing unemployment rate — some 100 million Americans are out of the work force today – Americans will have to choose between the two party dictatorship model that has dragged them downthe hole they’re in today, or the better option that will indeed get the ball rolling to bring about real change. A major shakedown in the United States could be the trigger for a worldwide awakening and/or rise of unimpressed people who will clamp down on their governments out of control collusion with corporate interests. Someone needs to light up the match in order for the fire to ignite.

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