A Revolução que os Globalistas Desejavam

Como a mídia tradicional publica mentiras, as pessoas são cooptadas e os globalistas afirmam seu poder

Por Luis R. Miranda
The Real Agenda
Março 4, 2011

Deixe-me ir direto ao ponto. Glenn Beck não é um patriota ou nada parecido. Beck é uma máquina de relações públicas usada para vender publicidade na Fox News. Como ele, existem muitos outros na mídia, assim como há muitos ‘especialistas’ que manipulam a verdade. Então, porque Glenn Beck fala algumas verdades com precisão sobre o que está acontecendo no Egito?

Muitas pessoas no mundo acordaram para a realidade e, durante esse despertar, rejeitaram as mentiras e desinformação que a mídia oferece. Então a mídia emprega hoje uma “nova tática”. Essa “nova tática” envolve parecer que estão dizendo a verdade aos espectadores, leitores e ouvintes para, depois, encher suas mentes com informações falsas ou parcialmente falsas. Isso é feito em uma tentativa de salvarem-se do buraco no qual caíram já que as pessoas não confiam neles.

No relato ou discussão de qualquer assunto, a mídia tradicional informa as pessoas de 10 por cento da verdade e 90 por cento de mentiras. É aí onde está a armadilha. É uma operação psicológica (psy-op) para voltar a ganhar a confiança do público, mas muitas pessoas ainda não entendem isto. A mídia tradicional sabe quem é o público, como pensam e como chegar até eles. Eles empregam as mais doces combinações de palavras para atrair e manter os seus seguidores e tentar obter novos todos os dias.

É por isso que Glenn Beck e outros, as vezes, dizem às pessoas toda a verdade para, depois, contar mentiras. Exemplos disso são desnecessários, uma vez que qualquer um pode ver não só na Fox, mas também na CNN, MSNBC, CBS, ABC, Al-Jazeera, Globo, jornais e revistas populares que mascaram sua agenda com caras bonitas, apresentadores que parecem ser inteligentes e estúdios modernos. Mas o objetivo geral é o de vender mentiras. Não duvidem disso.

Exatamente como Glenn Beck apresentou em seu show muitas vezes, a situação no Egito, hoje, é uma cópia do que aconteceu no Irã em 1979. Mas ninguém parece entendê-lo completamente bem, porque ninguém se preocupa o suficiente. Ninguém se lembra do Irã em 1979. A agitação no oriente médio é interminável e muito antiga. Mas é importante saber o que origina a agitação, a perseguição, a violência e a destruição. Vamos citar apenas algumas razões pelas quais esta agitação acontece: sanções econômicas, tarifas comerciais, medidas de austeridade, fome, guerra, opressão, corrupção, trabalho escravizante e assim por diante.

O mundo não está prestes a ser dominado por poucas mãos, como Beck assinalou em um dos seus shows. O mundo tem estado nas mãos de um punhado de pessoas por pelo menos um século. A mídia tradicional não consegue entender isso, disse Beck. Outra mentira. A mídia conhece e muito bem, eles simplesmente não dizem o que sabem. Beck, assim como outros apresentadores, sabem que, se a mídia tradicional dissesse às massas como as coisas realmente funcionam, veríamos a situação do Egito repetindo-se não só no Oriente Médio, mas em qualquer outro lugar. De fato, a revolução do Egito pode ter começado como um movimento justo para destronar um ditador mas, certamente, não evoluiu como tal.

Beck tem razão quando diz que o conflito no Oriente Médio está prestes a destruir o Ocidente, mas isso não é uma surpresa, pois foi sempre sobre isso. As potências militares e econômicas ocidentais, através do seu complexo militar-industrial, sempre criaram e usaram os conflitos no Oriente para ter uma desculpa para encher seus bolsos com dinheiro e acumular o controle dos recursos e das pessoas. Nada de novo aqui.

Por que o Oriente supostamente odeia o Ocidente?

O Oriente não odeia o Ocidente. Essa é outra mentira da mídia tradicional. São os globalistas quem odeiam tanto o Oriente como o Ocidente e querem causar conflito para conseguir o controle completo de ambos os hemisférios, como originalmente planejado. O conflito entre as civilizações sempre foi estimulado por pequenos grupos de pessoas que procuram promover o controle de impérios e acumular poder enquanto oprimem os povos. Assim, os cidadãos do Leste não odeiam os cidadãos do Ocidente. Os ditadores fantoches do Oriente odeiam seus povos orientais, pois eles vendem as suas vidas aos controladores no Ocidente. As marionetes do Ocidente também odeiam seus países porque eles também vendem seu povo para os globalistas. Todos os conflitos religiosos e culturais são causados pela introdução de falácias que as pessoas acreditam como reais, como a ‘justiça social’, o multiculturalismo e o radicalismo religioso apoiados por frases como “você está do nosso lado ou do lado do inimigo”.

A mídia tradicional tem a ousadia de culpar as pessoas de pensamento progressivo por este desastre que já se arrasta por mais tempo do que qualquer progressista poderia imaginar. Tirania e corrupção não são características dos progressivos; é uma meta histórica dos globalistas. Para alcançar isto, eles utilizam nomes diferentes, políticas diferentes e, mais importante do que isso, empregam diferentes grupos sociais, religiões, ditadores e presidentes marionetes que seguem ideologias diferentes. Dessa forma, eles sempre podem amarrar todos nós. As mesmas políticas que a mídia tradicional descreve como originárias do movimento progressivo também foram produzidas e executadas pelos conservadores. Ambos os grupos produziram e executaram essas políticas porque eles são ambos controlados e cooptados por organizações e fundações globalistas.

Glenn Beck corretamente afirma que muito do ódio do Oriente é causado pela hipocrisia ocidental, especialmente a hipocrisia americana. Em parte, isso é verdade. O MAS é que esta hipocrisia não é apenas americana ou ocidental. Os Estados Unidos, assim como outros líderes do G-8 e do G-20 são dirigidos por governos fantoches que realizam os planos dos globalistas. Portanto, as pessoas responsáveis por tal hipocrisia são os globalistas no controle e não os americanos, franceses, britânicos, alemães ou gregos. Esta é a diferença entre a maneira em que a mídia atribui a culpa e a realidade que a mesma mídia nao conta.

Crédito deve ser dado à mídia tradicional porque eles têm sido capazes de manter os verdadeiros controladores escondidos ‘atrás da cortina’. Assim como Glenn Beck tentou fazer em seu show em 31 de janeiro, a mídia corporativa é especializada em mentir com uma cara séria. E ninguém pode ter uma cara mais de mentiroso e sério do que Beck. Além de detalhar o que chamou a ‘insurreição que vem’, Beck criticou Hosni Mubarak por tortura, seqüestro, espionagem e por oprimir e abusar do povo egípcio. Mas nem ele nem nenhum outro apresentador disse nada quando George W. Bush -outro fantoche presidente- fez exatamente a mesma coisa durante o seu governo.

No entanto, a farsa acabou. Muitas pessoas aprenderam a ver através das mentiras e da desinformação para reconhecer que os seus opressores não vivem em seus países. Eles também aprenderam que as agendas econômicas e políticas que causaram sua miséria e dor juntamente com a morte de milhares ou milhões de seus cidadãos chegam do estrangeiro. Eles não querem outro boneco, eles querem construir o país que querem para si e suas famílias. Mas a única maneira de alcançar este objetivo é libertar-se das cadeias que os impede de ser livres.

Como o congressista Ron Paul apontou, é a ocupação americana do Oriente Médio que tem servido como uma grande desculpa para a formação de grupos radicais, muitos deles apoiados pelos mesmos poderes ocidentais que afirmam estar lutando contra o terrorismo. Entre eles, a Irmandade Muçulmana, uma criação de agências de inteligência britânicas.

As guerras entre civilizaçoes não acontecem devido ao fato de que alguns são livres e prósperos e outros não. As guerras mais sangrentas da história não aconteceram por causa de diversidade religiosa, mas como as diferenças religiosas e movimentos religiosos têm sido usados para criar ódio entre os povos.

O complexo militar industrial criou ditadores de todas as cores e formas e os colocou no poder por séculos e os seus membros e especialistas têm confessado isto em público. Zbigniew Brzezinski não só mostrou sua preocupação com o aumento da oposição mundial contra a agenda globalista como também admitiu que era pessoalmente responsável pela criação do ditador oriental Mao Tse Tung, que foi levado ao poder pelos globalistas, assim como foi Adolf Hitler. O número de mortes devido às políticas e perseguições que esses dois tiranos realizaram são contados de forma conservadora hoje por dezenas de milhões.

Atualmente, os Estados Unidos, controlado pelos globalistas, apóia ditadores no Egito, Arábia Saudita, Tunísia, Iêmen e presidentes fantoches em toda a América Latina, Europa e outras regiões do mundo. O apoio a estes ditadores e presidentes títeres é dado em uma diversidade de maneiras. Egito recebe bilhões de dólares por ano, em grande parte em ajuda militar. Iêmen recebe uma grande parcela do orçamento da USAID. Muito disso, diz a organização, é para programas relacionados com a “paz e a segurança”. E quando a ajuda não vai na forma de dinheiro, como no caso da Arábia Saudita, está previsto e entregue por meio de tratados de armas.

Egito 2011 é o Irã em 1979

Vamos explicar isto o mais claramente possível. A revolução que está acontecendo hoje no Egito é uma cópia do que aconteceu no Irã no final dos anos 1970. Hosni Mubarack é um fantoche do sindicato internacional do crime conhecido como os globalistas. Os globalistas são um grupo de empresas e personalidades corruptas que controlam quase todos os aspectos de nossas vidas hoje. Eles conseguiram isso através da criação e imposição de um esquema para ter uma economia planificada, com desenvolvimento planejado e controlado, crescimento, educação, ou devo dizer treinamento planejado, entre outras coisas. Este regime lhes permitiu manter e aumentar o controle sobre a política, economia, política monetária e fiscal, investigação e utilização de recursos naturais, controle de natalidade, entretenimento e da mídia.

Justo como o conflito no Irã em 1979 não aconteceu porque os iranianos queriam obter democracia, o conflito em desenvolvimento em todo o Oriente Médio não é sobre democracia. É o mesmo cenário que existia no Irã, onde estudantes foram enganados em apoio a uma revolução, mas não a revolução do povo. A revolução iraniana não era sobre a liberdade e seu estado atual é um exemplo fiel disso. Antes de tornar-se no que é hoje, o Irã era um dos aliados mais fortes dos Estados Unidos, assim como o Egito é hoje. Jimmy Carter chegou fazer um brinde com o xá do Irã para apresentar a prosperidade do pais. O Xá era um ditador e um boneco, como Mubarak é hoje. Ele torturou milhares de pessoas e cometeu outros crimes que poucos lembram. Assim como acontece no Egito hoje, os grupos de estudantes apoiaram a revolução e estabeleceram um regime chamado ‘moderado’.

Então vamos ver … Em ambos os casos, a revolução foi liderada por estudantes co-optados. Em ambos os casos, eles queriam acabar com o reinado de um ditador brutal e em ambos os casos eles não conseguiram nenhum desses objetivos. Na verdade, eles acabaram sendo mais oprimidos do que nunca. No caso do Irã, um mês depois da revolução da “liberdade”, os EUA decidiram que o Xá não estava funcionando e enviaram extremistas islâmicos para assumir o poder com o aiatolá Komeni na cabeça. Dessa revolução surgiu a crise dos reféns na Embaixada dos EUA, onde pelo menos 60 pessoas foram sequestradas por mais de um ano.

Voltando para 2011

A solução que EUA tem estado cozinhando por um alguns anos é a instalação de Mohammed ElBaradei como o salvador do Egito. O boneco novo que irá fazer a devida diligência dos globalistas, como Mubarak fez. Da mesma forma, os bonecos na Jordânia, Marrocos, Sudão, Paquistão e Afeganistão fazem hoje sua parte para manter os globalistas no poder. Assim como Barack Obama faz o mesmo nos Estados Unidos e Inácio Da Silva fez a sua parte até janeiro de 2011 no Brasil.

Hoje, junto com o Egito, países como Argélia, Marrocos, Líbia, Sudão, Jordânia, Síria e Paquistão exibem revoluções populares. Todos eles são governados por ditadores que o governo fantoche dos EUA têm apoiado ao longo dos anos. Por que então os EUA, mesmo agora, tenta acabar com esses regimes? Porque os globalistas são as pessoas menos confiáveis que existem lá fora. Eles fazem de tudo para avançar sua agenda. Eles vão tirar quem eles precisam para aumentar seu controle e sua riqueza.

As mesmas pessoas no poder são os que provocam e co-optam a insurreição Egito, Iêmen, Turquia, Jordânia, Arábia Saudita e outros países ao redor do mundo. Eles sempre usaram os movimentos populares para enganar as pessoas e trazer “mudanças”. Isto é mais claro nas áreas do mundo onde as pessoas estão cansadas de ser escravos, mas não sabem como prosseguir para uma mudança real. Essa mudança não é compreendida pelas massas que, simplesmente, vão junto com a farsa. Idéias como a justiça social e a igualdade são apenas mentiras que são plantadas para atrair a atenção das pessoas. Na realidade, o objetivo é estabelecer um sistema comunista baseado na distribuição de riqueza. Mas essa riqueza não vai acabar nas mãos daqueles que mais necessitam. Muito pelo contrário. Ela vai acabar nas mãos dos globalistas. Estes globalistas controlam tudo desde lugares onde não existe extradição ou acordos para casos criminais até onde nunca podem ser vistos ou responsabilizados. Até agora.

No final de 2010, as pessoas na França, Grécia, Irlanda e Itália tinham manifestado a sua raiva nas ruas sobre os planos de austeridade planejados pelos seus governos, assim como reduções salariais, o confisco dos fundos de pensão públicos e privados, etc.

O que o ódio dos globalistas implica?

É o ódio globalista para com o povo, o verdadeiro capitalismo e o livre mercado que tem destruído um sistema que, embora imperfeito, poderia ter ajudado a melhorar as condições de vida para mais de milhares de pessoas. Mas as políticas de desregulamentação permitiram que os globalistas fizessem o que queriam e suas ganâncias cresceram fora de controle. Então, por que os globalistas querem efetivamente o colapso do mundo ao criar conflito na África, o Oriente Médio, Europa e Ásia? Essa não é a pergunta certa a fazer. A pergunta certa é: por que não? Isso lhes daria a desculpa perfeita para lançar seu tão aguardado assalto militar sobre as populações e impor a lei marcial e a militarização de, basicamente, todos os cantos do planeta sob o pretexto da segurança nacional ou internacional. Eles poderiam proibir as viagens, o comércio e, de fato, suspender toda a atividade econômica como é conhecida hoje. Tudo em nome da paz e a segurança, é claro. Nos termos do Tratado START, o exército do mundo poderia finalmente ser enviado para continuar com sua missão de manter a “paz e segurança” sempre que for necessário e, através da cláusula de emergência, fazer com que cada pais desse suas armas às Nações Unidas.

Além disso, eles poderiam avançar os seus novos regulamentos em matéria de produção alimentar, o uso de energia com a tecnologia ‘smart grid’, leis usando como desculpa o falso aquecimento global antropogênico, a proibição formal de livre expressão, o estabelecimento de zonas de livre expressão, maior regulamentação e controle da mídia, censura dos meios de comunicação alternativos e assim por diante. Como as coisas estão agora, os preços dos alimentos aumentaram somente no último ano em até 3,4 por cento em muitos países do mundo ocidental. A disponibilidade de alimentos é uma das ferramentas favoritas dos globalistas para escravizar as pessoas. A fome é uma das razões pelas quais muitos cidadãos pobres e de classe média protestam nas ruas hoje. Quem controla a produção e distribuição de alimentos mantém os dependentes como reféns. O impulso para um sistema centralizado de normas no âmbito do Codex Alimentarius proporciona um controle quase completo dos governos quando se trata de produção de alimentos, enquanto que proíbem as pequenas produções agrícolas de usar suplementos e medicina alternativa.

Segundo as leis de uso de energia recentemente aprovadas, os países cujos governos apóiam a imposição de taxas de emissões de carbono usam um mandato que limita quanta energia as pessoas podem usar e impõe restrições em diversos tipos de produção de energia, impostos, encargos e taxas para as empresas de pequeno e médio porte de acordo com o tipo de energia que utilizam. Em outros casos, os obrigam a comprar créditos de carbono. Com o novo sistema a ser implantado, os governos usam a tecnologia inteligente para regulamentar a forma como os cidadãos e as pequenas empresas utilizam energia, enquanto isenta as grandes corporações. Os subsídios do governo vão facilitar a aquisição e instalação de medidores inteligentes que permite aos governos controlar remotamente quem pode usar a energia, quanto e quando. Os profissionais de segurança têm questionado o uso destes medidores, mas a burocracia tem encontrado uma maneira de contornar as críticas e impor o seu uso.

Se você é um daqueles que odeia a intervenção do governo ou, simplesmente, prefere manter sua privacidade intacta, você está sem sorte. Protestar contra o controle do governo vai ficar mais difícil a cada dia. A liberdade de expressão é outro dos nossos direitos que pode se transformar em um luxo. Como pudemos testemunhar na América do Norte, América Latina, África e Oriente Médio, os ditadores e os globalistas não gostam da oposição da opinião pública. Eles, portanto, estabeleceram as chamadas “zonas de livre expressão” em faculdades e lugares públicos. Estas áreas estao localizadas longe da vista e da mente das pessoas, tornando o protesto público inócuo. Aqueles que não se atrevem a respeitar as regras ilegais são imediatamente acalmados por spray de pimenta, cães da polícia ou canhões de som.

A liberdade de expressão não seria completamente eliminada a menos que o governo controle a mídia. Como eles fazem isso? Não é através do envio de um bando de capangas para tomar conta das transmissões, das ondas de rádio ou prensas. Simplesmente compram a mídia com dinheiro do contribuinte. E quando se trata de mídia alternativa como blogs, sites de notícias e produtoras independentes eles estão trabalhando em um “kill switch” para a internet, o qual permite bloquear segmentos completos da net. Enquanto isto, engenheiros e advogados de segurança e privacidade alertaram em setembro de 2010 sobre um projeto de lei circulando no Congresso dos EUA que efetivamente impõe censura na internet. O projeto conhecido como Combate à Violação das Leis de Direitos do Autor foi patrocinado por membros de ambos os partidos Republicano e Democrata. “Se essa lei tivesse sido efetivada 5 ou 10 anos atrás, o YouTube não existiria hoje”, disse Peter Eckersley, técnico sênior da Electronic Frontier Foundation. O projeto não tem nada a ver com a violação de direitos autorais, é claro, mas com controle do governo sobre a internet e censura de daqueles que os burocratas consideram “perigoso”. Este projeto de lei, aprovado pela Comissão Judiciária do Senado com votação de 19-0 nunca recebeu um voto completo, mas com certeza acabará voltando como aconteceu com a Lei de Segurança Cibernética.

Então o que podemos tirar de tudo isso?

Em primeiro lugar, estar preparado. Ser auto-suficiente. Não espere que seu governo venha em seu auxílio quando você precisar de alimentos para comer, água para beber e energia para sobreviver a uma situação caótica. Os burocratas simplesmente não virão. Os governos, especialmente os governos grandes, são incapazes de ajudar a todos quando as catástrofes, violência, caos e instabilidade surgem. Em muitos casos, os próprios governos, a mando dos globalistas, causam o conflito e o caos sem ter a intenção de ajudar as pessoas necessitadas. Estar preparado é fundamental para sobreviver a qualquer situação difícil. Ser pró-ativo e não reativo é a solução. Ser auto-suficiente. Não espere até que os supermercados fiquem sem comida para começar a armazenar alimentos não perecíveis. Algumas lojas já estão sem alimentos devido à disparada dos preços do petróleo, a escassez artificial e a instabilidade da moedas. Ser independente. Ter sua própria fonte de água. Organizar pequenos grupos de bairro para se apoiarem mutuamente e melhorar as chances da sua família de superar uma crise e conseguir lidar com a escassez de comida e água. Leva apenas algumas semanas para que as pessoas com fome se tornem violentas quando o alimento e a água são escassos ou inexistentes. Leva apenas meses para que pessoas desesperadas matem para sobreviver. Finalmente, de maneira nenhuma, você pode pensar que o que está acontecendo hoje no Oriente Médio não pode acontecer aonde você vive amanhã. Esse seria o maior erro que você pode cometer.

O que está acontecendo no Oriente Médio?

Por Luis R. Miranda
The Real Agenda
27 Fevereiro, 2011

Se a crise no Oriente Médio e Norte da África bloqueia a produção de petróleo na Líbia e na Argélia, os preços do petróleo podem explodir e atingir 220 dólares por barril. Segundo um novo relatório da Nomura-Tóquio, a parada simultânea de OPEP vai reduzir a capacidade de produzir 2,1 milhões de barris por dia. Durante a Guerra do Golfo em 1990-1991, os preços do petróleo saltaram 70% em sete meses, quando a capacidade foi reduzida para apenas 1,8 milhões de barris por dia.

Ex-Secretário de Estado Henry Kissinger

Ex-Secretário de Estado Henry Kissinger

Porter Stansberry, fundador da Stansberry Investment Research & Associates, chegou à mesma conclusão. Ele concorda que no final de 2012, o preço do petróleo, que vai atravessar a 200 dólares o barril, fará com que o dólar deixe de ser a moeda reserva mundial. Além disso, não havera fornecimento de petróleo do Oriente Médio. O que isto significa é que tudo o que hoje é avaliado em dólares sera profundamente afetado, inclusive a dívida pessoal, de empresas e dos governos. Os analistas concluem que nem a Arábia Saudita, que visa suprir o mercado com mais petróleo pode acalmar a crise provocada pelos globalistas que controlam o Oriente Médio, Europa, Ásia e América.

Vários reportes da mídia indicam que Muammar Kadafi, atual ditador da Líbia, está decidido a sabotar a sua produção de petróleo, o que permitirá acelerar a crise. De acordo com Lindsey Williams, um confidente de duas empresas produtoras de petróleo, cujos diretores como Ken Fromm da Atlantic Richfield, os globalistas que controlam o fornecimento de petróleo irao violar um acordo com a OPEP assinado em 1977 pelo ex-secretário de Estado dos Estados Unidos Henry Kissinger, onde os EUA e outras nações ocidentais se comprometeram a não usar suas grandes reservas e, em vez, comprar apenas petróleo do Oriente Médio. Em contrapartida, os árabes usariam parte do dinheiro recebido para comprar títulos da dívida emitidos pelos Estados Unidos. Esse dinheiro foi usado para financiar o sistema baseado em dívida econômica que a os Estados Unidos tem usado por décadas. No final de 2012, o acordo será quebrado pelos globalistas e com isto a oferta da OPEP. Isso vai forçar as empresas a explorar as reservas nos Estados Unidos, um plano que elas já tinham preparado.

Williams forneceu um relato detalhado quatro meses atrás sobre como o Oriente Médio explodiria em caos, o que é realidade hoje no Egito, Líbia, Jordânia, Paquistão, entre outros. Os seus comentários foram acertados, porque eles foram obtidos de fontes primárias, com quem viveu por muitos anos e quem deram a informação para ele. São precisamente estas fontes globalistas que também planejaram a execução de múltiplas marchas e protestos no Oriente Médio para desestabilizar o mundo árabe e ter uma desculpa para realizar o seu plano, que inclui a violação do acordo assinado na década de setenta. Uma vez que os globalistas violem o acordo feito com os árabes, eles não terão os dólares para comprar dívida dos EUA, o que irá enfraquecer ainda mais a moeda reserva atual. Além disso, qualquer dívida comprada por árabes e outros como a China, será desvalorizada e seus investimentos perdidos.

Em 1971, Ken Fromm, disse a Lindsey Williams que os produtores não abirirían estoques americanos de petróleo até o preço chegar a US $ 200 por barril. Esse preço será atingido, de acordo com várias fontes, em 2012. Nos EUA, a falta de petróleo vai trazer conseqüências graves, assim como para quase todo o planeta. Entretanto, o maior produtor de petróleo atual, a Rússia, assinou um acordo com a China, que da aos asiáticos todo o petróleo e gás natural necessário para desenvolver sua economia e tornar se a maior economia do mundo.

Segundo Williams, os globalistas começaram a explorar as enormes reservas em território dos EUA, que permaneceram fechadas como uma condição do acordo assinado entre Kissinger e da OPEC em 1977. Atualmente, de acordo com o U.S. Geological Service (USGS), existe abaixo dos estados de Dakota do Norte, Dakota do Sul e Montana, um poço de petróleo com reservas de 503 bilhões de barris. Este poço percorre a fronteira norte cruzando ate o Canadá. A existência deste e de outros poços de petróleo com o óleo chamado “light sweet”, tem sido de conhecimento dos globalistas por décadas e é muito relevante porque este tipo de óleo requer pouco ou nenhum processamento industrial, o que significa que estaria disponível para uso quase que imediatamente.

Este óleo pode ser produzido a um custo de apenas US $ 16 dólares por barril, um preço que certamente os globalistas não irão pedir quando seja vendido a centros de distribuição. Em vez disso, segundo Williams, as corporações manterão o preço em 200 dólares ou mais, de modo que os consumidores tenham que pagar cerca de 7 ou 8 dólares para comprar gasolina em postos. De acordo com Williams, há petróleo suficiente no poço no norte para atender a demanda dos EUA até 2041. Alem deste poço, se devem acrescentar outras reservas de petróleo na América do Norte debaixo das Montanhas Rochosas, que é considerado o maior de todos os poços disponíveis no mundo e que não tem sido explorado. Segundo estudos, as reservas disponíveis nas Montanhas Rochosas atingem 2 trilhões de barris. James Bartis, um dos pesquisadores que participaram do estudo, disse que os Estados Unidos tem mais petróleo do que qualquer outro país no mundo, inclusive mais do que a soma de vários países produtores juntos. Outros poços encontrados em território americano incluem Gull Island, no Alasca e outros em Texas.

Quais serão os resultados desta mudança? Primeiro, nenhum, porque os globalistas que causam as crises econômicas, guerras e problemas sociais ainda estarão no poder e talvez serão mais poderosos do que nunca. Analistas acreditam que um mundo novo surgirá do desastre que os globalistas estão causando no Oriente. De fato, uma das maiores mudanças será a imposição de uma nova moeda reserva, dada a queda do dólar. Lindsey Williams diz que os corporatistas que são responsáveis pela atual destruição dos Estados Unidos e Europa Ocidental finalmente reconstruirão estas duas regiões do planeta, mas eles dominarão ambas mais do que nunca.

O analista de inteligência Wayne Madsen, que trabalhou para a National Security Agency (NSA) e agora é uma repórter investigativo, em Washington, DC, também concorda com Williams e o historiador Webster G. Tarpley. Segundo Madsen, os globalistas que agora causam o conflito no Norte de África são também responsáveis por protestos no Bahrein, Grécia, Turquia, Irã e Paquistão. Ele também concorda com o fato de que todos os presidentes e ditadores foram cuidadosamente selecionados e colocados ao redor do mundo para realizar os planos dos globalistas, que como troco, agora estão sendo derrubados. Madsen acredita que Kadafi provavelmente acabará fugindo de Líbia para qualquer uma das outras ditaduras que ele tem protegido, como o Zimbabué, Gâmbia, ou até mesmo a África do Sul. No Iêmen, Madsen disse que os movimentos independentes recuperarão o poder dos ditadores que os têm oprimido durante tanto tempo.

Historiadores como Webster Tarpley concordou com essa descrição em várias aparições na mídia dos EUA e a Europa. Como exemplo, Tarpley citou o discurso de Barack Obama na quarta-feira, dizendo que sua equipe de segurança nacional estava em processo de negociação com os aliados no mundo para intervir na Líbia com a intenção de “apaziguar” qualquer ação considerada extrema pelos os EUA e seus aliados. Obama fez comentários demagógicos dizendo que os Estados Unidos apoiariam os povos dos países orientais que estão sendo abusados por ditadores. Obama, contudo, não faz o que ele prega em seu próprio quintal. “Os direitos à liberdade de expressão e de reunião são invioláveis”, disse Obama, que permite a opressão de seus próprios cidadãos, quando expressam seu descontentamento com a economia ou a maneira em que o próprio Obama dirige os destinos dos EUA.

Enquanto Obama entende claramente que a origem do conflito no Oriente Médio é conseqüência direta das ações de seu país e do império anglo-saxão que o controla, ele não poupou esforços para insistir que nenhuma potência ocidental foi responsável por esse conflito. Para conseguir entender porque os globalistas causam esses distúrbios é necessario conhecer o contexto, a história, a origem da miséria de milhares de árabes que foram oprimidos por muitos anos. O que a grande maioria dessas pessoas não percebem é que estão sendo objecto de uma nova decepção, porque aqueles que alegam estar ajudando eles, realmente estão dando mais do mesmo. Resta saber se o povo permitira que isso aconteça ou saíra às ruas para exigir uma mudança real, ao invés de ser enganado, mais uma vez, por aqueles que os tem mantido no actual sistema neo-feudal durante muitas décadas.

What’s happening in the Middle East?

by Luis R. Miranda
The Real Agenda
February 24, 2011

If the crisis in the Middle East and North Africa blocks oil production in Libya and Algeria, oil prices could explode and reach $ 220 per barrel. According to a new report from Nomura-Tokyo, the simultaneous interruption will reduce the capacity of OPEC to produce 2.1 million barrels a day. During the Gulf War in 1990-1991, oil prices jumped 70% in seven months, when the capacity was reduced to only 1.8 million barrels a day.

Former Secretary of State, Henry Kissinger.

Porter Stansberry, founder of Stansberry & Associates Investment Research, reached the same conclusion. The agreement is the fact that by the end of 2012, the price of oil, which will cross the $ 200 a barrel, will make the dollar collapse as a reserve currency. In addition, there will be no supply of oil from the Middle East. What this means is that everything valued in dollars will be profoundly affected, including personal, business and government debt. Analysts conclude that even Saudi Arabia, which aims to supply the market with more oil, cannot calm the crisis caused by the globalists who control the Middle East, Europe, Asia and America.

Several media reports indicate that Muammar Qaddafi, Libya’s current dictator, intends to sabotage its oil production, which would accelerate the crisis. According to Lindsey Williams, a confidant of two oil producing company directors like Ken Fromm of Atlantic Richfield, the globalists who control the oil supply will violate an agreement made with OPEC in 1977, signed by former Secretary of State Henry Kissinger, where the U.S. and other Western nations pledged not to use its vast reserves and instead buy oil produced in the Arab world. In return, the Arabs would use some of the money received to buy debt issued by the United States. This money has been used to finance the debt-based economic system that America has used for decades. In late 2012, “the agreement will be broken by the globalists,” which will end OPEC’s supply to the Western world. This will force companies to exploit massive reserves in the United States.

Williams provided a detailed account four months ago, that the Middle East would explode in chaos, which is true today in Egypt, Libya, Jordan, Pakistan, and others. The success of his comments are a result of information from first-hand sources, with whom he shared time for many years and who gave him the information. It is precisely these sources who also planned the execution of many of the marches and protests in the Middle East to destabilize the Arab world and unleash their plan that includes the violation of the agreement signed in the seventies. Once the globalists violate the agreement made with the Arabs, they will not have the dollars to purchase U.S. debt, which will further weaken the current reserve currency. Furthermore, any debt bought by Arabs and others like China, will be devalued and lost.

In 1971, Ken Fromm told Lindsey Williams that the producers would not open American reserves until the price of oil reached $ 200 per barrel. This price will be achieved according to various sources in 2012. The lack of oil will bring serious consequences, for the U.S. and the entire planet. Meanwhile, Russia, the largest oil producer of oil today, and China, have signed a deal to give the chinese all the oil and natural gas to develop its economy and become the world’s number one, above the United States.

According to Williams, the globalists will begin exploiting the huge reserves in U.S. territory, which have remained closed as a condition of the agreement signed between Kissinger and OPEC in 1977. Currently, the U.S. Geological Survey (USGS) says, there is a massive oil well right below the states of North Dakota, South Dakota and Montana, with oil reserves of about 503 billion barrels. This oil well runs through the northern border to Canada. The existence of this and other oil wells with oil of the “light sweet” type, has been there forever and the globalists have known it for decades. What is relevant about this detail is that “light sweet” oil requires little or no industrial processing, which means that would be available for use almost immediately.

This oil could be produced at a cost of just $ 16 dollars per barrel, a price that certainly the globalists will not offer to distribution centers. Instead, they will keep the price at $ 200 or more, so that consumers have to pay 7 or 8 dollars at their favorite gas stations. According to Williams, there is enough oil in this well to meet U.S. demand until 2041. To that we must add the other oil reserves in North America hidden beneath the Rocky Mountains, which is considered the largest of all wells available in the world that has not been exploited. According to studies, the available reserves in the Rocky Mountains reach 2 trillion barrels. James Bartis, one of the researchers who participated in the study, said the United States has more oil than any other country in the world, even more than several producers put together. Another massive well is found in Gull Island Alaska.

What will be the results of this massive shift in oil supply? For one, none, because the globalists that cause economic crises, wars and social unrest would still be in power and perhaps more powerful than ever. Analysts believe that a new world will emerge from the disaster that the globalists are causing in the East. In fact, one of the biggest changes will be the imposition of a new reserve currency, given the fact the dollar will not occupy that position anymore. Lindsey Williams says that the people responsible for the actual destruction of America and Western Europe will eventually rebuild these two regions of the planet, but will also have even more power over them.

Intelligence analyst Wayne Madsen, who worked for the National Security Agency (NSA) and is now an investigative reporter in Washington, DC, also agrees with Williams and Tarpley. According to Madsen, the same globalists who caused the conflict in North Africa are also responsible for the protests in Bahrain, Greece, Turkey, Iran and Pakistan. He also agrees with the fact that all these presidents and dictators have been carefully selected and placed around the world to carry out the plans of the globalists, who as payment, now get themselves overthrown. Madsen believes that Mummar Qaddafi will probably end up running out of Libya to any of the dictatorships that he has protected in the region in a matter of days, such as Zimbabwe, Gambia, or even South Africa. In Yemen, Madsen said, the independent movements will regain power from the dictators who have oppressed them for so long.

Historians such as G. Webster Tarpley has agreed with this description in several media appearances in the U.S. and Europe. Tarpley exemplifies actions such as Barack Obama’s speech Wednesday night where he said that his national security team was in the process of negotiating with allies in the world plans to intervene in Libya with the intention to appease any actions considered extreme by the U.S. and its allies. In his speech Obama used demagogic comments to support his points, saying the United States supported the people in the Middle East who are being abused by dictators. Obama however, does not do what he preaches in his own backyard. “The rights to free speech and assembly are inviolable,” said Obama, who allows oppression of American citizens when they express their discontent with the economy or the way Obama himself directs the destiny of the country.

While Obama clearly understands that the conflict in the Middle East is a direct consequence of the actions of his country and the Anglo-Saxon Empire that controls it, he has spared no effort to insist that no Western power was responsible for that conflict. He takes advantage of the fact that many people do not understand the context, history or source of the misery for thousands of Arabs who have been oppressed for many years. What the vast majority of these people do not realize is that they are being subject of a new deception, because those who claim to be helping them, are really giving them more of the same. It remains to be seen if the people allow this to happen or take onto the streets to demand accountability, but for real, without being duped, once again, by those who have kept them inside the current neo-feudal system for decades.


¿Qué está pasando en el Medio Oriente?

Por Luis R. Miranda
The Real Agenda
Febrero 24, 2011

Si la crisis que afecta el Oriente Medio y África del Norte bloquea la producción de petróleo en Libia y Argelia, el precio del petróleo puede estallar y llegar a $220 por barril. Según un nuevo informe de Nomura-Tokio, la paralización simultánea reducirá la capacidad de OPEC de producir 2,1 millones de barriles al día. Durante la Guerra del Golfo, en 1990-1991, los precios del crudo saltaron 70% en siete meses, cuando la capacidad se redujo a sólo 1,8 millones de barriles diarios.

Antiguo Secretário de Estado estadounidense, Henry Kissinger

Porter Stansberry, fundador de Stansberry & Associates Investment Research, ha llegado a la misma conclusión. El coincide en que para finales de 2012, el precio del crudo, que surcará los $200 por barril, hará que el dólar colapse como moneda reserva. Además, no habrá oferta de crudo del Medio Oriente. Lo que esto significa es que todo aquello que este valorado en dólares se vera profundamente afectado, inclusive deuda personal, comercial y gubernamental. Analistas concluyen que ni siquiera Arabia Saudita, que pretende suplir el mercado con más de su petróleo podrá apaciguar la crisis causada por los globalistas quienes controlan el Medio Oriente, Europa, Asia y América.

Medios de comunicación indican que Muammar Qaddafi, actual dictador de Libia pretende sabotear su producción de crudo, lo cual aceleraría la crisis. Según Lindsey Williams, un confidente de dos empresas productoras de petróleo, cuyos directores como Ken Fromm de Atlantic Richfield, los globalistas que controlan la oferta de crudo violarán un acuerdo firmado con OPEC en 1977, firmado por el antiguo Secretário de Estado, Henry Kissinger, donde Estados Unidos y otras naciones occidentales se comprometieron a no usar sus extensas reservas y en lugar comprar sólo crudo del Oriente. A cambio, los árabes usarían parte del dinero recibido para comprar deuda emitida por Estados Unidos. Este dinero ha sido usado para financiar el sistema económico basado en deuda que Estados Unidos ha usado por décadas. A finales de 2012, el acuerdo será quebrantado por los globalistas, y OPEC cerrará su suministro. Esto obligará a las empresas a explotar las masivas reservas en Estados Unidos.

Williams informó detalladamente hace cuatro meses como el Medio Oriente explotaría en caos, lo cual es realidad hoy en Egipto, Libia, Jordania, Pakistán, y otros. El acertó en sus comentarios porque fueron fuentes de primera mano, con quienes ha convivido por muchos años quienes le dieron la información. Son precisamente estas fuentes globalistas quienes además planearon la ejecución de numerosas marchas y protestas en el Oriente para desestabilizar el mundo árabe y desencadenar su plan que incluye la violación al acuerdo firmado en los años setentas. Una vez que los globalistas violen el acuerdo hecho con los árabes, ellos no tendrán los dólares para continuar comprando deuda norteamericana, lo cual debilitará aún más la actual moneda reserva. Así mismo, toda la deuda comprada por los árabes y otros como China, será desvalorizada y sus inversiones perdidas.

En 1971, Ken Fromm dijo a Lindsey Williams que las empresas productoras no abirirían las reservas estadounidenses hasta que el precio del petróleo llegasen a $200 dólares por barril. Este precio será alcanzado según diversas fuentes, en 2012. En Estados Unidos, la falta de crudo traerá graves consecuencias, así como para casi todo el planeta. Mientras tanto, Rusia, el mayor productor de petróleo hoy, y China, quienes han firmado un acuerdo para dar a China todo el crudo y gas natural para desarrollar su economía y tornarla la número uno del mundo, por encima de Estados Unidos.

Según Williams, los globalistas comenzarán a explotar las gigantescas reservas existentes en territorio estadounidense, las cuales se han mantenido cerradas como condición del acuerdo firmado entre Kissinger y OPEC en 1977. Actualmente, según el Servicio Geológico de Estados Unidos (USGS), solo debajo de los estados de Dakota del Norte, Dakota del Sur y Montana, el país tiene reservas de crudo 503 mil millones de barriles. Esta caldera de petróleo se extiende a través de la frontera norte hasta Canadá. La existencia de este y otros pozos petroleros con el llamado crudo “light sweet”, ha sido de conocimiento de los globalistas por décadas y de gran relevancia pues este tipo de petroleo necesita poco o ningún procesamiento industrial, lo que significa que estaría disponible para uso casi inmediato.

Este petróleo podría ser producido a un costo de apenas $16 dolares por barril, un precio que desde luego los globalistas no ofrecieran cuando este llegue a los centros de distribución. En lugar, los controladores mantendrán el precio en $200 o más, para que los consumidores tengan que pagar unos 7 u 8 dolares al comprarlo en puestos de gasolina. Según Williams, existe suficiente crudo en el pozo al norte del país para satisfacer la demanda estadounidense hasta 2041. A esto se deben sumar las otras reservas petroleras en América del Norte escondidas bajo las Rocky Mountains, el cual es considerado como el mayor de todos los pozos disponibles del mundo y que tampoco ha sido explotado. Según estudios realizados, las reservas disponibles en las Rocky Mountains llegan a 2 trillones de barriles. James Bartis, uno de los investigadores que participó en el estudio, dijo que Estados Unidos tiene mas petroleo que cualquier otro país en el mundo; inclusive mas de lo que producirían varios de los que se consideran hoy los mayores productores. Otros pozos se encuentran en Gull Island en Alaska y Texas.

¿Cuáles serán los resultados de este cambio? Por un lado, ninguno, pues los globalistas que originan las crisis económicas, bélicas y sociales aún estarían en el poder y quizás más poderosos que nunca. Analistas creen que un nuevo mundo surgirá del desastre que los globalistas llevan a cabo en el Oriente. De hecho, uno de los grandes cambios será la imposición de una nueva moneda reserva, ante la caída del dólar. Lindsey Williams dice que los controladores que son responsables por la actual destrucción de Estados Unidos y Europa occidental eventualmente reconstruirán estas dos regiones del planeta, pero las tendrán aún más dominadas que antes.

El analista de inteligencia Wayne Madsen, quien trabajo para la Agencia de Seguridad Nacional (NSA), y es ahora un periodista investigativo en Washington, DC, también coincide con Williams y Tarpley.  Según Madsen, los mismos globalistas que causaron el conflicto en África del Norte también son responsables por las protestas en Bahrein, Grecia, Turquía, Irán y Pakistán. El también concuerda con el hecho que todos estos presidentes y dictadores han sido cuidadosamente seleccionados y colocados alrededor del mundo para llevar a cabo los planes de los globalistas, quienes como paga, ahora les quieren derrocados. Madsen adicionalmente cree que Qaddafi probablemente terminará huyendo de Libia hacia alguna de las otras dictaduras que él mismo ha protegido, tales como Zimbabwe, Gambia, o inclusive África del Sur. En Yemen, Madsen dice, los movimientos independientes recobrarán poder de los dictadores quienes les han oprimido por mucho tiempo.

Historiadores como Webster G. Tarpley ha concordado con esta descripción en varias apariciones en medios de comunicación estadounidenses y europeos. Tarpley cita acciones como el discurso de Barack Obama durante la noche del miércoles, diciéndo que su equipo de seguridad nacional estaban en el proceso de negociar planes con aliados del mundo para intervenir en Libia con la intención de apaciguar cualquier acción considerada extrema por Estados Unidos y sus aliados. Obama continuó con comentarios demagógicos diciendo que Estados Unidos apoyaba a la gente de los países del Oriente quienes estaban siendo abusados por dictadores. Obama sin embargo, no hace lo que predica en su propio patio. “Los derechos a la libre expresión y de asamblea son inviolables,” dijo Obama, quien permite la opresión de sus propios ciudadanos cuando estos expresan su descontento con la economía o la forma en que el propio Obama dirige los destinos estadounidenses.

Aunque Obama claramente entiende que el origen del conflicto en el Oriente es una directa consecuencia de las acciones de su país y del imperio Anglo-Sajón que lo controla, no escatimó ningún esfuerzo para insistir en que ningún poder occidental era responsable por tal conflicto. Desde luego para entender el porque los controladores decidieron causar estos disturbios hay que conocer el contexto, la historia, el origen del malestar de miles de árabes quienes han sido oprimidos por muchos años. Lo que la gran mayoría de estas poblaciones ignoran es que están siendo sujeto de un nuevo engaño, porque quienes pretenden estar ayudándoles, realmente les están dando mas de lo mismo. Resta ver si las poblaciones permitirán que esto suceda o se volcarán a las calles a pedir cuentas, pero de verdad, sin ser engañados -una vez más- por quienes les han mantenido en el actual sistema neo-feudal por décadas.

Costa Rican Shill Heading UN Climate Fraud Negotiations

By Luis R. Miranda
The Real Agenda
August 9, 2010

Cristiana Figueres, a descendant of a Costa Rican elite family is the top United Nations climate official in charge of conducting negotiations to impose a worldwide tax on humanity for the purpose of funding the World Climate Fund, a United Nations organ that would rule over every single country on environmental policy. Figueres is the daughter of former Costa Rican president Jose Figueres Ferrer and sister of also former Costa Rican president Jose Maria Figueres Olsen. Figueres got the position only after her predecessor Yvo de Boer walked away from the chairmanship after the fiasco in Copenhagen, Denmark. She was proposed as a replacement by a group of insular nations who opposed the arrival of a representative from the BSAIC, a group of countries formed by Brazil, South Africa, India and China. This group was the only bloc opposed to the insane policies the United Nations wanted to approve at the Copenhagen meeting. After the failure to reach a consensus, the United Nations is back bolder than ever and with a new face. It wants to mandate that countries finance and support the World Climate Fund which will undoubtedly be managed by the controllers that founded and direct the UN today.

Cristiana Figueres, Head of the UN Convention on Climate Change.

The United Nations wants to make sure once countries meet back to discuss the creation of the World Climate Fund, most nations will be on board with the climate tax scam that this organization, the World Bank and the International Monetary Fund (IMF) have requested as their only solution to face an inexistent global warming emergency. Developing countries withdrew their support in Copenhagen after a document was released establishing the real intentions the United Nations and the industrialized countries had with the adoption of the Copenhagen Treaty. In it, the UN intended to impose a mandatory tax on all nations which would have started with the establishment of national emission reduction targets and contributions to the Fund.

What tipped the developing countries against the Treaty was the fact the document clearly stated that third world countries would not receive the funding promised by the UN on the conditions stated in a previous draft of the Treaty, and that such subsidies for cutting down emissions would have strings attached. “It’s a little bit like a broken record,” said European Union negotiator Artur Runge-Metzger. “It’s like a flashback,” agreed Raman Mehta, of the Action Aid environment group. “The discourse is the same level” as before Copenhagen.

Organizations like the UN as well as many bought and paid-for scientists justify the imposition of a world tax on industrialization due to the false unproven and debunked assertion that carbon dioxide, a gas emitted from most industrial activity, is responsible for the runaway warming of the planet. It is false, because the planet has actually cooled off in the last 10 to 12 years. Their assertion is unproven, because in spite of the thousands of white papers and studies scientists and universities cite as infallible proof CO2 causes the warming, the truth is, the amount of CO2 in the atmosphere is only 4-6 percent of the total amount of gases present. From those 4-6 percent, human activity is only responsible for about half. But even if human activity was responsible for such warming, how would a world tax on emissions help slow atmospheric pollution? It does not. The funds raised from adopting any kind of protocol or treaty, would only help finance the creation of a global centralized entity, that not only the United Nations but also the World Bank and the IMF have uncontrollably called for.

According to the Associated Press, global climate talks slipped backward after five days of negotiations in Bonn, Germany. There, poor countries faced-off with rich nations on the very same topic that sank the Copenhagen negotiations: The details on what countries in the third world would receive and under what conditions as well as agreements they made last year.  “Delegates complained that reversals in the talks put negotiations back by a year, even before minimal gains were scored at the Copenhagen summit last December,” reports the AP.

Christiana Figueres, said the Bonn talks was the last chance for nations to agree on a set of maximum national demands, and insisted countries had to “radically narrow down their choices”. One more round of talks is scheduled for October in China. The results of the November meeting in Cancun, Mexico have already been downplayed by organizers in order to avoid the grand fiasco experienced in Denmark. But Figueres’ statement makes it clear developing countries will have to abide by the rules the globalists at the head of the UN want to impose; or else. It seems the UN wants every country to approve their package of “concessions” and take it home where it can be passed as the law of the land. This way, the agreement will be binding. Another fact that made poor countries get up from the table in Copenhagen, was the statement countries who signed the Treaty could not withdraw from it later. Not even Barack Hussein Obama, fresh from a highly overrated election, was able to inspire confidence in the 120 representatives who walked away from the conference. The failure Copenhagen came to be known for, ended with an empty statement pledging to downgrade industrialization to levels only seen in the middle ages and to reduce emissions to amounts only realistic in the planet Earth of the 1700′s. Not even the explicit and corrupt intention to buy countries off was enough to reach a binding agreement.

Although treaties have always promised to provide aid to developing nations in order to reduce carbon emissions, their representatives did not bite the bait, as rich nations would not do the same. It is through schemes like Cap&Trade, that industrialized nations would encourage and indeed pimp the very own emissions plan to large corporations -owned by globalists- so they do not have to reduce their emissions neither in developed countries nor in Asia, Africa or Latin America. According to the Cap&Trade text, anyone with deep pockets (corporations funded by banks) could purchase carbon credits from other companies or from the Chicago Credit Exchange to continue polluting. Where would the emissions reduction come from then? From the no development of poor nations. The Cap&Trade scam would not only further break down all current industry in developed countries, but also stop any hint of development in third world nations.

“At this point, I am very concerned,” said chief U.S. delegate Jonathan Pershing. “Unfortunately, what we have seen over and over this week is that some countries are walking back from progress made in Copenhagen, and what was agreed there.” On the other hand, British economist Nicholas Stern said that government regulation and public money would also be needed to create incentives for private investment in industries that emit fewer greenhouse gases. In other words, tax payer money would bailout large corporations (owned by banks) in order for them to get rich as they themselves manage the carbon credit scam. For this purpose, the United Nations brought in an unknown face (Cristiana Figueres) in order to gain some confidence back from disenchanted representatives. The new head of the Convention on Climate Change is seen as an expert due to her experience as president of several working groups, (the compartmentalized type) that meet behind closed doors to secretly decide on the destinies of millions of people. She is recognized for having a deep understanding of how the inside circles are managed in negotiations such as the climate tax and the creation of unelected, unaccountable bureaucratic bodies.

With the most recent face change, the United Nations wants to achieve the same effect the globalists looked for in the United States with Barack Obama. Once the people learn of the scam they run, a new puppet must come to be the front man, (in this case, the front woman) so they can enforce their eugenicist scientific technocracy. But as everyone has seen with Obama, you can only fool some people for some time, but you cannot fool all people all the time. Now we see the light.*

*Bob Marley

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