Roleta Genética: A aposta de Nossas Vidas

POR LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | OUTUBRO 11, 2012

Estão você e sua família do lado errado de uma aposta? Essa é uma das questões levantadas pelo novo documentário Roleta Genética: A Aposta de Nossas Vidas. O documentário foi produzido pelo Instituto de Tecnologia Responsável.

Os organismos geneticamente modificados (OGM) são agora parte da comida, mas não sao devidamente rotulados para que o consumidor possa tomar uma decisão informada sobre que tipo de produtos deve levar para casa para suas famílias. Embora os OGM foram proibidos ou restritos em muitos países do mundo desenvolvido, os Estados Unidos e outros muitos países do terceiro mundo não tem emitido tais proibições ou limitações e as suas populações são expostas diariamente aos OGM.

Em os EUA, o governo tem continuamente ignorado os resultados de estudos que alertam sobre os perigos que os transgênicos representam para a saúde humana. A principal razão para sua recusa à proibição de OGM decorre do fato de que as agências governamentais que deveriam proteger os consumidores de alimentos inseguros são dirigidas por ex-chefes de Monsanto, DuPont, Cargill e Syngenta, que apesar de ter um conflito de interesses foram chamados pela Casa Branca para trabalhar como czares de segurança alimentar.

Atualmente, os EUA permite o cultivo, colheita e utilização de organismos geneticamente modificados para a produção de milhares de produtos que acabam nas mesas de toda a América e ao redor do mundo. A recusa a estudar formalmente os efeitos que os OGM têm sobre os seres humanos ou acolher os resultados de estudos realizados de forma independente, sem dúvida, beneficiou a produção e venda de produtos alimentares que contem OGM sem estes serem identificados.

Os governos que não avaliam cuidadosamente, e que, depois de verificar as ameaças apresentadas pelos OGM, recusan-se a proibir a sua produção e utilização nos  alimentos estão — como o título do documentário diz — brincando de roleta russa com a saúde das pessoas. Funcionários públicos — que na realidade trabalham para as grandes corporações bioquímicas — estão arriscando a saúde de todos e estão preparando o palco para causar doenças e morte em massa em suas populações. As conseqüências se estenderão para as futuras gerações.

“Depois de duas décadas, os médicos e os cientistas descobriram uma tendência séria. Os mesmos graves problemas de saúde encontrados em animais de laboratório, o gado e os animais domésticos que foram alimentados com organismos geneticamente modificados estão aumentando na população dos EUA e muitos outros países na Ásia, África e América. E quando as pessoas e os animais param de comer organismos geneticamente modificados (OGM), a sua saúde melhora. Mas as advertências destes cientistas encontraram ouvidos surdos em órgãos do governo que supostamente são responsáveis pela segurança dos alimentos que você come.

Em 19 de Setembro, foi relatado como os cientistas de CRIIGEN descobriram como o milho OGM é responsável pela morte prematura e de causar câncer. Em um estudo publicado no “Food and Chemical Toxicology“, os pesquisadores liderados pelo professor Gilles-Eric Séralini descobriram que ratos alimentados com uma dieta contendo milho NK603 RoundupReady ou beberam água contaminada em níveis permitidos para uso em OGMs, desenvolveram câncer e morreram rapidamente, antes que os ratos alimentados com uma dieta padrão.

Anteriormente, em 14 de setembro, os cientistas da Fundação Safe Food, informaram sobre a forma como o trigo transgénico poderia potencialmente alterar o Genoma Humano para “silenciar” genes ao ser ingerido. Judy Carman, diretora de bioquímica de IHERS em Flinders University, disse em seu discurso que o transgene tinha o potencial para silenciar genes humanos, o que poderia ter sérias complicações.

O mesmo tipo de reacções observadas em estudos pela Fundação Safe Food e CRIIGEN são encontrados em estudos e histórias pessoais que aparecem no documentário Roleta Genética. O filme apresenta evidências convincentes e documentos que mostram os perigos dos OGM, bem como os depoimentos de vários médicos e cientistas. O filme explica como esses genes criados em laboratório deterioram a saúde das pessoas, especialmente as crianças, e oferece sugestões que qualquer um pode implementar para proteger-se a si mesmo e suas famílias.

Para saber mais sobre como a engenharia genética dos alimentos e produtos ameaça todas as formas de vida, leia o nosso relatório aqui. É altamente recomendado que você assista Roleta Genética: A Aposta de Nossas Vidas e dissemine a informaçao sobre os perigos dos OGM para todos que você conhece. Além disso, faca parte da nossa campanha no Facebook para apoiar a rotulagem adequada de OGM em produtos alimentares.

Mais informacao en: http://geneticroulettemovie.com e http://responsibletechnology.org

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Ruleta Genética: La Apuesta de Nuestras Vidas

POR LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | OCTUBRE 11, 2012

¿Están usted y su familia en el lado equivocado de una apuesta? Esa es una de las preguntas formuladas por el nuevo documental Ruleta Genética: La Apuesta de Nuestras Vidas. El documental es una producción del Institute for Responsible Technology.

Los organismos genéticamente modificados son ahora parte de los alimentos, pero no están debidamente etiquetados para que los consumidores puedan tomar una decisión informada en cuanto a qué tipo de productos deben traer a casa a sus familias. Aunque los OGM han sido prohibidos o limitados en muchos países del mundo desarrollado, Estados Unidos y muchos países del tercer mundo no han emitido tales prohibiciones o limitaciones y sus poblaciones están expuestas a los OMG diariamente.

En los Estados Unidos, el gobierno ha ignorado continuamente los estudios cuyos resultados advierten sobre los peligros que los transgénicos representan para la salud humana. La principal razón de su rechazo a la prohibición de los OGM se deriva del hecho de que las agencias del gobierno que se supone deben proteger a los consumidores de alimentos peligrosos están encabezados por ex jefes de Monsanto, DuPont, Cargill y Syngenta, quienes a pesar de tener un conflicto de intereses fueron llamados por la Casa Blanca para trabajar como Zares de seguridad alimentaria.

En la actualidad, los EE.UU. permite el cultivo, la cosecha y el uso de organismos modificados genéticamente para la producción de miles de productos que terminan en las mesas en toda América y el resto del mundo. La negativa a estudiar oficialmente los efectos que los OMG tienen sobre los seres humanos o para revisar los resultados de los estudios realizados de forma independiente ha beneficiado indudablemente la producción y venta de productos alimenticios no etiquetados que contienen organismos genéticamente modificados peligrosos.

Los gobiernos que no evalúan cuidadosamente, y que, después de comprobar las amenazas planteadas por los OGM, se niegan a prohibir la producción y uso en los productos alimenticios están — como el título del documental dice — jugando a la ruleta rusa con la salud de las personas. Los funcionarios públicos que trabajan para las grandes corporaciones bioquímicas están arriesgando la salud de todos y están preparando el escenario para causar enfermedad y muerte en masa en sus poblaciones, cuyas consecuencias se extenderán a las generaciones venideras.

“Después de dos décadas, los médicos y los científicos han descubierto una tendencia grave. Los mismos problemas serios de salud que se encuentran en los animales de laboratorio, el ganado y los animales domésticos que han sido alimentados con organismos modificados genéticamente están en aumento en la población de los EE.UU. y muchos otros países en Asia, África y América. Y cuando las personas y los animales dejan de comer los organismos genéticamente modificados (OGM), su salud mejora. Pero las advertencias de estos científicos encontraron oídos sordos en las agencias del gobierno que se supone revisan la seguridad de los alimentos que se ingieren.

El 19 de septiembre, se informó de cómo científicos de CRIIGEN encontraron que el maíz transgénico era responsable por la muerte prematura y el cáncer. En un estudio publicado en “Food and Chemical Toxicology“, los investigadores dirigidos por el Profesor Gilles-Eric Séralini encontraron que las ratas alimentadas con una dieta que contenía maíz NK603 Roundup Ready o que bebieron agua contaminada con Roundup, a niveles permitidos para usar en cultivos transgénicos, desarrollaron cánceres más rápido y murieron antes que las ratas alimentadas con una dieta estándar.

Anteriormente, el 14 de septiembre, los científicos de la Fundación Safe Food, informaron de cómo el trigo transgénico podría potencialmente cambiar el Genoma Humano al “silenciar” genes una vez que es ingerido. Judy Carman, bioquímica y directora de IHERS en Flinders University, advirtió que en sus observaciones el gen transgénico tenía el potencial para silenciar genes humanos, lo que podría tener serias complicaciones.

El mismo tipo de reacciones observadas en los estudios realizados por CRIIGEN y la Fundación Safe Food se encuentran en estudios citados y las historias personales que aparecen en el documental Ruleta Genética. El film presenta documentos que muestran evidencia incontestable sobre los peligros de los transgénicos además de incluir el testimonio de varios médicos y científicos. La película explica cómo estos organismos creados en laboratorio deterioran la salud de las personas, especialmente de los niños y ofrece sugerencias que cualquier persona puede poner en práctica para protegerse a sí mismos y a sus familias.

Para aprender más sobre la forma en que la ingeniería genética de los alimentos y los productos amenaza a todas las formas de vida, lea nuestro informe aquí. Es muy recomendable que usted vea Ruleta Genética: La Apuesta de Nuestras Vidas y difunda la información sobre los peligros de los OGM a todos sus conocidos. Asimismo, únase a nuestra campaña en Facebook para apoyar el etiquetado adecuado de los OMG en los productos alimentarios.

 

Mas información en: http://geneticroulettemovie.com y http://responsibletechnology.org

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Genetic Roulette: The Gamble of Our Lives

By LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | OCTOBER 11, 2012

Are you and your family on the wrong side of a bet? That is the questions asked by the new documentary film Genetic Roulette: The Gamble of Our Lives. The film is a production of the Institute for Responsible Technology.

Genetically Modified Organisms are now part of foods and those GMOs are not properly labeled so consumers can make an informed decision as to what kind of products they can bring home to their families. Although GMOs have been banned or limited in many countries in the developed world, The United States and numerous third world nations haven’t issued such bans or limitations and their populations are exposed to GMOs on a daily basis.

In the United States, the US government has continuously ignored the studies whose results warn about the dangers that GMOs present to human health. The main reason for its refusal to ban GMOs stems from the fact that government agencies that are supposed to protect consumers from dangerous foods are headed by former Monsanto, DuPont, Cargill or Syngenta employees, who despite having a conflict of interest were called by the White House to work as food safety Czars.

Currently, the US allows the cultivation, harvest and use of GMOs for the production of thousands of products that end on dinner tables all across American and many more around the world. The refusal to officially study the effects that GMOs have on humans or to review the results of independently conducted studies resulted in one outcome: the production and sale of unlabeled food products that contain dangerous genetically modified organisms.

The governments that do not properly study and upon confirming the threats posed by GMOs, refuse to ban they production and use in food products are genuinely — as the title of the film says — playing Russian Roulette with the health of the citizenry. The corporate-owned officials are taking a gamble with everyone’s health and are setting the stage to cause mass disease and death in the population and these effects will be extended to the coming generations.

“After two decades, physicians and scientists have uncovered a grave trend. The same serious health problems found in lab animals, livestock, and pets that have been fed GM foods are now on the rise in the US population. And when people and animals stop eating genetically modified organisms (GMOs), their health improves.” But the warnings from these scientists found deaf ears in government agencies that are supposed to review the safety of the foods people ingest.

On September 19, we reported how scientist at CRIIGEN found that GM Maize and Roundup were linked to premature death and cancer. In a study published in “Food and Chemical Toxicology”, researchers led by Professor Gilles-Eric Seralini found that rats fed on a diet containing NK603 Roundup tolerant GM maize or given water containing Roundup, at levels permitted in drinking water and GM crops in the US, developed cancers faster and died earlier than rats fed on a standard diet.

Earlier, on September 14, scientists from the Safe Food Foundation, reported how GM Wheat Could Potentially change the Human Genome by ‘silencing’ genes once GMO wheat was ingested. Judy Carman, a biochemist and Director of the IHERS at Flinders University, warned that during her observations the GMO gene had the potential to silence human genes, which could have serious complications.

The same kind of reactions seen in both CRIIGEN and the Safe Food Foundation’s observations are seen in the studies and personal stories presented on Genetic Roulette. The film is complete with documents that show uncontestable evidence about the dangers of GMOs. The film explains how these laboratory-made organisms deteriorate people’s health, especially that of children and provides suggestions that anyone can implement to protect themselves and their families.

For an in-depth look at how the genetic engineering of foods and products threatens all life forms, read our report here. We highly recommend that you watch Genetic Roulette: The Gamble of Our Lives and spread the information about the dangers of GMOs to everyone you know. Also, join our campaign on Facebook to support the adequate labeling of GMOs on food products.

More information can be found at: http://geneticroulettemovie.com and http://responsibletechnology.org

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Salmonella Outbreak: Cargill recalls Turkey Meat

36 million pounds of Turkey meat, to be exact. Some 50 million Americans get sick every year from food poisoning.

Associated Press
August 4, 2011

Meat giant Cargill is recalling 36 million pounds of ground turkey linked to a nationwide salmonella outbreak that has killed one person in California and sickened at least 76 others.

Illnesses in the outbreak date back to March and have been reported in 26 states coast to coast.

Cargill said Wednesday that it is recalling fresh and frozen ground turkey products produced at the company’s Springdale, Ark., plant from Feb. 20 through Aug. 2 due to possible contamination from the strain of salmonella linked to the illnesses.

Company officials said that all ground turkey production has been suspended at the plant until the company is able to determine the source of the outbreak.

“Given our concern for what has happened, and our desire to do what is right for our consumers and customers, we are voluntarily removing our ground turkey products from the marketplace,” said Steve Willardsen, president of Cargill’s turkey processing business.

The Minnesota-based company said it was initiating the recall after its own internal investigation, an Agriculture Department investigation and information about the illnesses released by the CDC this week.

All of the packages recalled include the code “Est. P-963” on the label, according to Cargill. The packages were labeled with many different brands, including Cargill’s Honeysuckle White.

The CDC said this week that cultures of ground turkey from four retail locations between March 7 and June 27 showed contamination with the same strain of salmonella, though those samples had not been specifically linked to the illnesses. The CDC said preliminary information showed that three of those samples were linked to the same production establishment, but it did not name that plant.

A chart on the CDC’s website shows cases have occurred every month since early March, with spikes in May and early June. The latest reported cases were in mid-July, although the CDC said some recent cases may not have been reported yet.

The CDC said the strain is resistant to many commonly prescribed antibiotics, which can make treatment more difficult. The agency said 38 percent of those sickened were hospitalized.

The states with the highest number sickened were Michigan and Ohio, 10 illnesses each, while nine illnesses were reported in Texas. Illinois had seven, California six and Pennsylvania five.

The remaining states have between one and three reported illnesses linked to the outbreak, according to the CDC: Alabama, Arizona, Georgia, Iowa, Indiana, Kentucky, Louisiana, Massachusetts, Minnesota, Missouri, Mississippi, North Carolina, Nebraska, Nevada, New York, Oklahoma, Oregon, South Dakota, Tennessee and Wisconsin.

The CDC estimates that 50 million Americans each year get sick from food poisoning, including about 3,000 who die. Salmonella causes most of these cases and federal health officials say they’ve made virtually no progress against it.

Government officials say that even contaminated ground turkey is safe to eat if it is cooked to 165 degrees. But it’s also important that raw meat be handled properly before it is cooked and that people wash their hands with soap for at least 20 seconds before and after handling the meat. Turkey and other meats should also be properly refrigerated or frozen and leftovers heated.

The most common symptoms of salmonella are diarrhea, abdominal cramps and fever within eight hours to 72 hours of eating a contaminated product. It can be life-threatening to some with weakened immune systems.

Cargill executive Willardsen said, “Public health and the safety of consumers cannot be compromised.”

“It is regrettable that people may have become ill from eating one of our ground turkey products,” he said, “and, for anyone who did, we are truly sorry.”

Agroindústria Amenaza la Seguridad Alimentaria

Por Luis R. Miranda
The Real Agenda
13 de Mayo, 2011

Personas desinformadas acostumbran decir que el crecimiento de la población es la más grande amenaza en del siglo 21, especialmente cuando se relaciona con la disponibilidad de alimentos. Aunque el acceso a la alimentación es uno de los temas más importantes que enfrenta la humanidad hoy en día, el “problema de la alimentación” tiene todo que ver con la calidad de la misma y nada que ver con la escasez debido a la sobrepoblación del planeta. El mundo ha cambiado de muchas maneras en los últimos cincuenta años y muchos de esos cambios han sido para bien, pero muchos de los más importantes han sido para mal. En el pasado, la mayoría de los países producían sus propios alimentos, y la gente era independiente en su capacidad para alimentarse. Hoy en día, un puñado de corporaciones controlan todo el proceso de producción y distribución de semillas y alimentos. En lo que respecta al suministro de alimentos, tal vez hay una consecuencia peor que las prácticas y políticas monopólicas: Los alimentos que se supone nos proporcionan la nutrición que necesitamos son realmente lo que nos enferma y en muchos casos nos mata.

En el Reino Unido, una bacteria llamada Campylobacter en los pollos provoca diarrea, fiebre, dolor abdominal y calambres. Muchas veces, estos efectos empeoran y producen enfermedades crónicas potencialmente mortales. Se estima que el 85% de los pollos en el Reino Unido están infectados. Mientras tanto, en los Estados Unidos, el norovirus, que se transmite a través de la manipulación de los alimentos con las manos sucias, así como la Salmonella, que infecta a las personas que ingieren alimentos con heces, causan vómitos, diarrea, fiebre y calambres. Estos son sólo dos ejemplos de pobre gestión de los alimentos en lo que llamamos el “mundo desarrollado”. Pero se pone peor en los países del tercer mundo, donde las normas de sanidad de los alimentos son menos claras o simplemente son ignoradas por la industria alimentaria.

En China, por ejemplo, la contaminación de alimentos con melamina causó la muerte de seis bebés y enfermó a unas 300.000 personas en 2008. La contaminación se produjo cuando la melamina, producto químico industrial, se introdujo en la producción de leche. En el “mundo desarrollado”, Alemania tuvo su propio caso de la intoxicación masiva de alimentos con dioxina en alrededor de 4.000 fincas en todo el país. Una empresa alemana vendió 200.000 toneladas de alimento animal contaminado con dioxinas y este alimento fue dado a miles de animales. Las dioxinas son sustancias tóxicas que causan cáncer.

Aunque no hay un proceso formal de registro de casos de intoxicación alimentaria y otras amenazas de salud realizadas en torno a los alimentos contaminados, los datos puestos a disposición muestran que la contaminación de alimentos es un asunto común en la mayoría de las naciones. Incluso los países que logran tener su propio sistema para mantener los alimentos limpios de químicos, bacterias y viruses no pueden evitar los casos de intoxicación masiva de sus ciudadanos. En Singapur, 3 millones de personas mueren cada año como consecuencia de la intoxicación por alimentos.

Insegura para comer

Una evaluación reciente publicada por GRAIN, una organización internacional sin fines de lucro que informa sobre cuestiones de seguridad alimentaria en todo el mundo y si un cultivo es adecuado para comer o no, describe una serie de razones a considerar para determinar la seguridad alimentaria. “Las malas prácticas (la falta de higiene, el abuso de los animales, el uso y abuso de antibióticos y pesticidas), tecnologías de alto riesgo que no fueron probadas adecuadamente (modificación genética, la nanotecnología, la irradiación, la clonación), la contaminación deliberada (por ejemplo, manipulación), o simplemente una mala supervisión” son sólo algunos de los motivos por los que los alimentos llegan contaminados a su mesa. Es por eso que un asunto de interés para la seguridad alimentaria tiene que ver con el tamaño de las empresas que producen las cosas para los consumidores. Es un hecho que el régimen de alimentos industrializados que regula la producción y distribución de comidas es la principal causa de contaminación de alimentos. Todo viene a medida. Si un productor pequeño de carne o de verduras proporciona alimentos contaminados, el impacto es pequeño, pero si una gran empresa que produce y distribuye alimentos en todo el mundo gestiona sus procesos mal, el resultado es que cientos de miles de personas se enfermen y muchas otras mueran como consecuencia de alimentos contaminados.

La producción a gran escala es una de las principales causas de la intoxicación masiva de alimentos. No sólo son las normas más difíciles de aplicar cuando una empresa produce grandes cantidades de carne, envasados o granos, pero también es probable que las empresas no estén tan preocupadas con la aplicación de prácticas que garanticen una buena higiene y seguridad en el trabajo, por ejemplo. La cantidad de producto que entra y sale de una planta de embalaje de carne o una instalación de procesamiento de granos hace que sea casi imposible mantener un ojo en cada artículo que circula dentro y fuera. Las políticas que rigen grandes unidades de producción son las de recibir, empacar y enviar la mayor cantidad de producto posible.

¿Dónde están los reguladores?

En una frase, los reguladores del gobierno están generalmente en la cama con Big Corp. No es realista creer que los burócratas que supervisan la seguridad alimentaria simplemente no son conscientes de los problemas con la producción y distribución de alimentos, a pesar de que esa suele ser la excusa dada por ellos y el gobierno para justificar su inacción. Hay un montón de pruebas de que tanto los organismos gubernamentales como las empresas están continuamente negociando para evitar la aplicación de las leyes que protegen a los consumidores. Casi todas las nueva leyes que son aprobadas en materia de seguridad alimentaria abren nuevas puertas para que la industria alimentaria desacate los reglamentos y maneje la producción de alimentos a su manera. Tomemos como ejemplo el caso de la leche cruda. La leche es procesada a través de la pasteurización y homogenezación literalmente en todas partes. Los países que no han prohibido la venta y el consumo de leche cruda están trabajando actualmente en legislación para hacerlo. El procesamiento de leche es necesario, los gobiernos y las empresas dicen, para evitar la ingestión de bacterias que puedan existir en la leche cuando está cruda. Sin embargo, también es cierto que la pasteurización y la homogeneización simplemente acaban con todos los nutrientes que la leche cruda tiene. ¿Alguien dijo pandemia, deficiencia de calcio y osteoporosis? Desde luego hay productos farmacéuticos para resolver esos problemas.

La leche cruda es una de las fuentes más importantes de nutrición para la gente pobre en todo el mundo. Es una de las pocas fuentes asequibles de nutrición y que puede ser fácilmente hervida en casa para garantizar su seguridad. Así que ¿por qué los gobiernos aplican leyes o reglamentos que prohíben la leche cruda? Estas reglas son creadas e impuestas por la Organización Mundial del Comercio, una institución que trabaja para el cártel internacional que controla la mayor parte de la producción y distribución de alimentos. Otras razones frecuentemente aducidas para justificar la prohibición de la venta de leche cruda es la idea de que ayudará a modernizar la industria láctea, que a su vez traerá beneficios porque las empresas serán capaces de competir con otras que importan y exportan productos lácteos. Nada de esto es cierto. La verdadera razón es que los países afiliados a la OMC están obligados a adherirse a sus normas si quieren tener la oportunidad de participar en los llamados Acuerdos de Libre Comercio. Los acuerdos de libre comercio son herramientas utilizadas por las empresas para acumular control sobre la mayoría si no todas las actividades productivas. Las políticas que gobiernan la producción de alimentos tienen poco que ver con la salud pública y todo con lo relacionado al control completo del mercado, los monopolios y la dominación corporativa.

Acuerdos de libre comercio son la materialización de los controles de monopolio ejecutados por organizaciones multilaterales, en nombre de Big Corp. Las rondas de negociación que se llevan a cabo a menudo en un país o en la sede de la OMC en relación con la producción de alimentos, son tratados como cuestiones de comercio y no como temas relacionados a la accesibilidad o la la ciencia de la comida. En todo el mundo, las empresas determinan cada vez más lo que está permitido como práctica para la producción de alimentos y la manipulación y que no. GRAIN cita los casos de empresas que alimentan a las vacas con partes de animales como una forma de proporcionarles proteínas. Esta práctica, en muchos casos conduce a la enfermedad de la vaca loca, pero todavía se permite en países como los Estados Estados y Japón. Otro caso es el de la ractopamina, una sustancia dada a los cerdos para promover su crecimiento. Este elemento se agrega a su alimentación. En un ejemplo poco común de sanidad alimentaria, incluso países como China y regiones enteras como la Unión Europea, que en conjunto producen cerca del 70 por ciento del suministro mundial de carne de cerdo, prohibieron su uso en la carne. Otros países como los EE.UU. continúan utilizando la ractopamina en la alimentación que se proporciona a los cerdos, pavos, gallinas y vacas. El gobierno de EE.UU. no sólo permite su uso, sino que también defiende al productor de la ractopamina, Eli Lilly y sus exportaciones de carne de ser prohibidas en los países con los que tiene acuerdos comerciales. No sólo son los consumidores estadounidenses quienes son contaminados con esta sustancia química, sino también cada persona en cada país que acepta la carne de cerdo, res, pavo y gallinas estadounidenses.

Los acuerdos de libre comercio como instrumentos para imponer regulaciones corporativas

En las últimas 3 décadas, los tratados de libre comercio se han convertido en la herramienta de moda utilizada por grandes corporaciones y habilitadas por la Organización Mundial del Comercio y la Organización Mundial de la Salud para hacer cumplir sus normas y llevar a cabo su juego. Todo empezó en los años 80 con las negociaciones conocidas como el GATT. Más tarde llegaron los acuerdos de libre comercio entre Europa y los países de América Latina y otros, entre América del Norte y los países latinoamericanos, tales como el ALCA, CAFTA y NAFTA. Contenidos en esos acuerdos hay todo tipo de trucos por escrito para permitir a las corporaciones manipular y controlar definitivamente los mercados. Esto es así, porque hay poca protección en relación a lo que puede ser comercializado y como este comercio debe ocurrir. El objetivo que todas las negociaciones anteriores tenían en común promover el intercambio de los bienes más baratos al precio más bajo. Esto sería positivo si no fuera porque los bienes baratos significan alimentos contaminados, violaciones interminables a las leyes laborales y los trabajadores y la conquista de los mercados globales por un puñado de empresas que ahora deciden qué se produce, vende, compra, cuales tarifas y cuotas se aplican, y que quieren “proteger” todo, incluso lo que no es de ellos, contra el “robo” con absurdas leyes de propiedad intelectual que se adjuntan a todos los acuerdos comerciales.

Acuerdos de libre comercio no tienen nada que ver con el libre comercio en beneficio de los consumidores o permitir el crecimiento de los agricultores de tamaño pequeño o mediano. Lo que las empresas que controlan a los gobiernos quieren es un pase libre para invadir todos los mercados y producir todo lo que comemos y usamos, por lo que todos los demás serán dependientes de los productos cultivados y fabricados al otro lado del mundo para su supervivencia. Como GRAIN cita, los acuerdos de libre comercio son mecanismos para crear puertas traseras que limiten el acceso de los pequeños y medianos productores a los mercados más disputados. Estos acuerdos no hacen nada para promover o garantizar la seguridad alimentaria o la salud pública, sino para asegurar el crecimiento ilimitado de las corporaciones y sus márgenes de ganancias. Las empresas alcanzan los monopolios de mercado mediante la creación de políticas que, aunque inexplicablemente ridículas, son aceptados como las normas en todo el mundo. Estas políticas se han adaptado para limitar la competencia leal en todos los países de una manera que sólo a aquellos países en los que las grandes corporaciones o empresas tienen intereses, les es permitido entrar en mercados competitivos.

La Unión Europea prohibió las importaciones indias de pescado porque los productores no cumplían con normas europeas, como la desinfección y limpieza de las instalaciones con agua potable, a pesar de que la India carece de la infraestructura para proporcionar agua potable a la mayoría de su población. En Tanzania, los pescadores tuvieron la misma experiencia. Ellos obtenían el 80 por ciento de sus ingresos de Europa, pero después de que la UE prohibió su producto, los pescadores no tenían mercado para este. Uganda también sufrió un resultado similar, lo cual le costó al país 40 millones de dólares en pérdidas. Entonces, ¿cómo se las arreglaron los europeos comer pescado? Empresas como Pescanova se trasladaron a África y comenzaron a servir el mercado europeo. Una vez que se instaló en el continente, la compañía adquirió toda la producción y las empresas de distribución.

El caso de Organismos Genéticamente Modificados (OGM)

¿Qué podría ser más peligroso para comer que los organismos genéticamente modificados, que se han demostrado, una y otra vez, son nocivos para los seres humanos y animales. Independientemente de las pruebas concluyentes de que los transgénicos son peligrosos para nuestra salud, agencias gubernamentales de todo el mundo siguen autorizando el uso de ingredientes modificados genéticamente en los alimentos. No sólo eso, sino que también se niegan a etiquetar los productos que contienen OGM alegando que es injusto para las compañías que los fabrican y que en realidad puede ser confuso para los consumidores. En el caso de los salmones transgénicos, por ejemplo, la industria del salmón transgénico ha dicho que el producto no puede ser etiquetado porque su producto es idéntico al salmón salvaje. Lo mismo es cierto para otros productos como el maíz, soya, leche y verduras. La idea de que un consumidor bien informado es la mejor herramienta para fortalecer las empresas y los mercados simplemente no es lo que buscan las corporaciones. En la medida en que les corresponda, un grupo de consumidores con la menor información posible, es el mejor escenario para llevar a cabo sus prácticas de negocios. Un cable diplomático revelado por Wikileaks reveló cómo la administración Bush presionó al gobierno de Francia para aliviar sus preocupaciones sobre los organismos genéticamente modificados. El cable decía:

“analizamos formas de represalia contra la Unión Europea ya que [la aceptación de los OMG] es una responsabilidad colectiva, y estas represalias se centrarán en el peor de los culpables”. La lista de represalias debe ser medida en lugar de viciosa y debe ser sostenible en el largo plazo, ya que no debemos esperar una pronta victoria “.

Esta campaña para imponer el uso de organismos genéticamente modificados es un claro ejemplo de cómo las grandes corporaciones ejercen su control sobre los gobiernos para que gigantes como Monsanto, DuPont, ConAgra, Cargill y otras corporaciones de biotecnología no tengan interrupciones en los países que quieren prohibir las semillas o alimentos transgénicos, o exigir etiquetas que informen a los consumidores. Junto con Francia, las corporaciones que controlan el gobierno de Estados Unidos también minan la soberanía de los países del tercer mundo que no tienen ni voz ni voto sobre las prácticas de sanidad utilizadas en la producción, importación y exportación de cultivos en su propia tierra. Como sucede en los países desarrollados, las naciones del tercer mundo son también ordenadas a “relajar” su oposición a los transgénicos y eliminar cualquier “exageración” de los riesgos que vienen con el uso y consumo de los OGM. Con la creación y aplicación del Codex Alimentarius, el las grandes corporaciones se han fortalecido aún más. El conjunto de normas contenidas en los documentos del Codex Alimentarius, dejan claro que ni las empresas ni las agencias transnacionales que gobiernan la seguridad alimentaria y la salud mundial están interesadas en seres humanos sanos y alimentos seguros. De hecho, es a través del Codex Alimentarius que las empresas pretenden controlar los alimentos naturales y los mercados de suplementos, al prohibir la producción de alimentos naturales y la comercialización, y sustituirlos con productos farmacéuticos creados en laboratorio etiquetados como “suplementos naturales”.

Codex Alimentarius es la Frankenciencia de las Naciones Unidas y la Organización Mundial de la Salud para impulsar restricciones en lo que nos permite comer. Desde la década de 1960 hay un esfuerzo concertado no sólo para limitar las opciones que los consumidores tienen con el fin de cuidar de nuestra salud, sino también para restringir el acceso a los alimentos en sí como los conocemos. Del Codex Alimentarius (Codex para abreviar) significa “Código Alimentario”. Este código mundial de alimentos es una agencia de las Naciones Unidas, patrocinada conjuntamente por la Organización Mundial de la Salud (OMS) y la Organización de la Agricultura y la Alimentación (FAO). Ha existido desde hace casi 50 años y su estatuto internacional le da una misión conjunta: la protección de la seguridad alimentaria y la promoción del comercio mundial de alimentos. Se supone que lo hacen mediante la adopción de directrices y normas voluntarias (la definición de los alimentos en el comercio internacional) y sus decisiones se hacen cumplir a través de la Organización Mundial del Comercio (OMC), que considera sus directrices y normas como prueba presuntiva de los litigios comerciales de la OMC. Codex entonces se ha convertido en una criatura de la Grandes: Grandes Gobiernos, Grandes Agroindustrias y Grandes Farmacéuticas.

Para entender lo que es del Codex Alimentarius, es necesario saber que no tiene nada que ver con la protección de los consumidores como su carta dice. Dicha declaración es sólo una frase pegadiza para que los pueblos y naciones aprueben su aplicación. “Codex Alimentarius” significa “reglas de alimentos” en latín. El plan nació en 1962 cuando la Comisión del Codex Alimentarius (CAC) fue fundada por las Naciones Unidas para facilitar supuestamente relaciones comerciales. En realidad, fue creada para regular y controlar la forma en que se producen los alimentos y la nutrición y cómo los productos se venden a la gente. De hecho, es todo acerca de los beneficios de las corporaciones multinacionales. La relación es muy simple: cuanto más la gente use productos naturales, menos serán los beneficios que las empresas farmacéuticas reciban. Codex Alimentarius fue creado para proteger los beneficios de las grandes farmacéuticas a través de la eliminación de productos de salud y tratamientos naturales. Lo que es más alarmante en este momento es que el Codex se aprobó el 31 de diciembre de 2009. Después que este plan fue firmado, recibió el mandato de todos los países miembros a través de su aprobación por los Congresos de todo el mundo; igual como sucedió con el Tratado de Copenhague.

Superbacterias en la Agroindustria

Superbacterias son bacterias que desarrollan la capacidad para luchar contra los antibióticos. Ejemplos de superbacterias aparecieron por primera vez en Europa en los años 60 y desde entonces se propagan libremente en todo el mundo. En los Estados Unidos, las muertes por infecciones de MRSA alcanzaron 17.000 en 2005. Una encuesta realizada en 2007 encontró que ST398, una nueva versión de MRSA, estuvo presente en el 39% de los cerdos y el 81% de granjas porcinas locales en los Países Bajos. Otras investigaciones han encontrado que el MRSA se encuentra en al menos dos tercios de las fincas situadas en los países miembros de la Unión Europea. En estudios realizados en Europa, los investigadores encontraron que España y Alemania fueron dos de los países con mayor incidencia de MRSA en sus fincas, con más de 40% de los cerdos dando positivo por MRSA. Es por eso que no es una sorpresa que los europeos envíen la mayor parte de su carne de cerdo al extranjero. De acuerdo con la Universidad de Guelph, un estudio de los cerdos en Ontario, Canadá, demostró que ST398 estuvo presente en una cuarta parte de los cerdos locales, y una quinta parte de los criadores de cerdos que se sometieron a exémenes.

La capacidad de una Superbacteria para resistir los antibióticos, como sucede con los seres humanos, se produce debido al uso intensivo de este producto en animales. Según la Unión de Científicos Preocupados, el ganado en los Estados Unidos consume alrededor de 80 por ciento de los antibióticos que se venden en ese país. Mientras tanto, en China, el número asciende a 50 por ciento de los animales. Un informe de febrero de 2011 en el Sydney Morning Herald revela que en Alemania, el ganado es inyectado con tres veces más antibióticos que los humanos. La existencia y propagación de bacterias resistentes a antibióticos en las granjas industriales es la causa principal de casos de intoxicación por alimentos, que son estimulados por el abuso de antibióticos que se administran a los animales.

La Walmartización de los Alimentos

Si Monsanto, ConAgra, Cargill y otros gigantes de la biotecnología son conocidos por su deseo de conquistar el mercado de semillas y alimentos, Wal-Mart puede ser visto como su equivalente cuando se trata de la moda del Supermercado. Los alimentos que se comercializan hoy pasan directamente a través de conexiones realizadas por las grandes cadenas de supermercados. Atrás quedaron los días en que el propio productor salía a vender sus manzanas, plátanos, piñas y zanahorias. Hoy en día, las empresas transnacionales como Wal-Mart y Carrefour controlan el suministro de alimentos en la mayor parte del planeta. Estas corporaciones no sólo transportan y distribuyen los alimentos que comemos, sino que también deciden qué se produce y qué no, cuando los productos son vendidos, cuando se envían y cuales serán los precios que tendrán cuando usted los adquiere en su supermercado local. Las grandes cadenas de supermercados de hecho controlan los mercados mundiales de alimentos.

Las ventas anuales de Wal-Mart llegan hoy día a 405 mil millones dólares, lo que es más que el producto interno bruto de países como Argentina, Noruega, Grecia y Dinamarca. El éxito de la empresa que este número representa ha llevado a más cadenas de supermercados a poner sus ojos en las regiones del mundo que pueden explotar, ya sea como un lugar de producción, por lo general monopolizando la producción y distribución de alimentos, o asegurando la compra de alimentos que se producen a bajísimos precio y respetando sus propias directrices. Los grandes minoristas como Tesco, Wal-Mart, Carrefour y Lotte están actualmente adquiriendo o negociando operaciones en India, China, Brasil e Indonesia. Estas y otras naciones del tercer mundo todavía dependen de la venta puerta a puerta, ventas callejeras, cooperativas y mayoristas locales o regionales para la nutrición de su población. Lo que los grandes supermercados quiero hacer es entrar y comprar su camino en los mercados mediante la firma de contratos con los productores, distribuidores y supermercados locales para poder controlar la producción y distribución de alimentos. Una vez que se las arreglan para absorber los mercados, las grandes cadenas imponen sus propios modelos y establecen las mismas normas y reglas que ya han aplicado en todas partes. La consecuencia directa e inmediata de esta práctica es el comienzo de una nueva línea de consumidores dependientes que ya no serán capaces de plantar, recoger o vender sus alimentos. La dependencia es el nombre del juego.

Como si la existencia de una cadena de supermercados poderosa no fuera lo suficientemente malo para el consumidor, estas grandes corporaciones también funcionan como un cartel. Se reúnen y definen cuáles son las normas para la industria a fin de seguir siendo lo que son y seguir controlando todo. Como Barry Harper dice en su libro “Rompiendo la cadena: el caso antimonopólico en contra de Wal-Mart”, la potencia y el tamaño de las empresas son dos de las muchas armas que han de influir en el sistema alimentario mundial. Imagínese lo que pueden lograr al trabajar juntos en contra de un país, un supermercado local del tercer mundo o un pequeño agricultor. Estas empresas tienen el poder y la habilidad para dictar a proveedores, agricultores y procesadores de alimentos cuáles son las reglas del juego. El poder que tienen las empresas de alimentos es tan importante que los gobiernos son capaces de poner su lucro de primero, y la salud de las personas en segundo lugar, cuando se trata de la seguridad alimentaria. Un ejemplo de ello es la prohibición que los Estados Unidos impuso sobre melones mexicanos debido a la contaminación por Salmonella en el año 2002. Después de una ronda de negociaciones entre los gobiernos de ambos países, que por supuesto contó con la participación de las grandes corporaciones, la prohibición fue levantada después de un nuevo “programa”, unido a una nueva burocracia que se creó. La creación de este nuevo conjunto de reglas no hizo nada para garantizar la seguridad de los melones, porque los agricultores no proporcionan los servicios sanitarios o los análisis de agua como el nuevo programa había solicitado. De hecho el 94 por ciento de las granjas no tienen baños portátiles y el 88 por ciento de ellos utiliza el agua de los ríos para abastecer sus plantaciones.

La eliminación de los agricultores locales

La agro-colonización del mundo por un puñado de corporaciones parece tener el mismo denominador común en todas partes: la desaparición del agricultor. Supermercado gigantes tienen muchas maneras de forzar su presencia en nuevos mercados, o para aumentar su participación en esos mercados. La invasión de grandes supermercados en el hemisferio sur convierten a los países en desarrollo en las fuentes de alimento para el resto del mundo y en muchos casos hace a esas mismas regiones dependientes de la capacidad de la cadena de supermercados y su disposición para el suministro de alimentos para ellos. Debido a que las grandes cadenas de supermercados tienen la prerrogativa de decidir la cantidad que pagan por los alimentos que compran, los productores deben seguir las normas, los horarios de entrega, los procedimientos de distribución y así sucesivamente. Por eso es fácil para ellos manipular los mercados locales, regionales y nacionales. Pero cuando no se salen con la suya, los supermercados son capaces de importar frutas y hortalizas de todo el planeta con el fin de expulsar a los competidores medianos o pequeños del mercado. Muchas veces, las grandes cadenas de supermercados utilizan la publicidad falsa con el fin de mantener o aumentar el flujo de clientes a sus locales. Por ejemplo, cuando Wal-Mart invadió América Central mediante la compra de cadenas locales de alimentos, la empresa decidió mantener su nombre original por el hecho que Walmart ya se conocía en esos lugares por su mala reputación en el extranjero.

Lo que este tipo de falsedad permite es mantener el control de la oferta y la demanda de alimentos utilizando diferentes nombres. Esta práctica da a las grandes cadenas de tiempo suficiente para asentarse y absorber el mayor número de clientes hasta que deciden revelarse. Pero el control de los mercados de alimentos no es sólo un escaparate. Las grandes cadenas de supermercados ni siquiera tienen que establecerse en un país con el fin de controlar el suministro de alimentos. Las llamadas alianzas con productores y distribuidores pueden establecerse desde el exterior por lo que la empresa alimentaria está monopolizada desde dentro. Una ciudad entera o un país puede experimentar falta de arroz o frijoles, por ejemplo, no porque no están disponibles, sino porque están almacenados en bodegas que pertenecen a los grandes supermercados donde esperan a ser enviados al extranjero a quien pague el precio que los supermercados quieren. ¿Cómo esta práctica afecta a los agricultores? Aunque el precio que los agricultores reciben por sus granos, frutas o verduras puedan ser considerados justos en algún momento, en muchos casos los mismos agricultores podrían haber obtenido mejores rendimientos si se los hubiesen vendido a compradores locales en lugar de los supermercados de origen transnacional. La escasez artificial que las empresas de alimentos causan al conservar los alimentos hasta que alguien decida pagar lo que quieren es lo que causa la especulación de precios, que a su vez hace que sea más difícil para más personas alimentarse y alimentar a sus familias. Además, algunos agricultores se convierten en rehenes de las promesas de futuras compras mientras esperan a recibir el pago de las ventas actuales a las cadenas de supermercados internacionales.

En muchos países de Asia y América Latina, los agricultores no tienen el dinero para iniciar una nueva temporada de siembra debido a que el pago que recibieron no cumple con los nuevos costos, y si lo hace, hay poca ganancia. Cuando las grandes cadenas de supermercados no son los que explotan a los agricultores locales, las cadenas de supermercados locales asumen ese papel. La dura competencia que las cadenas nacionales o regionales tienen contra empresas transnacionales, les convierte en los depredadores. La competencia es tal que las empresas nacionales que fueron socias en el pasado, de repente adoptan el mismo modelo de las grandes corporaciones y transforman a los agricultores en un grupo de trabajadores agrícolas colonizados. Este es el caso de ShopRite de Sudáfrica y DMA en Brasil.

En China, donde los supermercados se están expandiendo a un ritmo vertiginoso, estas tendencias son todavía más profundas. Las principales cadenas de supermercados, tanto extranjeras como nacionales, están trabajando mano a mano con los proveedores y los gobiernos locales para desarrollar granjas de suministro de frutas y verduras. Como parte de una campaña para mejorar la seguridad alimentaria y la integración de sus 700 millones de agricultores de pequeña escala en las “cadenas de alimentos de alto valor” con “métodos científicos de agricultura”, el gobierno chino ha estado persiguiendo el establecimiento de mercados de frutas y vegetales cada vez mayor en asociación con el sector privado. En cada una de estas zonas de producción es designada, y las autoridades locales negocian acuerdos con empresas privadas mediante el cual la empresa entra, contrata un espacio de tierra y convierte a los agricultores que actualmente son dueños de esa tierra en campesinos desplazados que hacen de mano de obra barata. – Informe de Seguridad Alimentaria, GRAIN 2011

No tenemos que comer de la manera que las grandes corporaciones dicen

El movimiento para rechazar con firmeza las políticas de seguridad alimentaria actuales y el modelo de negocio que las empresas imponen a los consumidores es un motivo de esperanza. Estados Unidos produce carne que no es aceptada por la gente en Taiwán, Australia, Japón o Corea del Sur. La intoxicación con melamina en China despertó a miles de personas en ese país y millones en el exterior para rechazar la leche contaminada de melamina. En toda América Latina, Europa y algunas partes de los Estados Unidos cada vez hay más voces que cuestionan el actual sistema industrial utilizado para producir, distribuir y vender alimentos. Los casos de intoxicación alimentaria por Salmonella, la enfermedad de las vacas locas, las superbacterias y los organismos genéticamente modificados estimularon la creación y el crecimiento de grupos de base que se están convirtiendo en los guardianes de la seguridad alimentaria y que demandan mejores prácticas agrícolas que sustituyan a las actuales políticas agro-coloniales creadas por las grandes corporaciones y habilitadas por los gobiernos corruptos y las organizaciones internacionales. En Corea, la resistencia del pueblo hacia la carne de EE.UU. dio lugar a masivos cuestionamientos de su supuesta democracia representativa. En Oceanía, la campaña de los australianos creó un movimiento para recuperar el control de su sistema de alimentación a medida que más gente se entera más y más consumidores comparten su deseo de gestionar su estilo de vida, que por supuesto incluye el suministro de alimentos. En cuanto a los OGM, el número de grupos de ciudadanos de todo el mundo son tan numerosos y diversos como las culturas que representan.

Uno, sin embargo, parece ser el objetivo común de la mayoría de estos grupos: la superación de las consecuencias sociales, económicas, sanitarias y los desafíos ambientales que el modelo del sistema alimentario industrial ha traído sobre las poblaciones. Más cooperativas de alimentos orgánicos, cultivados localmente están apareciendo incluso en los países desarrollados, en los que las grandes corporaciones tiene una manija fuerte en el mercado de alimentos. Grupos locales siguen organizando campañas para exponer los peligros de los organismos genéticamente modificados, la producción industrial de carne de cerdo y carne de pavo. Supermercados que adoptan un enfoque más respetuoso del medio ambiente, la agricultura, las granjas y los agricultores están atrayendo más clientes. Pero quizás más importante que todo esto es el hecho de que más gente ahora entiende que la independencia alimentaria es uno de los principales objetivos que todos deben buscar. Nuevas campañas educativas se ponen en marcha para explicar el concepto de soberanía alimentaria y el derecho del pueblo a la alimentación saludable. Una de las claves para la independencia alimentaria y las prácticas de seguridad del medio ambiente es evitar los modelos agrícolas que promueven la plantación y comercialización de un solo cultivo, como la soja, el maíz, el azúcar y otros. La diversidad de alimentos en suelos fertilizados naturalmente es lo que hace que cualquier modelo garantice que habrá comida disponible para cualquiera que la necesite. La creación y promoción de las asociaciones locales o cooperativas que emplean a trabajadores locales para el cultivo y la cosecha de frutas cultivadas localmente, vegetales y carne siguen dando los mejores resultados para la gente alrededor del mundo. La producción local de alimentos es la única manera de garantizar la seguridad, precios justos y disponibilidad de alimentos que tienen el potencial de acabar con el hambre en todas partes.

Para obtener información detallada acerca de la seguridad alimentaria visite los siguientes enlaces:

Institute for Responsible Technology

 Navdanya International

 GRAIN

 Food Safety for Whom

 En Español

 Folleto Riesgos a la Salud

 Guía de Compras No-OMG

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