Venezuela chooses more of the same pain

By FRANK BAJAK and IAN JAMES | AP | OCTOBER 8, 2012

President Hugo Chavez put to rest any doubts about his masterful political touch in winning a third consecutive six-year term after a bitterly fought race against a youthful rival who has galvanized Venezuela’s opposition.

The state governor who lost Sunday’s presidential vote, Henrique Capriles, had accused the flamboyant incumbent of unfairly using Venezuela’s oil wealth to finance his campaign as well as flaunting his near-total control of state institutions.

Still, he accepted defeat as Chavez swept to a 10-point victory margin, the smallest yet for him a presidential race. This time, the former army paratroop commander won 55 percent of the vote against 45 percent for Capriles with more than 90 percent of the vote counted.

Chavez will now have a freer hand to push for an even bigger state role in the economy, as he pledged during the campaign, and to continue populist programs. He’s also likely to further limit dissent and deepen friendships with U.S. rivals.

Chavez spent heavily in the months before the vote, building public housing and bankrolling expanded social programs.

“I think he just cranked up the patronage machine and unleashed a spending orgy,” said Michael Shifter, president of the Washington-based Inter-American Dialogue think tank.

But Shifter also noted the affinity and gratefulness Venezuela’s poor feel for Chavez. “Despite his illness, I still think he retains a strong emotional connection with a lot of Venezuelans that I think were not prepared to vote against him.”

“They still think that he’s trying hard even if he’s not delivering what he promised, that he still has their best interests at heart,” Shifter said. “That’s the political skill that he has. He hasn’t lost that touch.”

Chavez spoke little during the campaign about his fight with cancer, which since June 2011 has included surgery to remove tumors from his pelvic region as well as chemotherapy and radiation treatment. He has said his most recent tests showed no sign of illness.

Tensions were high Sunday night as announcement of the results were delayed.

Finally, fireworks exploded over downtown Caracas amid a cacophony of horn-honking by elated Chavez supporters waving flags and jumping for joy outside the presidential palace.

“I can’t describe the relief and happiness I feel right now,” said Edgar Gonzalez, a 38-year-old construction worker.

He ran through crowds of Chavez supporters packing the streets around the presidential palace wearing a Venezuelan flag as a cape and yelling: “Oh, no! Chavez won’t go!”

“It’s time now to sweep away the squalid ones,” said another elated supporter, Ignacio Gonzalez, using a description of the opposition Chavez employed during campaigning.

“It’s time to get them out of governor’s and mayor’s offices. The next battle is in December,” when state and municipal elections will be held, added the 25-year-old student, who wore a red shirt that wedded the images of Chavez, Jesus Christ and South American independence hero Simon Bolivar.

Capriles posed the strongest challenge yet to Chavez, who won by a 27-point margin in 2006 and by 16 points when he was first elected in 1998.

“I will continue working to build one country,” said the wiry, 40-year-old grandson of Holocaust survivors who unified and energized the opposition while barnstorming across the country.

He said in his concession speech that he rejects the idea of two Venezuelas divided by ideology and class.

Capriles had vowed to address violent crime that has spun out of control, streamline a patronage-bloated bureaucracy and end rampant corruption, but his promises proved inadequate against Chavez’s charisma, well-oiled political machine and legacy of putting Venezuela’s poor first with generous social welfare programs.

Yet with a turnout of 81 percent, Chavez only got 551,902 more votes this time around than he did six years ago, while the opposition boosted its tally by 2.09 million. Chavez appeared to acknowledge the opposition’s growing clout.

“I extend from here my recognition of all who voted against us, recognition of their democratic weight,” he told thousands of cheering supporters from the balcony of the Miraflores presidential palace.

Por que a Venezuela está vendendo suas reservas de ouro?

Outra questão igualmente importante é saber onde está o dinheiro da venda.

POR LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | OUTUBRO 7, 2012

Depois de anunciar com grande alarde a chegada das suas reservas de ouro da Europa na mídia nacional, o governo venezuelano está vendendo seu ouro e, supostamente, “injetando” dinheiro das vendas na economia. Anunciado como um evento histórico para o país, a chegada da última remessa de ouro venezuelano da Europa em janeiro passado, desapareceu tão rápido quanto veio do território bolivariano.

O governo liderado por Hugo Chávez teve que recorrer a venda de reservas de ouro do país para adicionar dólares para a economia. Em janeiro passado, tanques blindados e caminhões escoltaram ouro venezuelano  de um de seus portos para os cofres do Banco Central, enquanto a mídia patrocinado pelo governo repetia incansavelmente  como o retorno do ouro era uma medida para fortalecer a soberania nacional e o futuro econômico da Venezuela. O ouro da Venezuela tinha ficado em bancos europeus por quase duas décadas antes de retornar ao país, depois que Hugo Chávez ordenou o seu regresso em 2011.

A chegada de ouro que começou no ano passado levou o governo a começar a vende-lo, a fim de colocar mais dólares na economia venezuelana. As primeiras vendas representaram 3,2 toneladas de ouro, que foi usado para tentar aliviar a escassez de dólares nos mercados. A venda de ouro para comprar dólares não foi revelado ao publico até recentemente na Venezuela, depois que o Fundo Monetário Internacional revelou detalhes sobre a operação na semana passada.

Também na semana passada, a agência de notícias Reuters publicou detalhes do relatório do FMI, que aponta como as reservas de ouro da Venezuela diminuíram 10,98 toneladas em 2012. O país viu as suas reservas baixar de 372,93 a 362,93 toneladas que foram vendidas em agosto passado. Apenas no mês passado, o Banco Central da Venezuela vendeu 3,2 toneladas por um total de $ 300 milhões.

Quarta-feira passada, o presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Nacional, o deputado Ricardo Sanguino, disse ao jornal Mundo que “O fato era que o governo havia realmente vendido mais de três toneladas de ouro. De acordo com informações publicadas pela imprensa local, a venda foi feita para aliviar a escassez de dólares de dinheiro que o país enfrenta e para cobrir o pagamento de importações, que no último ano aumentou em 20%.

A principal fonte de dinheiro estrangeiro é a exportação de petróleo da Venezuela, que também financia 60% do orçamento nacional. As reservas de petróleo são menores neste momento, enquanto o presidente Hugo Chávez busca a reeleição para mais um mandato de seis anos.

Venezuela possui hoje as maiores reservas de petróleo comprovadas, enquanto o preço do recurso é superior a $ 102. Mas a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) produz abaixo da sua capacidade. Há um mês, houve uma explosão de tanques de combustível na maioria de suas refinarias. O evento matou 48 pessoas paralisou operações na instalação do governo.

As importações são o oxigênio da economia venezuelana. Cerca de 80% dos alimentos consumidos no país são importados: leite em pó, carne, açúcar, frango, café, oferecidos a preços subsidiados no mercado popular da rede operada pelo Estado e, junto com tudo isso, o governo também subsidia todos os programas sociais que beneficiam os mais pobres. Este é o grupo de pessoas que geralmente apoia a Hugo Chávez.

As importações são controlados pelo governo, que desde 2003 tem uma política estrita de troca de produtos. A compra de mercadorias estrangeiras é estritamente controlado pela Comissão de Administração de Importações, que decide quem pode comprar moeda estrangeira.

Somente empresários próximos ao poder tem acesso à taxa oficial de 4,3 bolívares por dólar. O resto das pessoas são obrigadas a comprar dos dois mercados de câmbio paralelos que operam no país.

A venda de ouro para inundar o mercado com dólares americanps é visto como uma questão política de Hugo Chávez, que precisava manter seus fãs felizes até domingo 07 de outubro, dia da eleição presidencial.

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¿Por qué Venezuela está vendiendo sus reservas de Oro?

Otra cuestión igualmente importante es saber dónde está el dinero de la venta.

POR LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | OCTUBRE 7, 2012

Después de anunciar con bombos y platillos la llegada de sus reservas de oro de Europa en los medios nacionales, el gobierno venezolano está vendiendo ahora mismo el oro y supuestamente “inyectando” el dinero de las ventas en la economía. Calificado como un acontecimiento histórico para el país, la llegada del último cargamento de oro venezolano arrivó de Europa el pasado mes de enero, pero tan rápido como llegó, ahora está saliendo del territorio bolivariano.

El gobierno liderado por Hugo Chávez tuvo que recurrir a la venta de las reservas de oro del país para agregar dólares a la economía. En enero pasado, tanques blindados y camiones escoltaron oro de Venezuela de uno de sus puertos a las arcas del Banco Central, mientras que los medios de comunicación patrocinados por el gobierno repetían incansablemente cómo el regreso del oro era una medida para fortalecer la soberanía nacional y el futuro económico de Venezuela. El oro venezolano había estado en bancos europeos por cerca de dos décadas antes de regresar al país, después que Hugo Chávez ordenó su regreso en 2011.

La llegada del oro que se inició el año pasado llevó al gobierno a iniciar la venta de oro a fin de poner más dólares en la economía venezolana. La primera venta representó 3,2 toneladas de oro, que fue usada para tratar de aliviar la escasez de dólares. La venta de oro para obtener dólares no se hizo público hasta hace poco en Venezuela, después de que el Fondo Monetario Internacional revelara detalles sobre la operación la semana pasada.

También la semana pasada, la agencia de noticias Reuters publicó detalles sobre el informe del FMI, que señala cómo las reservas de oro de Venezuela disminuyeron en 10,98 toneladas en el 2012. El país vio sus 372,93 toneladas convertirse en 362, 05 toneladas, ya que se contabilizó en agosto pasado. Apenas el mes pasado, el Banco Central de Venezuela vendió 3,2 toneladas por alrededor de $ 300 millones.

El miércoles pasado, el presidente del Comité de Finanzas de la Asamblea Nacional, el diputado oficialista Ricardo Sanguino, admitió al diario Mundo que ‘El que el gobierno había vendido de hecho más de tres toneladas de oro. De acuerdo a la información publicada por la prensa local, la venta se hizo para aliviar la escasez de dólares en efectivo que enfrenta el país y para cubrir el pago de las importaciones, que en el último año aumentó en un 20%.

La principal fuente de efectivo en divisas son las exportaciones de petróleo de Venezuela, que también financian el 60% del presupuesto nacional. Las reservas de petróleo son menores en este momento, mientras que el presidente Hugo Chávez busca la reelección por otro período de seis años.

Venezuela posee hoy en día las mayores reservas probadas de petróleo, mientras que el precio de este recurso supera los $ 102. Pero la estatal Petróleos de Venezuela (Pdvsa) produce por debajo de su capacidad. Hace un mes, hubo una explosión de los tanques de combustible de la mayor de sus refinerías. El evento mató a 48 personas y paralizó operaciones en la instalación del gobierno.

Las importaciones son el oxígeno de la economía venezolana. Alrededor del 80% de los productos alimenticios que se consumen en el país son importados: leche en polvo, carne, azúcar, pollo, café ofrecidos a precios subsidiados en el mercado popular de la red gestionada por el Estado y, junto a todo esto, el gobierno también subsidia a todos los programas sociales que beneficien a los más pobres. Este grupo de gente es el que generalmente apoya a Hugo Chávez.

Las importaciones son controladas por el gobierno, que desde 2003 mantiene una estricta política de intercambio de productos. La compra de bienes extranjeros está estrictamente controlada por la Comisión de Administración de Divisas, que decide quién, qué y cuánto los venezolanos pueden comprar en moneda extranjera.

Sólo los empresarios más cercanos al gobierno tienen acceso a la tasa oficial de 4,3 bolívares por dólar. El resto de la gente que debe ir a los dos mercados cambiários paralelos que operan en el país.

La venta de oro para inundar el mercado de divisas con dólares de EE.UU. es visto como un asunto político de Hugo Chávez, que necesitaba mantener a sus seguidores contentos hasta hoy domingo 7 de octubre, el día de la elección presidencial. Resta ver si la venta de oro continuará después de hoy.

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Why is Venezuela selling its Gold reserves?

Another equally important question to answer is, where is the cash going?

By LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | OCTOBER 1, 2012

After loudly announcing the arrival of its gold reserves from Europe on national media, the Venezuelan government is now selling that same gold and allegedly ‘injecting’ the cash from the sales into the economy. “Labeled as a historic event for the country, the arrival of the last shipment of Venezuelan gold arrived from Europe last January, but just as fast as it arrived, it is now leaving the Bolivarian territory.

The government led by Hugo Chavez had to resort to selling the country’s gold reserves to add dollars into the economy. Last January, heavily armored tanks and trucks escorted Venezuela’s gold from one of its ports to the Venezuelan Central Bank coffers, while government-sponsored media parroted about how the return of the gold was a move to strengthen national sovereignty and Venezuela’s economic future. The Venezuelan gold had been in European banks for about two decades before returning to the country, after Hugo Chavez ordered the return back in 2011.

The arrival of the gold that began last year prompted the government to start the sale of gold in order to put more US dollars into the Venezuelan economy. The first sale accounted for 3.2 tonnes of gold, which attempted to alleviate the shortage of dollars. The move to sell gold to get dollars was not made public until recently in Venezuela, after the International Monetary Fund revealed details about the transaction last week.

Early last week, the news agency Reuters published details about the IMF report, which states how Venezuela’s gold reserves decreased by  10.98 tonnes in 2012. The country saw its 372.93 tonnes turn into 362 , 05 tonnes as it was accounted for last August. Just last month, the Central Bank of Venezuela sold 3.2 tons for about $ 300 million.

Last Wednesday, the chairman of the Finance Committee of the National Assembly, the government deputy Ricardo Sanguino, admitted to Caracas’ daily El Mundo that the government had indeed cashed over three tonnes of gold. According to information published by the local press, the sale was made to alleviate the cash dollar shortage facing the country and to cover the payment of imports, which in the past year  increased by 20%.

The main source of foreign cash are Venezuela’s oil exports, which also finance 60% of the national budget. Oil reserves are short right now, while President Hugo Chavez seeks reelection for another 6-year period.

Venezuela possesses today the largest proven reserves of oil while its oil price exceeds $ 102. But state-owned Petroleos de Venezuela (PdVSA) produces below its capacity. A month ago, there was an explosion of fuel tanks of the largest of its refineries. The event killed 48 people and paralyzed operations at the government installation.

Imports are the oxygen of the Venezuelan economy. About 80% of food products consumed in the country are imported: powder milk, meat, sugar, chicken, coffee offered at subsidized prices in the popular market network managed by the state and , along with all this, the government also subsidizes all the social programs that benefit the poorest people who usually support of Hugo Chavez.

These imports are controlled by the government, which since 2003 maintained a strict policy of exchange of products. The purchase of foreign goods is tightly controlled by the Commission of Administration of Foreign Exchange, which decides who, what and how much Venezuelans can buy in foreign currencies.

Only entrepreneurs closer to the government have access to the official rate of 4.3 bolivars per dollar. The rest of the people need to go to the two parallel currency markets operating in the country.

The move to sell gold to flood the currency market with US dollars is seen as a political one from Hugo Chavez, who needs to keep his supporters happy until October 7, the day of the presidential election.

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Elites Culpan al Capitalismo por la Crisis Financiera

El mismo grupo de corporatistas que usan, abusan y profanan el capitalismo y que crearon la actual crisis ahora sostienen que un sistema centralizado controlado por ellos mismos es la única manera de salir de la crisis. Esta es la Tecnocracia global.

Por Luis R. Miranda
The Real Agenda
26 de enero 2012

No hay duda de que cuando todo esté dicho y hecho, la conferencia de Davos sobre la economía mundial concluirá que el capitalismo, no la corrupción corporativa es el culpable de la crisis financiera y económica actual. Esta conclusión ya se escucha en las observaciones formuladas por los economistas y líderes empresariales de la élite durante la reunión en Davos, Suiza.

Los representantes de los sectores económicos y políticos se unen para pedir “soluciones reales” a los problemas que afectan a la economía mundial, con un esfuerzo concertado para culpar a la zona del euro por la mayoría de la decepción expresada por sus pueblos. Temas de conversación han flotado en los medios corporativos y agencias de noticias. Con lemas como “la zona del euro no ha hecho lo suficiente, el capitalismo es el culpable, tenemos un sistema anticuado y no podemos seguir como hasta ahora, la élite intenta llegar a un acuerdo común que defina el plan para un gobierno centralizado global y que controle todos los aspectos de las estructuras económicas y financieras.

Miembros de la élite ya están llamando al sistema capitalista “obsoleto y en ruinas.” Irónicamente, este fue el sistema, en su versión modificada, lo que les permitió consolidar el poder y los recursos por los últimos 100 años. Un puñado de familias, los controladores reales detrás de la cortina, moviendo los hilos de los gobiernos y las instituciones económicas y financieras supranacionales desde 1913 se dotaran del capital político y económico que les aseguró un control casi total sobre las repúblicas y las democracias de todo el mundo. Pero ahora que la gente parece estar tomando conciencia de sus travesuras, los elitistas quieren deshacerse de este sistema.

Algunos de los enemigos más directos del capitalismo real son ignorantes voluntarios como Hugo Chávez, Evo Morales y Lula Da Silva, que predican a su pueblo acerca de la grandeza del insostenible socialismo y comunismo, mientras que su propia gente vive en la pobreza y se hacen cada vez más dependiente del Estado. Ellos lo hacen para mantener la oposición a sus régimenes bajo control. Es oposición controlada por las dádivas estatales y el sistema de soborno llamado Estado Benefactor. En el otro lado del charco están los grupos liderados por George Soros, Larry Summers, Tony Blair, Etienne Davignon y los otros líderes de las organizaciones financieras. Son todos los peones, los títeres, los cuales están disponibles, cada vez que una nueva iniciativa es diseñada para aumentar el control general del planeta.

“Tenemos una carencia general de moralidad, estamos sobre-apalancados, hemos dejado de lado la inversión en el futuro, y esto socava la cohesión social, y estamos en peligro de perder por completo la confianza de las generaciones futuras”, dijo Klaus Schwab, fundador del Foro Económico Mundial llevado a cabo tradicionalmente en Suiza. Él se apresuró a señalar que “la solución de problemas en el contexto de los modelos antiguos y arruinados solamente cavarían un hoyo mayor.” Por supuesto que no dijo cómo el capitalismo, al que desestimó como un sistema obsoleto y desintegrado, ha servido a la agenda globalista y ha sido modificado de cualquier manera posible para dar cabida a las políticas solicitadas por ocho familias y algunas de sus 100 principales corporaciones -muchas de las cuales tienen PIB’s mayores a los de ciertos países- y que son propietarias de casi todo.

“Estamos en una época de profundos cambios que necesitan urgentemente nuevas formas de pensar, en lugar de más negocios como de costumbre. El capitalismo en su forma actual, no tiene lugar en el mundo que nos rodea “, dijo Schwab a la AFP. Lo que quiere decir este hombre es que las economías de libre mercado verdaderas no son más el modelo que los globalistas va a utilizar. La versión prostituida que la élite usa fue revelada por los medios de comunicación alternativa, que cada vez se van convirtiendo más en los verdaderos medios de comunicación, y las élites no tienen más interés en continuar con el abuso de este sistema. En cambio, los globalistas tienen ahora el objetivo de consolidar el modelo de capitalismo corporativo que les dio tantos dividendos en especial en las últimas dos décadas. Este sistema no incluye la regulación del monstruo corporativo, cuya cabeza dicta cómo el dinero y los recursos se administran, quien recibe sus dádivas y quien no, y la fusión aún más rápida con las estructuras de gobierno que son cómplices desde hace décadas.

La confabulación en Davos, tal vez sólo segunda en importancia por debajo de la reunión del Grupo Bilderberg, recibe cerca de 1.600 personas en los sectores de la economía, la política y Academia. Al menos 40 de los participantes son jefes de sus gobiernos, los cuales son cómodamente controlados. El escaparate de la reunión pública pide a los dirigentes mostrar “nuevas ideas” para reemplazar el llamado capitalismo viejo y anticuado.

Tal vez el tema dominante en discusión en Davos es el “fracaso” del bloque europeo para resolver la crisis de la deuda creada por los banqueros que ahora dicen que odian el capitalismo, pero por la cual los Estados tienen que hacerse responsables. Aunque países como Grecia, Italia, Portugal y España, entre otros, aceptaron el dinero de los rescates, así como los planes de austeridad, los banqueros no están satisfechos. Ellos nunca lo están. Los gobiernos europeos también han adoptado las políticas dictadas por los banqueros, en lugar de liquidar la deuda, que en la mayoría de los casos ha sido adquirida ilegalmente. Ahora los países tiene que poner su infraestructura al mejor postor para pagar la deuda antigua, pero al mismo tiempo aceptan la nueva deuda como condición para ser “ayudados”. Y así sigue el esquema general de control.

Los mismos banqueros que quieren deshacerse del capitalismo, invirtieron todas sus fichas en ese mismo sistema por muchas décadas. “El tema principal es la preocupación por la economía global. Se hablará menos acerca de la responsabilidad social y el medio ambiente “, dijo John Quelch, decano de la Escuela de Negocios Internacional China-Europa a la AFP. Por lo tanto, no se buscarán soluciones para poner fin a los esquemas Ponzi por los que los países han comprado la deuda de derivativos creada por los banqueros. Ninguna investigación se llevará a cabo para saber por qué y cómo la deuda fue empujada a millones de contribuyentes o tan poco como solo el 10 por ciento de la deuda soberana, de hecho, corresponde a las cantidades adeudadas por los Estados. Los banqueros quieren cobrar el otro 90 por ciento de la deuda que se ha creado de manera ilegal.

Según las últimas previsiones del Banco Mundial el crecimiento de la economía mundial apenas llegará a 2,5 por ciento para 2012 y un 3,1 por ciento en 2013. Esto no es sorprendente porque, aunque los banqueros coinciden en que el sistema actual basado en la deuda es anticuado y poco fiable, este sistema es exactamente lo que usaron como una manera de “resolver” la crisis financiera creada por ellos mismos. Así que si su propio sistema, sus propias políticas y sus decisiones están siendo cuestionadas, porque son ellos mismos los que nuevamente deciden lo que hay que hacer? Porque si sus decisiones pasadas y las tramas de corrupción fueron el origen de la crisis de la deuda ahora es que todo el mundo les permite dictar una vez más lo que se debe hacer?

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