Por que a Venezuela está vendendo suas reservas de ouro?

Outra questão igualmente importante é saber onde está o dinheiro da venda.

POR LUIS MIRANDA | THE REAL AGENDA | OUTUBRO 7, 2012

Depois de anunciar com grande alarde a chegada das suas reservas de ouro da Europa na mídia nacional, o governo venezuelano está vendendo seu ouro e, supostamente, “injetando” dinheiro das vendas na economia. Anunciado como um evento histórico para o país, a chegada da última remessa de ouro venezuelano da Europa em janeiro passado, desapareceu tão rápido quanto veio do território bolivariano.

O governo liderado por Hugo Chávez teve que recorrer a venda de reservas de ouro do país para adicionar dólares para a economia. Em janeiro passado, tanques blindados e caminhões escoltaram ouro venezuelano  de um de seus portos para os cofres do Banco Central, enquanto a mídia patrocinado pelo governo repetia incansavelmente  como o retorno do ouro era uma medida para fortalecer a soberania nacional e o futuro econômico da Venezuela. O ouro da Venezuela tinha ficado em bancos europeus por quase duas décadas antes de retornar ao país, depois que Hugo Chávez ordenou o seu regresso em 2011.

A chegada de ouro que começou no ano passado levou o governo a começar a vende-lo, a fim de colocar mais dólares na economia venezuelana. As primeiras vendas representaram 3,2 toneladas de ouro, que foi usado para tentar aliviar a escassez de dólares nos mercados. A venda de ouro para comprar dólares não foi revelado ao publico até recentemente na Venezuela, depois que o Fundo Monetário Internacional revelou detalhes sobre a operação na semana passada.

Também na semana passada, a agência de notícias Reuters publicou detalhes do relatório do FMI, que aponta como as reservas de ouro da Venezuela diminuíram 10,98 toneladas em 2012. O país viu as suas reservas baixar de 372,93 a 362,93 toneladas que foram vendidas em agosto passado. Apenas no mês passado, o Banco Central da Venezuela vendeu 3,2 toneladas por um total de $ 300 milhões.

Quarta-feira passada, o presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Nacional, o deputado Ricardo Sanguino, disse ao jornal Mundo que “O fato era que o governo havia realmente vendido mais de três toneladas de ouro. De acordo com informações publicadas pela imprensa local, a venda foi feita para aliviar a escassez de dólares de dinheiro que o país enfrenta e para cobrir o pagamento de importações, que no último ano aumentou em 20%.

A principal fonte de dinheiro estrangeiro é a exportação de petróleo da Venezuela, que também financia 60% do orçamento nacional. As reservas de petróleo são menores neste momento, enquanto o presidente Hugo Chávez busca a reeleição para mais um mandato de seis anos.

Venezuela possui hoje as maiores reservas de petróleo comprovadas, enquanto o preço do recurso é superior a $ 102. Mas a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) produz abaixo da sua capacidade. Há um mês, houve uma explosão de tanques de combustível na maioria de suas refinarias. O evento matou 48 pessoas paralisou operações na instalação do governo.

As importações são o oxigênio da economia venezuelana. Cerca de 80% dos alimentos consumidos no país são importados: leite em pó, carne, açúcar, frango, café, oferecidos a preços subsidiados no mercado popular da rede operada pelo Estado e, junto com tudo isso, o governo também subsidia todos os programas sociais que beneficiam os mais pobres. Este é o grupo de pessoas que geralmente apoia a Hugo Chávez.

As importações são controlados pelo governo, que desde 2003 tem uma política estrita de troca de produtos. A compra de mercadorias estrangeiras é estritamente controlado pela Comissão de Administração de Importações, que decide quem pode comprar moeda estrangeira.

Somente empresários próximos ao poder tem acesso à taxa oficial de 4,3 bolívares por dólar. O resto das pessoas são obrigadas a comprar dos dois mercados de câmbio paralelos que operam no país.

A venda de ouro para inundar o mercado com dólares americanps é visto como uma questão política de Hugo Chávez, que precisava manter seus fãs felizes até domingo 07 de outubro, dia da eleição presidencial.

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…E agora por um Banco e uma Moeda Mundial

Por Luis R. Miranda
The Real Agenda
Maio 19, 2010

Desde a infância tenho ouvido sobre a possibilidade de uma moeda global. Naquele tempo, ninguém por perto conseguia me explicar como iria surgir e quem a controlaria. A resposta a estas questões já estão claras. Dominic Strauss-Kahn respondeu às minhas questões de infância. Uma moeda global gerida por um Banco Central Global. O chefe do FMI disse que isto é necessário durante uma reunião na qual reafirmou sua opinião de que esta crise é uma “oportunidade.”

Segundo Kahn, o Fundo Monetário Internacional e o Banco de Pagamentos Internacionais seriam de última instância nos casos em que a economia global ficasse em ruínas. Kahn disse que a nova moeda seria um ativo “livre de risco para o sistema independente de moedas nacionais” e um banco mundial central “também poderia servir como um emprestador de última instância”. Que inteligente o Sr. Kahn! O problema é que estas ideias não são novas e não são dele. A criação de uma instituição financeira global tem estado em formação ao longo de décadas.

A idéia de um órgão mundial que controle a emissão de moeda e a política financeira como um todo foi criado antes do nascimento das Nações Unidas, a Liga das Nações e da União Européia. Este princípio de concentração do poder e política foi originalmente concebido para acumular o controle sob o pretexto de evitar a corrupção econômica e os desastres financeiros. No entanto, não demorou muito para descobrirmos que é exatamente o oposto. Assim como a criação da Liga das Nações, as Nações Unidas e a União Européia não acabou com as guerras, a instabilidade econômica não terminará com a criação de uma organização supranacional -na verdade será perpetuada.

Revisemos alguns acontecimentos passados. Desde que as Nações Unidas nasceram, temos experimentado conflitos em todos os continentes. Esses conflitos não ocorreram entre países, mas eram desestabilizações realizadas com grupos criminosos patrocinados por governos ou agências de inteligência. Mossad, a MI6, a CIA, os talibãs e o IRA são apenas alguns exemplos. Guerras patrocinadas por países são uma coisa do passado, pois os banqueiros entenderam que poderiam causar conflitos usando e controlando as organizações terroristas que fariam o trabalho para eles.

No mundo da economia e finanças, os impérios, ou os países que aspiravam a tornar-se impérios, tinham e ainda têm os instrumentos para a realização de terrorismo económico e financeiro. As corporações que operavam fora dos governos, inicialmente contrataram instituições financeiras para realizar atividades fraudulentas. Depois, as corporações se tornaram o governo e, em seguida, era mais fácil realizar suas operações de terrorismo financeiro. Multinacionais da Banca estabeleceram uma nova ordem controlada por elas, acabaram com a supervisão dos governos e criaram políticas que efetivamente as transformou em donas da economia mundial.

Assim, os banqueiros não precisam de Al-Qaeda, MI6, Mossad ou a CIA para colocar o mundo de joelhos. Esse objetivo poderia ser alcançado através de Wall Street, o FMI e o Banco Internacional de Pagamentos. A criação de blocos regionais para promover o comércio e a troca era uma desculpa para consolidar o poder e os recursos. Essa idéia foi mais tarde provada em todo o mundo, promovendo a criação de uma instituição financeira global que irá lidar com a questão do dinheiro e em que condições este é fornecido.

Quais foram os resultados da concentração de política financeira e económica na Europa? Nós estamos vendo agora. Islândia, Grécia e agora Espanha, Portugal e Inglaterra estão em ruínas. Por quê? Porque a homogeneização financeira não se destina a promover economias estáveis e políticas econômicas sólidas, mas a reforçar o controle e a implementação de políticas que permitam aos banqueiros consolidar ainda mais poder. O objetivo dos banqueiros nunca foi uma economia estável, com uma política monetária sólida, porque nesse tipo de mundo eles têm menos controle e a riqueza não está concentrada em suas mãos.

Vejamos outro exemplo que a historia nos dá: A criação de políticas globalistas como acordos de livre comércio. NAFTA, CAFTA, GATT por citar alguns, foram as tropas no terreno para os banqueiros. O fim do mundo industrial, o fim do capitalismo como funcionou com sucesso durante algum tempo, deu lugar à abertura das fronteiras para o fluxo de produtos tóxicos e baratos assim como imigrantes ilegais. Os acordos de livre comércio não só destruiram a indústria, mas também aniquilaram a rede de segurança social nas nações do mundo ocidental. Enquanto o dinheiro das cidades e povos foi roubado e usado para investir em produtos financeiros imaginários, estrangeiros ilegais espremiam os serviços sociais básicos, já enfraquecidos, em todas as nações da América e da Europa.

Hoje, os políticos mais influentes e as estrelas da cultura pop justificam a falta de respeito para as nações, suas constituições e leis, para permitir não só acordos de livre comércio, mas o fluxo contínuo de imigrantes ilegais nas fronteiras. Aplicar as leis de imigração e a constituição é visto como racista e os defensores da imigração legal são rotulados como injustos, desumanos e simplesmente loucos. Este é exatamente o resultado que os banqueiros queriam. Dividir para conquistar nunca foi melhor. As políticas de imigração são definitivamente radicais em um mundo onde todas as pessoas, inconscientemente, acreditam que a abertura das fronteiras é normal e as mercadorias baratas feitas pelos escravos na América Latina e Ásia são os melhores pelo seu preço.

Agora que demos uma olhada para trás, vamos olhar para o futuro. Como seria um mundo com maior concentração de poder e controle nas mãos dos responsáveis pela crise atual? Vamos ser otimistas e dizer que não poderia ser pior, certamente, não melhor. A centralização de poder e do governo a nível regional é o que causou a confusão em que estamos agora, a centralização nas mãos daqueles que financiaram Hitler, Mao, Stalin, Noriega, Pinochet, Saddam Hussein e que agora controlam as finanças e os governos dos Estados Unidos, Inglaterra, Ásia e África vai fazer o mundo mais caótico do que já é. Para seu benefício, é claro. A história não mente, não é?

Aqueles que prometeram o fim da guerra, só trouxeram mais conflito. Aqueles que prometeram estabilidade financeira só criaram mais desigualdade, pobreza e miséria. Será que você deixaria as chaves de sua casa nas mãos do ladrão que está fora de sua propriedade para cuidar dela? Você não faria isso. Você não deveria. Na eleição seguinte, sem importar onde você mora, vote por você e vote os ladrões fora do governo. Essa é a única forma de derrotar a sua agenda de conquista e escravidão. Muitas pessoas já estão trabalhando ativamente para acabar com a tirania global criada décadas atrás, assim que você não está sozinho.

Agora, basta de falar! Vamos agir! Abaixo está uma lista de algumas das empresas fraudulentas que controlam o mundo de hoje. Eu estou esperando que você lhes negue o privilégio de conduzir a sua vida. Pare o uso, a compra e o consumo dos seus produtos. Vamos usar o globalismo contra eles mesmos. Um boicote mundial dos seus produtos baratos, tóxicos e fraudulentos é o primeiro passo.

Merck                              Napa                              Holiday Inn                    ACE

Old Navy                        Ford                              Seven Eleven                  USPS

Comcast                         Chevrolet                    Citgo                                  VISA

CNN                                 Dyncorp                       Pepsi                                  Chevron

Coca Cola                      True Value                   Kraft                                  Chrysler

Exxon Mobile             General Electric         Starbucks                        Westinghouse

Taco Bell                       Wells Fargo                  America Online             KFC

NBC Universal            American Airlines    Royal Dutch Shell         Bank of America

CBS                                  The Carlyle Group    GAP                                     Master Card

Master Card                Stop&Shop                   HBO                                     ABC

Nike                               Wal Mart                       Jiffy Lube                          JP Morgan

GM                                 Volkswagen                 Fox News Channel        Monsanto

Du Pont                        NASA                             Pizza Hut                           Syngenta

Microsoft                    Mc Donald’s                 Home Depot                    Safe Way

Burger King               Sony                                Dodge                                Intel

Staples                         Verizon                          Toro                                  John Deere

Firestone                    Bechtel                           MSNBC                             Goodyear

Amoco                        AT&T                               Mitsubishi                       Nestle

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