Por Luis R. Miranda
The Real Agenda
Maio 11, 2010
O Brasil é conhecido pelo samba, praias maravilhosas e pessoas amigas. O país é muitas vezes comparado com nações mais desenvolvidas por causa de seu tamanho, população e recursos. Mas há mais uma coisa pela qual o Brasil é similar ao mundo dos chamados desenvolvidos: O Brasil também viola as liberdades civis dos seus cidadãos. Diferente, por exemplo, dos Estados Unidos ou Inglaterra, a polícia aqui não importuna muito os cidadãos. No entanto, a violação das suas liberdades e direitos ainda é feito em silêncio. O Brasil é um país com um acesso muito limitado à informação e as pessoas aqui sabem muito pouco sobre seus direitos e deveres. Este panorama é um terreno fértil para o abuso do governo e a corrupção.
O gigante da América do Sul é conhecido pela sua impunidade ao longo dos anos. A corrupção corre solta de norte a sul e de leste a oeste. Em uma pesquisa recente, foi determinado que o Brasil está entre os primeiros países em corrupção e impunidade. Embora muita desta corrupção eleva-se a funcionários públicos que prestam e recebem grandes somas de dinheiro por favores políticos, há muito mais do que a corrupção da burocracia. A ex-colônia Portuguesa rapidamente adopta medidas globalistas de controle populacional, bem como os Estados Unidos, Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia.
Ao longo dos últimos 12 meses, alguns jornais revelaram nas entrelinhas de suas páginas o caráter quase obrigatório da campanha de vacinação contra a gripe H1N1, que embora tenha sido provada uma farsa, continua a ser implementada em todo o país. Felizmente, algumas pessoas foram informadas sobre os perigos da vacina e a campanha não tem tido os resultados esperados pelas autoridades de saúde do governo. De acordo com o jornal Zero Hora, apenas 670.000 idosos foram vacinados ao invés de 1,4 milhões no estado de Rio Grande do Sul. Menos de 50 por cento tomaram a vacina contra a gripe regular. No entanto, isto não significa que o Brasil pode escapar do controle da Organização Mundial de Saúde. As campanhas continuarão a ser realizadas em todo o país.
O Brasil também utiliza uma forma sintética de fluoreto de sódio na água potável, uma prática historicamente adotada pelas suas supostas vantagens no cuidado dos dentes, embora foi determinado que esta crença nao é mais que pseudociência. Recentemente, esta publicação entrevistou uma química do SEMAE, uma organização governamental que cuida da qualidade da água na cidade de São Leopoldo, Brasil. Com um mestrado em química, Juliana da Silva Chaves não só admitiu que nunca viu um estudo confirmando o benefício do uso do ingrediente que ela identificou como flúor, como também confessou que o flúor é colocado na água com base na crença de que ajuda a promover saúde bucal. Novamente, a química confirmou que esta afirmação foi passada para ela mas nenhum estudo foi mostrado para conferir a veracidade da mesma. Quando perguntamos sobre os perigos do fluoreto de sódio e outras substâncias na água potável, ela disse que nunca aprendeu nada sobre a toxicidade em cursos universitários ou de formação. De fato, o flúor provoca cárie dentária, câncer bucal e diversos distúrbios neurológicos, além de diminuição da inteligência.
O país está em estágio final na adoção de Cartões de Identificação que possuem um chip de rádio frequência, assim como Scanners de Corpo Inteiro nos aeroportos. Estas duas últimas tecnologias já estão sendo utilizadas ou entrarão em vigor nos próximos 10 anos. No caso dos scanners que emitem radiação, há vários deles em aeroportos nacionais e internacionais. Segundo o jornal Zero Hora do Estado do Rio Grande do Sul, passageiros que embarquem nas cidades de Guarulhos, Rio de Janeiro, Recife e Manaus podem ser selecionados como candidatos para provar um destes scanners Esta medida é rejeitada pelos grupos de vigilância da privacidade até mesmo nos países mais desenvolvidos não só pela radiação que emitem, mas também devido ao fato de que os corpos das pessoas são vistos completamente nus nas imagens que a máquina gera.
De acordo com muitos grupos de direitos civis, o uso de scanners é uma grave violação das leis de privacidade. As imagens geradas a partir dos scanners são salvas no disco rígido e mantidas para posterior utilização na vigilância. Embora as autoridades do Brasil neguem a capacidade dos scanners para fornecer essas imagens, Angelo Gioia, da Polícia Federal no Rio de Janeiro, admitiu que é um método mais invasivo de vigilância. Atualmente, a legislação brasileira permite buscas de pessoas quando há suspeitas fundadas de atividades ilícitas, mas não regulamenta a utilização deste tipo de scanner. Goia acredita que não deve haver limites quando se trata de segurança. O custo de cada scanner corporal é de U$170.000. A tecnologia de digitalização opera com base na utilização de ondas e radiação sobre um corpo para medir a energia refletida, e assim processar uma imagem 3D das ondas milimétricas. Os usuários dos scanners são expostos a ondas eletromagnéticas entre 3 e 30 gigahertz, algo próximo ao que emite um telefone celular. Os promotores dos scanners nos aeroportos sempre citam os enormes benefícios que estes proporcionam na prevenção de riscos de segurança, tais como armas, explosivos, etc. Mas a verdade é que uma revisão normal ou cães farejadores de bombas são tão úteis ou mais precisas. Assim como tem sido feito em outros países, no Brasil, o uso destas tecnologias é apresentada como uma conveniência, para que mais pessoas as recebam e aprovem. Pouco se falou sobre a violação ao direito à privacidade das pessoas e suas propriedades. Além da comodidade, há um outro fator injetado na aprovação dos scanners: Medo. A ameaça do terrorismo é a carta extra sob a manga sempre pronta para ser mostrada no caso das pessoas queixarem-se ou acharem os scanners um inconveniente.
Como é a situação do terrorismo aqui no Brasil? Comparado com outros países como a Irlanda, Israel, Palestina, Paquistão e Grã-Bretanha, a existência de terrorismo é nula. O país nunca sofreu um grande ataque terrorista na história moderna. O mais próximo ao terrorismo são os tiroteios ocasionais entre traficantes e policiais militares em pequenos bairros do Rio ou de São Paulo. Então, por que o Brasil precisa de scanners? A resposta é que não precisa. Como em muitos outros países, a adoção desta tecnologia é sinónimo da perda das liberdades civis, onde os cidadãos são culpados antes de serem provados inocentes. Na verdade, a história mostra que os ataques terroristas mais incríveis foram do tipo bandeira falsa, ou false-flag. Para Gerald Celente, conhecido estudioso das tendências mundiais e fundador do Instituto de Pesquisa e Tendências, 2010 será o ano dos ataques patrocinados pelos governos. ”É o crash de 2010 como o previmos”, diz Celente. ”O colapso da economia global em março de 2009, quando os mercados foram inflados com dinheiro falso.” Celente previu a atual crise, queda das bolsas, agitação civil na Grécia e o colapso da Islândia, Argentina, Portugal, Espanha, bem como a crise nos Estados Unidos e no Reino Unido. ”Quem acredita que esse tipo de coisas como scanners e identificação con chip são benéficos, merece o que recebe.” Gerald Celente alerta as pessoas sobre o que vai acontecer uma vez que estes tipos de políticas estiveren totalmente implementadas. Assista a este clip no minuto 5 com 30 segundos.
Quando se trata do Cartão Nacional de Identificação no Brasil, informações sobre o assunto são muito escassas. A maioria das pessoas aqui visitam escritórios da Polícia Federal em todo o país para renovar suas licenças de motorista ou de identificação e não sabem ou não querem saber sobre a nova tecnologia utilizada nos referidos documentos. Em outros países onde foi implementado, o Cartão de Identidade Nacional é rejeitado pelos cidadãos informados, bem como grupos que apoiam a privacidade, porque contém todas as informações relacionadas ao portador do cartão, número da identidade, endereço físico e número de identificação único que inclui uma grande variedade de informações privadas, tais como contas bancárias, de poupança, local de trabalho, histórico de votação e outras.
No Brasil, o novo Cartão de Identificação Nacional prevê um número de identificação único de acordo com o estado onde a pessoa vive. No sul, as pessoas terão identificação com um número de 10 dígitos exclusivo, em Brasília, sete dígitos, São Paulo, 9 dígitos. A emissão do novo cartão terá início em Outubro de 2010 e estima-se que todos os cidadãos, imigrantes naturalizados e legais farão parte do banco de dados até 2020. De acordo com o especialista em tecnologia RFID Chris Paget, Radio Frequency Technology, do tipo usado em cartões de identidade nacional, tem sido usada há anos em cartões de crédito e verificação. “Houve centenas de milhões de cartões emitidos com RFID. O problema é que as pessoas não sabem que a tecnologia está contida nos cartões e, portanto, eles não fazem nada para protegê-los.” Parece estranho que a tecnologia que é criada para manter-nos seguros, precisa ser protegida. Agora, qualquer pessoa com um leitor de RFID pode encontrar cartões de crédito e cartões de ponto de verificação e obter informações suficientes para cloná-lo e usá-lo em uma transação. Então, por que os países, literalmente, querem contar e ter um controle tão exato dos seus cidadãos? Dra. Katherine Albrecht, fundadora e diretora da organização CASPIAN de Privacidade do Consumidor, considera que há uma pressão enorme para que os governos numerem e identifiquem a todos os seus cidadãos e, no processo, usem a tecnologia criada por mega corporações que estariam, então, no controle de informações pessoais tais como número de identificação, contas bancárias, segurança social, contas de fundos de pensão, números de cartões de crédito e assim por diante. ”Estamos vendo isso na China, onde 1 bilhão de pessoas foram identificadas com cartões de identidade nacionais com dispositivos de rádio freqüência. Eles estão fazendo o mesmo no México, e na India, onde 1,2 bilhões de pessoas também foram submetidas a este processo.”
De acordo com o historiador Daniel Estulin, o uso de cartões de identidade nacional, juntamente com outras tecnologias, é um impulso para a criação de uma sociedade sem dinheiro. ”Não será necessário usar dinheiro, porque você tem o crédito atribuído ao seu número de identificação. O problema é que você não será quem vai determinar se terá ou não créditos a serem colocados no cartão. O governo vai ter esse poder; as empresas donas da tecnología o terão, não os cidadãos “. Estulin, bem como Albrecht reconhecem a existência de bases de dados dos governos para quem procura emprego, crédito e para aqueles no sistema criminal, e alertam que o uso de cartões de identidade nacional vai permitir a criação de um banco de dados mundial, onde todos serão incluídos.
No Brasil, a emissão do Cartão de Identificação Nacional começará como um projeto piloto em cada região. A placa será semelhante a um cartão de crédito, com um chip contendo informações como o CPF ou Cadastro de Pessoa Física, número de registo de eleitores, impressão digital, íris ou uma imagem digitalizada que será aceita pelo sistema denominado AFIS ou de Identificação Automática de Impressões Digitais. Este sistema é reconhecido em todo o mundo e é utilizado pelos governos em todos os cinco continentes. O número resultante será padronizado RG ou Registro Geral. Com esse banco de dados local, regional e nacional, o Brasil será um dos últimos gigantes do planeta a sucumbir ao plano de se submeter a um programa de registro global onde as empresas conhecem cada ser humano, não importando onde eles vivam.